10. E a pista mudou no meio da corrida
Na 8ª etapa da 1ª Copa RNK, em 2012, uma chuva fina deixou a pista um sabão no meio da prova, provocando um festival de rodadas. Repentinamente, os pilotos foram surpreendidos pelos fiscais bloqueando com cones alguns trechos da pista, eliminando a segunda perna do miolo e as duas chicanes. E a corrida continuou como se nada tivesse acontecido.
9. Faltou kart para os pilotos
Mais uma do GP Beto Carrero. Dezoito pilotos estavam inscritos para a estreia da RNK fora de Cuiritiba. Mais dois compareceram sem se inscrever e tudo indicava grid cheio na abertura da temporada de 2014, quando os responsáveis pelo circuito informaram que só havia 15 karts disponíveis. Conseguiram aprontar mais dois de forma improvisada e graças à inesperada ausência de Menyr Zaitter e André Lemos só um piloto acabou sem kart para andar. Menos mal que não estava inscrito…
8. Pilotos são desclassificados por desrespeitar bandeira vermelha – e depois, reclassificados
Quatro karts cruzaram juntos a bandeirada da 4ª etapa da Copa RNK 2013. Priscila Driessen e Phellip Carvalho, prestes e levar uma volta dos líderes, Chico Johnscher e Bruno Vianna. O bandeirinha mostrou bandeira branca para os quase retardatários, que deveriam completar a volta, mas, ao dar a quadriculada aos líderes, estes já haviam cruzado sem vê-la. Sem saber que a corrida havia acabado, não obedeceram à bandeira vermelha para entrar no box e completaram mais uma volta, sendo por isso desclassificados. Rodolpho Bettega, que cruzara logo atrás, testemunhou em favor dos vencedores e a desclassificação foi revogada.
7. Punição vira prêmio
No GP Conde Drácula, 11ª etapa da RNK 2014, Menyr Zaitter fez a melhor volta com o surpreendente tempo de 58 segundos. Cortando caminho, é claro – o piloto passou reto na entrada do miolo, ganhando cerca de 15 segundos com a “manobra”. Alguém “dedurou”, e Padilha, o Diretor de Prova, resolveu aplicar uma punição de 10 segundos ao piloto, que ainda ficou no lucro. Curioso é que Zaitter já havia empregado o mesmo expediente no GP Woodstock…
6. Os lastros de Chico Johnscher
No encerramento da 1ª Copa RNK, Chico Johnscher quis provar que não estava na frente só por ser leve e resolveu improvisar um lastro com 16 kg de chumbos de tarrafa presos com silver tape nas pernas, nos ombros e no tórax. Só que, ainda antes da largada, os pesos começaram a se desprender dentro do macacão. Visivelmente desconfortável, ninguém entendia por que o piloto estava tão esquisito, quieto e com dificuldade para andar, já que não havia dito nada a ninguém. No final da corrida, em que terminou em 3º depois de muita chuva, ele explicou: “meus pesos foram literalmente pro saco”.
5. Pilotos correm de bermuda
Mais uma do GP Beto Carrero, embora nem dê pra responsabilizar a organização, já que a informação consta do site do kartódromo. Diversos pilotos correram de bermuda e camiseta porque o kartódromo não fornece macacão. Mas, convenhamos, não deveria ser permitida a largada sem o equipamento. Puro amadorismo.
4. Cronometragem atrapalhada no Raceland
Os três primeiros no grid da 7ª etapa da RNK 2012 – Eduardo Johnscher, Rafael Vianna e Chico Johnscher – marcaram tempos na casa dos 50 segundos, o que é evidentemente impossível. Eles passaram reto na entrada do miolo, cortaram caminho, abortaram a volta, mas a cronometragem considerou válida. Como os pilotos só têm acesso aos tempos depois da corrida, só ficaram sabendo depois. Eduardo Bettega, 4º tempo, inexplicavelmente foi jogado para o fundo do grid, mas depois foi agraciado com a melhor volta da prova, com o espantoso tempo de 44,601s, a uma média de 100,894 km/h… As trapalhadas se estenderam à corrida. Eduardo Johnscher também passou reto na entrada do miolo durante a prova e, recebendo ordens para devolver as posições. Mesmo assim foi punido com uma volta no final, que lhe foi devolvida depois de apresentar recurso. Devido a tantos problemas, não foi aplicada a bonificação pela pole nem pela melhor volta.
3. Kamikazes invadem prova da RNK
Nessa mesma prova, como três dos 17 inscritos não compareceram, os “responsáveis” pelo Raceland incluíram dois pilotos de fora no grid. Verdadeiros “kamikazes”, atropelavam quem encontravam pela frente, provocando vários acidentes. O mais grave deles envolveu Edinho Marques no “S” da reta dos boxes. O piloto, que disputava as primeiras posições, teve de abandonar. Alguma punição para o maluco que tirou Edinho da corrida? Nenhuma.
2. Troca de sensores no GP Beto Carrero
Os mecânicos do kartódromo corriam pra lá e pra cá instalando, retirando e recolocando os sensores de cronometragem nos karts antes da largada. Tudo, porém, parecia rotineiro. Até a surpreendente pole position de Pedro Barbosa não chamou muito a atenção. No final, Eduardo Bettega, que largara numa modesta 10ª posição, foi o vencedor. Quando a planilha de resultados foi entregue, contudo, a surpresa: Pedro Barbosa em 1º lugar, embora na pista tivesse chegado em 9º, e ainda contemplado com a melhor volta da prova.
Foi só depois de muita discussão que se entendeu o que houve. Os sensores dos seus karts estavam trocados. O mesmo havia acontecido, também, entre Phellip Carvalho e José Revoredo.
1. Corrida em 3 baterias distorce resultado
O regulamento da 1ª Copa RNK previa que, se o número de inscritos fosse superior ao limite comportado pelo kartódromo, os competidores seriam divididos em duas ou mais baterias, consolidando-se o resultado em função do número de voltas e tempo total de prova, de modo a se obter uma classificação única. Foi o que aconteceu na segunda etapa, marcada para São José dos Pinhais, que acabou remanejada para o Marumbi Kart Indoor devido à chuva. Os vinte participantes foram divididos em três baterias.
O resultado final acabou causando estranheza, pois vários pilotos mais lentos da última bateria acabaram na frente de outros mais rápidos da primeira. Foi só muitos meses depois que se descobriu que o tempo total de prova incluía o qualify e o tempo para formação do grid, o que tornaria impossível consolidar os tempos das três baterias. Tarde demais…