Marcada para este sábado (28) no Kartódromo Arena Itu, a Superfinal da Copa RNK 2020 é aguardada com enorme ansiedade pelos 26 pilotos que se classificaram para a rodada que decide o campeonato. Embora a Copa já tenha definido dois campeões nas fases classificatórias – Andrey Lima no 1º Turno e Jackson Gonçalves no 2º -, a Superfinal define o campeão do ano.
Da mesma forma como nas fases anteriores, a Superfinal é disputada em rodada dupla, mas com três peculiaridades. A primeira são os bônus que os pilotos levam conforme sua classificação nos dois turnos. O maior beneficiado nesse quesito é Andrey Lima, que já vai para a pista com 45 pontos nas luvas. Depois dele, os pilotos com mais bonificação são Fábio Mathoso (42), Everton Tonel (35), Jackson Gonçalves (32) e Claudinha Cardozo (31).
A segunda diferença é que a pontuação da Superfinal é dobrada. Considerando os pontos extras concedidos pela pole position, melhor volta e maior avanço, portanto, serão 108 pontos em jogo, o que abre possibilidades matemáticas para todos os pilotos chegarem ao título, mesmo aqueles que não obtiveram nenhuma bonificação, caso de Rodolpho Bettega, António Keps, Bassám Hajar e Mir Dall’Agnol.
Por fim, diferente das rodadas anteriores, a segunda etapa da Superfinal não tem qualify para a formação do grid. Este é formado na posição inversa à da classificação da primeira bateria e, ainda, com a inversão dos karts entre os pilotos. O vencedor da primeira prova, portanto, larga em último com o kart que terminou em último. Um desafio a mais para quem almeja o título.
Desafio também para todos os pilotos por ser uma pista desconhecida para os errenekazeiros. Depois de anos de inatividade, o Kartódromo de Itu foi remodelado e reinaugurado este ano sob o comando da competente equipe da Alpie Competições, e servirá de palco também para as 24 Horas Rental Kart no próximo dia 12 de dezembro. Para os pilotos do Candy Shop RNK Team, equipe oficial da RNK, a Superfinal também servirá como preparação para a maior competição de rental kart do país.
Além do título máximo, mais quatro troféus estarão na mira em Itu. Para estes, entretanto, o que vale é a soma de todas as 14 etapas do ano – seis em cada turno além das duas da Superfinal. As irmãs Claudia e Karina Cardozo disputam diretamente o troféu de “Mulher do Ano”, com larga vantagem sobre Elvira Cilka, que não disputou o 1º Turno. Ao troféu “Estreante do Ano” concorrem Júnior Cazu e Thiago Vasconcellos. Niltinho Rossoni praticamente garantiu o troféu Super100 (para pilotos com mais de 100 kg). O único piloto que na teoria pode superá-lo é Anderson Rocha; mas, para isso, contudo, teria de vencer não só o adversário na pista, mas correr com lastro para atingir os três dígitos na balança.
Por fim, o prêmio Maneco Combacau para o piloto que mais escalou o pelotão ao longo da temporada. Júnior Cazu lidera o ranking com 22 posições de avanço, seguido de Fábio Mathoso (21) e Karina Cardozo (20).
Em 8 edições da Copa RNK, apenas 5 pilotos conquistaram o campeonato na classificação geral anual: Chico Johnscher (2012 e 2013), Eduardo Johnscher (2014), Andrey Lima (2015 e 2018), Luizinho Brambila (2016 e 2017) e Jackson Gonçalves (2019).
De 2012 até 2015, a Copa RNK foi disputada em turno único, sendo que nas duas primeiras edições ainda havia, além da classificação geral, a divisão entre Leves e Pesados, esta conquistada por Eduardo Johnscher nas duas oportunidades,
Em 2016 e 2017, Luiz Brambila conquistou praticamente tudo, perdendo apenas o 1º turno de 2017 para Andrey Lima. Nos dois últimos anos, a Superfinal fez o jogo virar consagrando dois campeões que não haviam vencido nenhum turno. Em 2018, Andrey Lima ganhou o título depois de perder para Jackson Gonçalves e Daniel Silva nos turnos. E no ano passado, foi a vez de Bruno Rocha e Luiz Brambila vencerem os turnos e assistirem à conquista do Jack na final.
O ronco dos motores e o tremular da bandeira vai contar o final desta história.