Largada do GP Beto Carrero, que abriu o campeonato em 2014.
A Copa RNK está prestes a recomeçar. No dia 24 de janeiro, os pilotos voltam a acelerar para iniciar a busca pelo título da quarta edição do campeonato, no Kartódromo Internacional Beto Carrero.
Seis kartódromos já serviram de palco para as disputas. Além do Kartódromo Internacional Raceland, onde foram realizadas 26 provas, e do Kartódromo de São José dos Pinhais, que abrigou 4 etapas, a RNK também esteve presente uma vez no Kartódromo Internacional Beto Carrero, no Kartódromo Internacional de Joinville, no Kartódromo de Registro e no Marumbi Kart Indoor.
Em 34 etapas disputadas ao longo de três anos – a primeira ocorreu no Raceland em 31 de março de 2012 – um total de 88 pilotos esteve presente no grid, sendo que 47 deles participaram de uma única prova – destes, dez terminaram sua única participação em último lugar e um venceu a única corrida em que competiu.
Mas quem são os mais vitoriosos? Quais são os mais assíduos? Quem conquistou mais poles? E mais pontos? Confira esses e outros números curiosos na história da RNK.
OS MAIS ASSÍDUOS
Eduardo (4) e Chico Johnscher (7): os únicos pilotos que participaram de todas as provas da RNK.
Somente dois pilotos participaram de todas as etapas da RNK: Chico e Eduardo Johnscher. Marjorie Johnscher esteve ausente apenas de uma prova; Carlos Feijão, de duas; Rodolpho Bettega e José Revoredo, de três; e Marcelo Rosa, das quatro primeiras – depois que estreou, participou de todas as provas.
Entre os mais assíduos, estão, ainda, Priscila Driessen (29 provas), Eduardo Bettega (27), Guilherme Szpigiel (27), Rafael Vianna (26), Bruno Vianna (23), Menyr Zaitter (20) e Fabio Knabben (18).
OS MAIS VITORIOSOS
Eduardo Johnscher e Eduardo Bettega: recordistas de vitórias.
Um restrito grupo de quatro pilotos detém 25 vitórias nas 34 provas da história da RNK: Eduardo Johnscher e Eduardo Bettega, com sete vitórias cada, Chico Johnscher, com seis, e Andrey Lima, com cinco.
Os demais vencedores foram Guilherme Szpigiel, Bruno Vianna, Edinho Marques (duas vitórias cada), Fabio Knabben, Rodolpho Betttega e Cezar Zaitter (uma vitória cada), este tendo vencido em sua única aparição, a prova de abertura da 1ª Copa RNK.
OS REIS DO PÓDIO
Eduardo e Chico Johnscher.
Para padronização das estatísticas, uma vez que na primeira temporada não havia premiação e em alguns kartódromos o pódio comporta seis pilotos, consideram-se aqui como pódio as classificações até o 5º lugar.
Fabio Knabben só não sobe ao pódio uma vez a cada 5 corridas.
Isso posto, ninguém subiu mais ao pódio do que Eduardo Johnscher: 25 vezes. Seguem-no Chico Johnscher (23), Eduardo Bettega (16), Fabio Knabben (14), Marcelo Rosa (13), Bruno Vianna (10), Guilherme Szpigiel (9), Andrey Lima (8), Priscila Driessen (7), Rafael Vianna e Menyr Zaitter (ambos com 6).
Percentualmente, porém, o rei do pódio é Fabio Knabben, que chegou entre os cinco primeiros nada menos do que 14 vezes em 18 corridas (77,8% de suas participações), superando Eduardo Johnscher (73,5%), Chico Johnscher (67,6%) e Eduardo Bettega (59,3%). A seguir, nesse quesito, aparecem Andrey Lima (57,1%) e Edinho Marques (50%).
Não foram computados os percentuais de pilotos que não tenham participado de, pelo menos, três provas na RNK.
OS MAIORES PONTUADORES
Eduardo Johnscher: quase 500 pontos em três anos de RNK.
Andrey Lima: mais de 15 pontos por prova.
O maior pontuador na história da RNK é Eduardo Johnscher, que conquistou 498 pontos na carreira, uma média de 14,65 pontos por corrida. O segundo é Chico Johnscher, com 485 pontos (média de 14,26). Em seguida aparecem Eduardo Bettega (368), Marcelo Rosa (358), Rodolpho Bettega (297), José Revoredo (289), Priscila Driessen (287) e Guilherme Szpigiel (278).
Na pontuação média, contudo, o vencedor é Andrey Lima. Por ter participado de apenas 14 provas, o vice-campeão de 2014 é apenas o 14º no ranking de pontos, mas obteve 15,43 pontos por corrida. Ele é seguido de perto por Fabio Knabben, o 10º no ranking, com média de 15,06.
Também aqui foram desconsiderados os pilotos com menos de quatro largadas, bem como se desconsideraram as eventuais pontuações negativas por não comparecimento.
OS MELHORES DESEMPENHOS
Fabio Knabben é o piloto mais consistente da RNK.
A pontuação no campeonato não reflete, obrigatoriamente, o melhor desempenho na pista. Bônus por participação, pole position, vitória, etc., bem como a pontuação variável em função do número de competidores, dificultam a comparação de resultados em condições diferentes.
Desenvolveu-se, então, um ranking baseado na classificação média dos pilotos que participaram de, ao menos, três provas.
Fabio Knabben, graças à sua regularidade, mesmo tendo vencido só uma vez, é o piloto de melhor desempenho, cruzando a linha de chegada, em média, na posição 4,67. Em seguida aparecem Andrey Lima (4,71), Eduardo Johnscher (4,76), Chico Johnscher (5,06), Eduardo Bettega (5,41) e Marcelo Rosa (6,57).
ALGUNS VENCERAM NA ESTREIA. OUTROS…
Phellip Carvalho (3), Marjorie Johnscher (4), Menyr Zaitter (13), Carlos Feijão (12) e Marcelo Rosa (16): 1ª vitória em 2015?
Cezar Zaitter, Eduardo Bettega e Edinho Marques venceram suas provas de estreia na RNK. Zaitter ganhou e nunca mais correu. Bettega, por sua vez, se acostumou e se tornou o mais vitorioso na história da RNK.
Bruno Vianna venceu na sua segunda participação. Rodolpho Bettega, Fabio Knabben e Andrey Lima venceram na quarta.
Chicou Johnscher demorou oito corridas para vencer, mas ninguém esperou mais que Eduardo Johnscher e Guilherme Szpigiel para sentir o gostinho da vitória: foram nada menos que 10 provas.
Quem poderá quebrar esse “recorde” em 2015? Carlos Feijão, Marcelo Rosa, José Revoredo, Priscila Driessen, Menyr Zaitter, Marjorie Johnscher, Phellip Carvalho e Rafael Vianna são alguns candidatos.
REI(S) DA POLE
Chico Johnscher (7) obteve a pole em 42% das tentativas.
Chico Johnscher é, disparado, o rei da pole, conquistando-a em 10 das 24 vezes em que esteve em disputa. Depois dele, a melhor marca é de Eduardo Bettega, com quatro poles, sendo que numa delas acabou privado de largar na frente: um erro de cronometragem no GP Beto Carrero colocou Pedro Barboza no seu lugar. Edinho Marques foi pole em três oportunidades.
Oito pilotos completam o time dos pilotos que conquistaram uma pole na carreira: Felipe Borba, Andrey Lima, Fabio Knabben, Bruno Vianna, Guilherme Szpigiel, Gustavo Holtz, Marcelo Rosa e Eduardo Johnscher – este, na prova de abertura da RNK, em 2012. Depois disso, nunca mais o campeão geral de 2014 e bicampeão da Classe B em 2012/13 soube o que é largar na frente.
Curiosamente, a RNK também tem uma “rainha da pole”: Marjorie Johnscher largou em 1º cinco vezes, mas por conta do grid invertido que vigorou nas provas do Raceland em 2014. Em 2015, a disputa pela pole estará de volta em todas as etapas.
FAST LAPS
Chico Johnscher também é o recordista de voltas mais rápidas.
Chico Johnscher é também o recordista de voltas mais rápidas na RNK, obtendo seis delas. A seguir vêm Eduardo Johnscher e Bruno Vianna com quatro e Fabio Knabben com três. Eduardo Bettega, Priscila Driessen, Guilherme Szpigiel, Andrey Lima e Carlos Feijão fizeram a melhor volta da prova duas vezes.
REI DA CHUVA
Eduardo Johnscher, o “rei da chuva”, recebe a bandeirada na sua primeira vitória.
A chuva “brindou” os pilotos em oito das 34 etapas disputadas em três anos. Eduardo Johnscher recebeu a alcunha de “rei da chuva” ao vencer cinco vezes nessas condições. Chico Johnscher ganhou duas vezes e Andrey Lima, uma.
O MAIOR GRID
Largada do GP Aniversário de Curitiba, em 2014: 20 karts no grid.
Embora a média de participantes por prova tenha sofrido pouca variação – foram 16,71 pilotos por etapa nas três edições –, uma queda sensível no grid foi registrada ao longo do tempo. Em 2012, a média foi de 17,0 karts por prova; em 2013, 16,83; e em 2014, 16,33.
O maior grid foi o da primeira prova da história, em 31 de março de 2012, com 21 karts. O menor, de somente 12 karts, também foi registrado em 2012, na 8ª etapa, disputada em 13 de outubro, coincidindo com um feriadão.
PARTICIPAÇÃO FEMININA
Marjorie Johnscher só se ausentou uma vez em 3 anos.
Todas as 34 provas da história da RNK tiveram pelo menos uma mulher no grid. Dentre os 88 pilotos que já alinharam no grid, entretanto, somente 11 são do sexo feminino. E somente duas delas são assíduas: Marjorie Johnscher, com 33 largadas, e Priscila Driessen, com 29.
Priscila Driessen, vice-campeã da classe A em 2012.
Solange Bacilla (3 corridas), Stéfanie Prestini (2 corridas), Mariana Bogus, Paula Cordeiro, Leonara Vieira, Ana Havryluk, Ana Luisa Lage, Julia Farabolini e Micheli Zanetti (uma corrida cada) completam o time feminino, que representa, em média, apenas 13% do grid.
A inferioridade feminina se manifesta também nos resultados. Em 13 (38,2%) das 34 provas disputadas elas chegaram em último lugar.
AS MELHORES EQUIPES
Designers Racing.
Designers Racing e Johnscher Racing brigam pela marca de melhor equipe da RNK. Com um título cada, a primeira conquistou a maior soma de pontos nas duas temporadas em que o campeonato foi disputado (290,17 pontos contra 274), enquanto a segunda obteve o maior número de vitórias (10 x 3).
Johnscher Racing
Em seguida no ranking aparecem a Vianna Bros., com 196,5 pontos e uma vitória, a βH Driessen, com 193,5 pontos e quatro vitórias, e a SNA (185,47 pontos e cinco vitórias).
Caso se considerem os resultados de seus pilotos em 2012, quando o Desafio por Equipes ainda não havia sido criado, a Johnscher Racing ostenta 13 vitórias, contra 8 da βH Driessen, 5 da SNA, 3 da Designers Racing e 2 da Vianna Bros.
