Cientistas tentam desvendar causas do mau desempenho de Marcelo Rosa em Joinville
26/07/2014
WIKKA – Uma comissão multidisciplinar está reunida desde o último domingo no Los Alamos National Lab para avaliar a performance de Marcelo Rosa no GP Joinville. Formada por engenheiros, físicos, ambientalistas, filósofos, médicos, psicólogos e até uma pedagoga e um tarólogo, o grupo se debruça sobre volumosos compêndios, tratados e fórmulas matemáticas para decifrar o que poderia ter causado o desempenho pífio do piloto da Designers Racing. Diversas hipóteses já foram teorizadas.
1) Dilatação do espaço-tempo
Calcada em teorias de Einstein, Lorentz e Stephen Hawking, especula-se que Marcelo Rosa estivesse, naquele sábado, em outra dimensão do espaço-tempo. De fato, o piloto chegou meia hora atrasado na partida para a viagem ao estado vizinho (dilatação do tempo); perdeu-se no caminho para o almoço, percorrendo muitos quilômetros a mais até encontrar o restaurante determinado para o almoço (dilatação do espaço), o que ocasionou novo atraso (dilatação do tempo); terminou a corrida 48 segundos atrás do vencedor (dilatação do tempo).
Alguns cientistas rejeitam essa hipótese, alegando que Marcelo foi um dos últimos a sair do restaurante, mas um dos primeiros a chegar ao kartódromo. Outros, contudo, veem exatamente aí a explicação: a repentina aceleração nesse curto trajeto teria causado a perda da noção de tempo por parte do piloto.
2) Dislexia dos membros inferiores
Para o Dr. Sid Watkins, o piloto pode ter sido acometido de uma rara disfunção pela qual o cérebro envia de modo invertido os impulsos elétricos para as pernas. Segundo essa teoria, Marcelo Rosa estaria apertando mais o pé esquerdo no pedal do que o direito. Uma junta médica, entretanto, realizou uma bateria de testes com o piloto, que teria respondido corretamente aos estímulos direita/esquerda em pelo menos 65% das situações.
3) Inversão dos polos magnéticos da Terra
Os polos magnéticos terrestres sofrem inversão a cada 250 mil anos aproximadamente. De acordo com o físico Marcelo Gleiser, já existem indícios de que o fenômeno está prestes a se repetir, pois dados colhidos por satélites mostram que algumas “ilhas” de polaridade oposta estão crescendo. Uma dessas ilhas teria sido captada no piloto, o que explicaria o fato de ele ter trocado o pé direito pelo esquerdo.
Mãe Dináh, Zé Pelintra e Pai Toninho de Xangô afirmaram que não ocorrerá em 2014 a primeira vitória de Marcelo.