Ranking Copa RNK 12 Anos

24/02/2024 – Redação

Em 2024, a Copa RNK vai para a sua 13ª edição. Em 12 anos de existência, totalizou 158 provas, 340 baterias e 371 participantes, dos quais 78 correram uma única prova. Um total de 101 pilotos subiu ao topo do pódio. Títulos, entretanto, ficaram restritos a um pequeno número de felizardos. Apenas 10 conquistaram algum campeonato, seja anual ou turno. E somente quatro estiveram presentes em todas as 12 edições da Copa RNK.

Dentre tantos pilotos, quais são os melhores em toda a história da RNK? Quem já deixou seu nome registrado nas memórias do campeonato? Este Ranking revela agora os maiores nomes dessa jornada, seguindo critérios técnicos rigorosos e precisos, que atribuem pontuação conforme resultados obtidos ao longo de todas as etapas e campeonatos. Cada título anual vale 40 pontos, enquanto os turnos valem 30 pontos. Pontuam no Ranking os 20 primeiros em cada campeonato. A classificação por classes, existente apenas em 2012 e 2013, vale 20 pontos e pontuam os 10 primeiros. Vitórias também valem 20 pontos, enquanto o 2º lugar conta 12 e o 3º, 8 pontos. Poles, voltas rápidas e pódios somam 5 pontos. Percentuais de vitórias e pódios também são contabilizados. Para ingressar no Ranking, portanto, os pilotos precisam ter pelo menos um resultado entre os cinco primeiros, ou ter terminado entre os 20 primeiros em algum campeonato ou turno, ou ainda ter feito ao menos uma pole ou melhor volta.

Com atualização anual ao fim de cada temporada, 228 pilotos apresentam índice para inclusão no Ranking – eram 201 no ranking anterior. Confira o currículo dos Top 50 – cinco nomes deixaram a lista e deram lugar a novos ocupantes – e a relação dos 100 mais da história da Copa RNK.

1. Luiz Brambila – 1913 pontos

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88103312826266037,5068,181

Luizinho Brambila é o maior recordista da Copa RNK, com oito títulos, 33 vitórias, 26 poles e 26 fast laps em 88 provas disputadas. Estreou de forma discreta numa prova com chuva – o GP Woodstock, no Raceland em 16/08/2014 – terminando em 8º lugar, quase uma volta atrás do vencedor, Chico Johnscher. A primeira vitória, contudo, veio já na sua participação seguinte, numa das três baterias da polêmica abertura do campeonato de 2015 no Kartódromo Beto Carrero – faltaram karts para todos os inscritos. Naquele ano, Brambila ainda venceria mais duas vezes e entrava na briga pelo título, mas acabou não participando das últimas quatro provas.

Em 2016, no entanto, o piloto se consolidou definitivamente como uma das maiores estrelas da RNK, vencendo quatro etapas e conquistando os dois turnos e o título anual. Em 2017, mais seis vitórias, o 1º turno e o bicampeonato anual. O sucesso no rental kart abriu as portas para Luizinho alçar voos mais altos na categoria Turismo 1.600, e a RNK ficou em segundo plano em 2018, e mesmo as suas quatro vitórias naquele ano não foram suficientes para brigar pelo título. Ainda assim, ao final da temporada, recebeu o Prêmio Maneco Combacau, destinado ao piloto que mais ganha posições em relação ao grid de largada somadas todas as etapas do campeonato.

Em 2019, Luizinho conseguiu conciliar os calendários e chegou à decisão do 1º turno, em Interlagos, como líder e favorito, apesar de uma desclassificação polêmica pela perda do escapamento na primeira etapa; mas a quebra do motor na última volta, quando liderava a prova, roubou-lhe o título, que recuperaria no 2º turno. Na Superfinal daquele ano, foi 3º.

Em 2020 e 2021, participou apenas esporadicamente, o que não o impediu de adicionar ao seu cartel mais 5 vitórias em 8 provas disputadas naqueles dois anos. Em 2022, ausente do 1º turno, voltou no 2º para conquistar o título de forma arrebatadora vencendo 5 das 6 etapas. Em 2023, com mais 3 vitórias, foi o campeão do 1º turno, mas a ausência em uma rodada e alguns problemas mecânicos renegaram-no a um mau resultado no 2º turno. Na Superfinal, em Paulínia, porém, se recuperou e chegou ao vice-campeonato.

Inegavelmente um dos maiores talentos que já desfilou na RNK, subiu ao pódio em mais de dois terços das 88 provas que correu e venceu quase 40% delas.  

 2. Andrey Lima – 1703 pontos

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Com 94 participações, Andrey Lima é um dos pilotos mais antigos e mais vitoriosos da Copa RNK. Estreou na antepenúltima etapa da 2ª Copa RNK, em 12/10/2013 no Raceland, com um 2º lugar. A primeira vitória veio em sua quarta corrida, no GP Garibaldis e Sacis, também no Raceland, em 22/02/2014, debaixo de chuva, depois de largar na 20ª e última posição. Naquele ano, Andrey mostrava que seria um dos grandes nomes da RNK, vencendo cinco provas e ganhando a alcunha de “Japa Voador”. Vice-campeão da temporada, só perdeu o campeonato porque não participou da primeira etapa.

O primeiro título, contudo, viria em 2015, com mais três vitórias e pódio em todas as etapas. Em 2016, por questões particulares, participou de apenas 4 provas, ficando fora da disputa, mas voltaria em 2017 para conquistar o 1º turno, ausentando-se novamente em algumas etapas do 2º turno. Entre o final de 2014 e 2017, enfileirou 25 pódios consecutivos, um recorde na Copa. Em 2018 foi bicampeão, em emocionante disputa na Superfinal, em Interlagos, depois de obter o vice no 1º turno e o 3º lugar no 2º turno.

Em 2019, teve seu pior desempenho, com apenas uma vitória. Em 2020, foi campeão do 1º turno e 3º colocado no 2º turno, chegando à Superfinal, em Itu, como favorito por ter o maior número de pontos de bonificação dentre todos os participantes. No entanto, perdeu o título para Fábio Mathoso, ficando com o vice-campeonato. Em 2021, foi 3º lugar nos dois turnos e, novamente, vice-campeão anual.

Devido a questões de foro íntimo, deixou de competir após a 1ª rodada de 2022, no Kart Park, onde obteve o 7º lugar em sua última participação na Copa RNK.

Segundo maior vencedor da RNK, com 21 vitórias, 15 poles e 13 voltas rápidas, e segundo piloto com mais pódios (69), Andrey é um dos pilotos de mais alto desempenho percentual, terminando 73,4% das vezes no pódio e vencendo 22,34% das corridas que disputou.   

3. Eduardo Johnscher – 1527 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
15612147251010738,9746,153

Um dos fundadores e organizadores da Copa RNK, Eduardo Johnscher só deixou de participar – devido à pandemia da covid-19 – de uma rodada dupla, em Joinville (16/05/2020). Foi o autor da primeira pole do campeonato, no lançamento da Copa RNK, no Raceland (31/03/2012), terminando a prova em 2º depois de rodar três vezes. Nas duas primeiras temporadas, foi vice-campeão geral e bicampeão na classe B (acima de 80 kg), obtendo sua primeira vitória, na chuva, na última etapa da I Copa RNK, no Raceland, em 08/12/2012. Em 2014, foi o campeão e, nesta primeira fase da Copa, notabilizou-se pela habilidade na chuva, obtendo cinco de suas sete vitórias, até então, no piso molhado.

Piloto bastante regular e consistente, subiu ao pódio em quase metade das 156 provas que disputou – é o piloto com o maior número de pódios – e poucas vezes deixou de figurar entre os 10 primeiros do campeonato. Foi 3º colocado no 1º turno de 2016, 4º no 1º turno de 2019, 5º no 2º turno de 2019 e, na classificação geral anual, terminou em 4º lugar em 2015, 6º em 2016, 7º em 2017, 4º em 2018, 7º em 2019, 9º em 2020, 6º em 2021, 4º em 2022 e 20º em 2023, seu pior resultado histórico.

Com 14 vitórias no currículo – apenas em 2018, 2020 e 2023 não subiu ao lugar mais alto do pódio nenhuma vez –, Eduardo é o 4º piloto que mais venceu na história da Copa. Foi, em 2016, o segundo ganhador do Prêmio Maneco Combacau, instituído no ano anterior para o piloto que mais ganha posições somadas todas as etapas do campeonato. Também foi o protagonista do acidente mais espetacular da RNK, quando capotou seu kart no final da grande reta do Kartódromo de São José dos Pinhais, na penúltima etapa da II Copa RNK, em 09/11/ 2013.

É dono, ainda, da vitória mais apertada da RNK, ao superar o 2º colocado Alex Junior Mota por ínfimos 4 milésimos de segundo numa das baterias da Superfinal de 2022, em Aldeia da Serra, sua vitória mais recente.

4. Chico Johnscher – 1279 pontos

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15812101312159626,3339,244

Também fundador e organizador da Copa RNK, Chico Johnscher é o único piloto com participação em todas as 158 provas do campeonato. Na primeira delas – em 31/03/2012, no Raceland – largou na primeira fila ao lado do companheiro de equipe Eduardo Johnscher, mas um toque na entrada do miolo fez escapar a corrente do kart logo na primeira volta, fazendo-o cair para último. O problema se repetiria e ele terminou apenas em 17º nessa estreia desastrosa. A primeira vitória viria somente na 8ª etapa, também no Raceland, em 13/10/2012, debaixo de chuva. Depois de vencer mais uma vez naquele ano em São José dos Pinhais, Chico conquistou o título geral e da classe A (até 80 kg), feito que repetiria com uma prova de antecedência em 2013. Ao vencer em São José dos Pinhais em 09/11/ 2013, o piloto garantia matematicamente o bicampeonato. Aquela vitória ainda lhe renderia a alcunha de “Rei de São José”, com três vitórias e um 2º lugar nas quatro etapas desenvolvidas naquele circuito até então.

Em 2014, apesar das duas vitórias, foi apenas o 4º colocado no final do certame, o mais equilibrado da época. Em 2015, terminou em 5º e, em 2016, foi 5º e 3º nos turnos semestrais e conquistou o vice-campeonato anual na Superfinal em Interlagos, superando Rafael Demmer nos critérios de desempate. Em 2017, depois de um péssimo 1º turno, recuperou-se no 2º terminando o turno em 5º e a temporada anual em 3º, mais uma vez graças aos critérios de desempate – agora, uma volta rápida obtida numa das baterias da Superfinal em Interlagos.

O ano de 2018 foi o primeiro em que Chico não venceu nenhuma prova, terminando a temporada em 10º lugar, mas 2019 seria ainda pior – 21º lugar.  Em 2020, obteve sua última vitória na Copa, no Kartódromo dos Ingleses em 14/03/2020, dia em que completava 63 anos, e voltou a figurar no top 10 do campeonato, terminando em 6º lugar. Em 2021, foi apenas o 18º, em 2022, o 17º, e em 2023, o 22º, a pior classificação final da carreira. Sétimo piloto com mais vitórias (10) na história do campeonato, é o 3º piloto que mais subiu ao pódio (62 vezes) e o 2º com mais poles (15) na RNK.    

5. Jackson Gonçalves – 1237 pontos

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7161811411124625,3564,795

Em 2023, Jackson Gonçalves decidiu priorizar o kart pro, o que não o impediu de participar de seis provas e consolidar seus números invejáveis em seis anos de RNK: 5 títulos, 18 vitórias, 11 pole positions e 12 fast laps, com quase dois terços de frequência no pódio e aproximadamente uma vitória a cada quatro corridas. Estreou com um 5º lugar no GP de Irati (10/03/2018), vencendo na sequência a segunda etapa da rodada dupla que abriu a temporada daquele ano, em que se sagraria campeão do 1º turno. Depois de mais duas vitórias no ano de estreia, Jack acabou abandonando o campeonato e nem chegou a participar da Superfinal.

Voltou em 2019 e, a partir daí, não se ausentou de mais nenhuma prova até o final de 2022 e raras foram as vezes em que não disputou o título. Naquele ano, foi 5º lugar no 1º turno – um dos mais equilibrados da história – a apenas cinco pontos do campeão, Bruno Rocha. No 2º turno, chegou à última etapa em Guarapuava na ponta, mas foi traído pelo equipamento e perdeu o título para Luizinho Brambila, ficando com o vice, mas conquistou o título anual na Superfinal realizada no Kartódromo Granja Viana, depois de mais uma vitória e um 4º lugar.

O 1º turno de 2020 foi o de pior retrospecto: apenas dois pódios (um 3º e um 5º lugar) e a 16ª posição na tábua de classificação. Jack, entretanto, daria a volta por cima no 2º turno, com três vitórias e o título, além do 4º lugar na classificação anual.

Em 2021, Jack iniciou o campeonato de forma avassaladora, com 4 vitórias seguidas. Conquistou os dois turnos, mas se engana quem pensa que foi fácil. Teve em Pablo Margeon um adversário à altura, com o título definido apenas na última etapa de cada semestre. A pontuação obtida nas duas primeiras fases credenciava-o ao favoritismo na Superfinal, disputada em Guaratinguetá, condição que manteve após o 3º lugar na primeira prova. Os quatro pontos que levava de vantagem para a bateria final, contudo, de nada adiantaram após uma decepcionante 16ª posição que o deixou em 4º lugar na classificação final.

Em 2022, alternou bons e maus momentos – que incluíram uma desclassificação por atitude antidesportiva – e, depois de uma vitória e 7 pódios, foi 4º no 1º turno, 8º no 2º e 3º na classificação final. Conquistou, também, o prêmio Maneco Combacau nesse ano. Em 2023, sem participar de nenhum dos turnos em sua totalidade, foi apenas 19º no 2º turno e não se classificou para a Superfinal.

6. Fábio Mathoso – 1164 pontos

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Fábio Mathoso estreou com um 4º lugar na 2ª rodada da 7ª Copa RNK no Kartódromo Granja Viana, em 12/05/2018, e obteve sua primeira vitória em sua nona prova, em Balneário Camboriú (17/11/2018). No ano de estreia, já cravou três poles, três voltas rápidas e foi vice-campeão do 2º turno, terminando a temporada em 12º lugar depois da Superfinal em Interlagos.

Em 2019, não venceu nenhuma vez e, com desempenho bastante irregular, foi apenas 19º e 30º nos dois turnos. Mesmo assim, classificou-se por índice técnico para a Superfinal, na Granja Viana, onde se recuperou, obtendo o 2º lugar numa das provas e terminando o ano em 8º lugar.

Nas temporadas de 2020 e 2021, teve performances bem parecidas: duas vitórias em cada uma, o título anual após a Superfinal – em Itu, debaixo de muita chuva, e Guaratinguetá – mesmo sem vencer nenhuma das baterias e sem vencer nenhum dos turnos – foi 3º e 2º em 2020, 4º e 5º em 2021. Também levou o Prêmio Maneco Combacau nesses dois anos.

Em 2022, venceu seis provas, metade de toda a carreira na Copa, e foi campeão do 1º turno, 3º lugar no 2º e vice-campeão geral. Em 2023, porém, Mathoso não repetiu os desempenhos recentes. No 1º turno, apesar de ter vencido uma vez, não passou do 15º lugar na classificação. No 2º turno, sem participar da rodada final no Beto Carrero, fez apenas um pódio e não se classificou para a Superfinal.

Em seis temporadas, soma 12 vitórias, 14 poles, 12 fast laps e 44 pódios em 75 provas disputadas.  

7. Tido Olmedo – 924 pontos

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7478613674310,8158,117

Oracildo Olmedo, o Tido, iniciou sua trajetória na RNK em 11/03/2017 no GP de Indaial, estreando com um 2º lugar. Venceu pela primeira vez na sua terceira participação, em Joinville (08/04/2017), debaixo de forte chuva e, com cinco pódios nas seis etapas do 1º turno, foi o 3º colocado na pontuação.

Ausente no 2º semestre daquele ano, Tido voltou em 2018 para ser novamente o 3º no 1º turno e 7º no 2º, vencendo uma prova em cada semestre, e conquistar o vice-campeonato anual. Sempre muito regular e preciso, raramente Tido fica de fora da disputa pelas primeiras posições e, em 2019, obteve mais duas vitórias e inverteu sua classificação nos turnos, terminando em 7º e 3º. Novamente chegou à Superfinal entre os primeiros, terminando a temporada em 4º lugar.

Depois de mais um hiato no 1º semestre de 2020, retornou no 2º turno e, sem vencer nenhuma vez, foi o 9º colocado. Ainda assim, com menos pontos de bônus que 13 de seus adversários para a Superfinal, em Itu, Tido se recuperou na chuva e encerrou o ano em 5º lugar. Em 2021, a dificuldade em conciliar datas obrigou-o a abrir mão de uma rodada em cada turno, e mesmo com uma vitória em cada um deles, foi apenas 25º, 11º e 9º lugar, respectivamente, no 1º turno, 2º turno e classificação final.

Em 2022, com uma vitória e nove pódios, foi o 5º colocado na classificação final, depois de terminar os turnos em 6º e 5º lugar. Em 2023, foi apenas uma vez ao pódio no 1º turno, mas ainda assim classificou-se em 9º lugar para a Superfinal, da qual não participou. Abandonou o campeonato após a primeira rodada do 2º turno, em Joinville, depois de um 9º lugar.

Com 8 vitórias, 6 poles, 7 fast laps e 43 pódios em 74 provas, Tido Olmedo tem um dos melhores aproveitamentos percentuais em termos de resultados, figurando no pódio em quase 60% das provas. 

8. Bruno Rocha – 751 pontos

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4561154363024,4466,678

Bruno Muxfeldt Rocha surgiu na RNK de forma discreta em 2016, estreando com um 6º lugar no Kartódromo de São José dos Pinhais (19/03/2016), em uma bateria com 10 pilotos. Naquele ano, participou apenas de mais duas provas avulsas, sem resultados expressivos. A primeira vitória – acompanhada de pole e melhor volta – veio na temporada seguinte, em sua sétima participação, no GP Thierry Neuville, também em São José dos Pinhais (10/06/2017), na última prova do 1º turno, que Bruno finalizou em 7º lugar. A partir dali, passou a correr regularmente na Copa RNK e frequentar assiduamente o pódio, atingindo-o em 2/3 das oportunidades, um dos índices mais altos da Copa. Venceu mais uma vez no 2º turno, que terminou em 3º lugar – perdeu o vice para Rafael Demmer nos critérios de desempate –, e outra na Superfinal em Interlagos, o que lhe garantiu o vice-campeonato naquele ano.

Em 2018, apesar de mais uma vitória em cada turno, foi apenas o 10º lugar no 1º e o 16º no 2º turno, quando ficou de fora de duas provas. Na Superfinal, em Interlagos, Bruno protagonizou uma das cenas mais cômicas da história, quando disputava as primeiras posições. Ao baixar a cabeça para melhorar a aerodinâmica, acabou tocando no botão que corta a ignição, localizado na direção. Voltando à prova sem chances, optou por abandonar para largar na frente com o grid invertido na bateria seguinte. Venceu com facilidade e terminou o campeonato em 8º lugar.

O ano de 2019 foi o seu melhor na história da Copa, com 5 vitórias na temporada, e poderia ter sido ainda melhor. Venceu o 1º turno e era o líder disparado no 2º, mas compromissos pessoais o impediram de participar da última rodada. Mesmo assim, terminou em 4º lugar e foi o piloto que mais bônus levou para a Superfinal, fechando o ano como vice-campeão e faturando o Prêmio Maneco Combacau.

Encerrou sua participação na RNK com quatro pódios no 1º turno de 2020, terminando em 8º lugar apesar de não ter participado de duas provas. Depois disso, em 2023, participou da rodada de abertura no Beto Carrero, obtendo mais um pódio (5º lugar) e um 13º lugar. Em 44 provas disputadas, venceu 11 provas – seis delas na chuva –, foi ao pódio 30 vezes, fez 3 poles e 6 voltas mais rápidas.

9. Anderson Vieira – 750 pontos

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Durante cerca de um ano e meio, Anderson Vieira foi quase que mero figurante na Copa RNK. Estreou em 11/03/2017, em Indaial, com modestos 12º e 14º lugares na rodada dupla que abriu a temporada daquele ano. Obteve o primeiro pódio (P3) em São José dos Pinhais (10/06/2017) e, a partir do segundo semestre de 2018, passou a frequentar com regularidade o pódio, até finalmente vencer pela primeira vez depois de 23 corridas, em Balneário Camboriú, na última etapa do 2º turno (17/11 /2018). Nessas duas primeiras temporadas, não foi além do 14º (2017) e 15º (2018) lugar.

A ascensão do piloto se confirmou em 2019, quando obteve seus melhores resultados. Foi vice-campeão no 1º turno, 7º colocado no 2º e 6º lugar na classificação final. Em 2020, foi respectivamente 12º, 7º e 8º; em 2021, 21º no 1º turno, 6º no 2º e não participou da Superfinal. Venceu uma prova em cada uma daquelas três temporadas.

Em 2022, priorizou outras competições, participando apenas da primeira rodada, em S. J. dos Pinhais, onde obteve dois pódios (P2 e P4). Em 2023, retornou pra valer à RNK embora tenha ficado de fora da decisão do 1º turno, vencendo três vezes na temporada. Terminou o 2º turno em 7º lugar e foi o 9º colocado na classificação anual.

Em 77 provas disputadas, obteve 7 vitórias, 3 poles, 7 voltas mais rápidas e subiu ao pódio em mais da metade das corridas de que participou.

10. Everton Tonel – 720 pontos

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846411885314,7636,9010

Abnegado, Everton Tonel participou de todas as provas desde que estreou, no GP de Irati, em 10 de março, na abertura da Copa RNK 2018. E na estreia, já subiu ao pódio com um 3º lugar. A primeira vitória viria no mesmo ano, em 17 de novembro, no Speedway, em Balneário Camboriú. Terminou o 1º turno em 11º lugar, o 2º turno em 6º e, após o 3º lugar em uma das baterias da Superfinal, fechou o ano em 5º na classificação final.

Em 2019 teve seu pior desempenho. Sem vencer nenhuma vez e com apenas três pódios, teve os piores resultados: 16º, 17º e 15º lugar, respectivamente, nos turnos e classificação anual. Em 2020, também sem vencer, foi ao pódio cinco vezes e terminou, respectivamente, em 6º, 5º e 7º lugar. Em 2021, venceu duas vezes, uma delas na Superfinal em Guaratinguetá, em 4 de dezembro, vitória herdada de Bruno Tarachuka, que foi penalizado por falta de peso, fechando a temporada em 5º lugar depois de ter ficado em 12º e 9º nos turnos.

Em 2022, mais um ano sem vitória, mas foi 7 vezes ao pódio, terminando a temporada em 11º lugar, depois do 7º lugar no 1º turno e 19º no 2º. Em 2023, voltou a vencer, desta vez na chuva, em Joinville. Classificou-se em 20º lugar no 1º turno, em 10º no 2º e em 11º na pontuação final. Em 84 provas disputadas nessas seis temporadas, obteve 4 vitórias, 8 poles, 5 fast laps e 31 pódios.

11. Cazu – 660 pontos

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524855752415,3846,1518

Elói Santana Jr., o Cazu, é um dos pilotos com maior ascensão na história recente da Copa RNK. Bicampeão nas duas últimas temporadas, Cazu estreou de forma discreta em 14 de março de 2020, no Kartódromo dos Ingleses, chegando em 11º lugar. Apesar dos resultados inexpressivos – apenas dois pódios em P4 e P5, 25º lugar no 1º turno, 15º no 2º e 24º na classificação final –, foi o Estreante do Ano, numa temporada marcada por poucos pilotos novos no campeonato em virtude da pandemia da covid-19.

No ano seguinte, obteve sua primeira vitória, na última rodada da fase classificatória, no GP Alceu Colnaghi, em 6 de novembro no Kart Park. A evolução como piloto já se fez perceber no resultado do 1º turno, quando foi 11º colocado. A ausência em uma das rodadas, porém, derrubou-o para o 21º lugar no 2º turno e ele acabou não indo à Superfinal.

Os frutos da dedicação e empenho – o piloto passou a treinar exaustivamente – e, sobretudo, da sua qualidade técnica foram recompensados nas temporadas seguintes. Em 2022, além de conquistar o título, Cazu foi o 3º colocado no 1º turno e vice-campeão no 2º, obtendo 4 vitórias no ano, duas no Kart Park, uma em Ascurra e a última na Superfinal em Aldeia da Serra. Em 2023, foi bicampeão depois de vencer mais três provas e finalizar os turnos em 2º e 4º lugar. Embora o bicampeonato no Kartódromo San Marino, em Paulína-SP, tenha vindo com uma pequena dose de sorte – a quebra do principal adversário, Germano Pedroso, nas voltas finais –, é inegável que Cazu já entra para os anais como um dos melhores pilotos da nova geração da RNK.

12. Eduardo Bettega – 594 pontos

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556956632316,3641,8211

Um dos pilotos que mais venceu na fase inicial da RNK, Eduardo Bettega obteve oito de suas nove vitórias entre 2012 e 2015, a primeira delas em sua primeira participação, na 2ª etapa da I Copa RNK, em 28/04/2012. Esta, aliás, graças a um erro de cronometragem que só foi constatado muito tempo depois de os resultados já terem sido oficializados. A prova, marcada para São José dos Pinhais, foi transferida de última hora, por imposição dos administradores do kartódromo, para o Marumby Kart Indoor devido à forte chuva que caiu momentos antes da largada. Com 20 inscritos, os pilotos foram divididos, por sorteio, em três baterias e, de acordo com o regulamento, uma classificação única seria consolidada conforme o número de voltas e o tempo total de prova de cada um. O resultado final acabou causando estranheza, pois vários pilotos visivelmente mais lentos da segunda bateria acabaram na frente de outros mais rápidos da primeira. Foi só muitos meses depois que se descobriu que, em vez de a cronometragem ser zerada na largada, o tempo total de prova incluía o qualify e o intervalo para formação do grid. Assim, Eduardo Bettega acabou prevalecendo sobre o mais rápido do dia – Chico Johnscher – por ter vencido a bateria cujos fiscais foram mais ágeis no alinhamento dos karts. Mas ele ainda venceria mais duas vezes naquele ano, terminando o campeonato em 3º lugar.

No ano seguinte, Du Bettega também venceu três provas e, mesmo não participando de praticamente metade das etapas, foi o 9º colocado na classificação final. Em 2014 e 2015, obteve mais uma vitória em cada ano, terminando em 5º e 8º respectivamente. Depois de um 1º turno mediano em 2016 – terminou em 12º – e um mau resultado com punição por atitude antidesportiva em Joinville na abertura do 2º turno, o piloto se afastou temporariamente das pistas.

Retornou em 2018, na temporada mais disputada até então, terminando o 1º turno num modesto 38º lugar, e abandonou o campeonato após a segunda rodada do 2º turno, não sem antes vencer pela última vez no Kartódromo de Registro, em 11/08/2018. Despediu-se das pistas com um 9º lugar no Kartódromo dos Ingleses, em 01/09/2018, depois de 55 largadas, 9 vitórias, 6 poles e 23 pódios. Eduardo Bettega é o piloto mais bem colocado no ranking dentre aqueles que já deixaram a RNK há alguns anos.

13. Rafael Demmer – 589 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
395667622515,3864,1012

Levado pelo companheiro de drift trike Luiz Brambila, Rafael Demmer estreou na RNK com uma vitória numa das baterias da polêmica etapa de abertura no Kartódromo Beto Carrero, em 24 de janeiro de 2015. Naquele ano, participou de apenas mais duas provas, sem resultados expressivos. Nos dois anos seguintes, contudo, foi um dos pilotos de maior destaque no campeonato, vencendo quatro provas e terminando os turnos entre os primeiros: foi 4º no 1º turno e vice-campeão no 2º turno em ambas as temporadas (2016 e 2017). Em 2016, após a Superfinal em Interlagos, ficou em 3º na classificação final, perdendo o vice para Chico Johnscher apenas nos critérios de desempate; em 2017, não participou da Superfinal.

Questões profissionais e logísticas interromperam a jornada de Demmer na RNK, de modo que nos dois anos seguintes o piloto participou de apenas duas provas, em Joinville, em 2018, obtendo dois pódios. Em 2020, retornou novamente com a intenção de competir em toda a temporada, mas a insatisfação com o atraso em algumas baterias e a falta de rigor de fiscais levaram-no a desistir outra vez. Ainda assim, teve tempo de vencer pela última vez, no Beto Carrero, em 01/08/2020. Terminou aquela temporada em 19º lugar, no 1º turno, e em 8º lugar, no 2º. Despediu-se com um 7º lugar em Joinville, em 24/10/2020, depois de 39 participações, 6 vitórias, 6 poles e 25 pódios, um dos melhores índices (64,10%) da RNK.

14. Eugênio Westphalen – 546 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
98948725234,0823,4713

Eugênio Westphalen estreou na Copa RNK em 18 de julho de 2015, em Registro, abandonando por quebra a quatro voltas do fim, quando ocupava as últimas posições. No ano seguinte, correu em algumas etapas avulsas obtendo, logo em sua primeira participação, a 2ª posição e marcando a melhor volta de sua bateria no GP Sandro Munari, em S. J. dos Pinhais. Na Superfinal daquele ano, dentre 15 participantes, foi o penúltimo colocado.

Em 2017, passou a participar regularmente da Copa e obteve sua primeira vitória, em Joinville, na chuva, no dia 8 de abril, terminando o 1º turno em 6º lugar. No 2º turno, sem resultados expressivos e ausente de duas provas, foi 24º colocado e, na Superfinal, o 9º. Em 2018, foi 28º lugar no 1º turno e abandonou o campeonato após a primeira rodada do 2º turno, para retornar, agora de forma definitiva, em 2019, quando obteve o 17º, 11º e 14º lugar, respectivamente, nos turnos e Superfinal. Em 2020, foi respectivamente 11º, 13º e 12º e, em 2021, obteve seus melhores resultados – em que pese o 20º lugar no 1º turno devido à ausência na primeira rodada devido a uma cirurgia: venceu duas vezes, foi ao pódio em seis provas e terminou o 2º turno em 7º lugar. Na classificação final, após a Superfinal, terminou em 12º.

Em 2022, foi apenas três vezes ao pódio, e o que seria o seu melhor resultado – um 2º lugar em Ascurra – culminou em desclassificação por uma troca de kart indevida. Foi respectivamente 17º, 16º e 10º nos turnos e classificação final. Na última temporada, também foi apenas três vezes ao pódio, uma delas na 2ª bateria da Superfinal em Paulínia, de onde saiu com o 14º lugar na classificação geral depois de terminar os turnos em 16º e 32º. Em 98 provas disputadas – é o 6º piloto com mais participações na Copa –, contabiliza quatro vitórias, 23 pódios e 5 voltas rápidas.

15. Bruno Tarachuka – 493 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
444733541915,9143,1814

Bruno Tarachuka “chegou chegando” na RNK para vencer logo em sua primeira participação, no Kartódromo dos Ingleses, em 23 de março de 2019. Naquele ano, ele ainda venceria mais uma vez, terminando os dois turnos em 6º lugar e obtendo a 5º posição na classificação geral após a Superfinal, o que lhe rendeu o troféu de Estreante do Ano.

Em 2020, participou apenas do 2º turno, classificando-se em 17º lugar depois de obter apenas um pódio. Em 2021, venceu duas vezes no 1º turno, mas, ausente de duas provas, classificou-se novamente em 17º lugar. Recuperou-se no 2º turno com mais uma vitória e, fora do pódio apenas uma vez, terminou em 4º lugar. Na Superfinal, em Guaratinguetá, depois de vencer uma das baterias, foi punido com a perda de cinco posições por não atingir os 90 kg regulamentares na pesagem. O descuido lhe custou também o que teria sido sua melhor classificação final. Acabou em 7º lugar.

Em 2022, acrescentou duas vitórias ao currículo e fechou os turnos em 9º e 10º lugar. De mudança para a Austrália antes da realização da Superfinal, Tarachuka despediu-se temporariamente da RNK com um 7º lugar no Kart Park, depois de 44 provas disputadas, 19 pódios, 7 vitórias, 5 poles e 4 fast laps.

16. Carlos Feijão – 489 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
102923332301,9629,4115

Carlos Machado, o Feijão, é o 4º piloto com mais largadas na história da RNK. Entre a sua estreia na prova inaugural em 31 de março de 2012 no Raceland – terminou em penúltimo lugar – e o final da VIII Copa RNK, em 2019, só deixou de participar de duas provas. Em 2020, todavia, assuntos pessoais e a pandemia da covid-19 viraram a cabeça do rapaz, que ainda esboçou o retorno na abertura da 10ª Copa RNK, no Kart Park, em S. J. dos Pinhais (24/04/2021), onde se despediu definitivamente das pistas com um melancólico 8º lugar.

Nos anos iniciais, Feijão era invariavelmente piloto do pelotão intermediário, terminando o campeonato em 11º lugar (2012), 12º (2013), 9º (2014) e 7º (2015). Obteve seu primeiro pódio – 5º lugar – somente em 22 de fevereiro de 2014, no GP Garibaldis e Sacis, disputado sob chuva no Raceland. O primeiro top 3 – 2º lugar – também viria na chuva naquele ano, em 20 de setembro, no GP Farroupilha, quando marcou também sua primeira melhor volta numa prova.

A primeira vitória, contudo, demorou 49 corridas para acontecer, um “recorde” até então. A vitória, em Indaial (14/05/2016), foi uma das mais comemoradas por todos na história da RNK, com direito a “bunda-lê-lê” de Luizinho Brambila no momento da quadriculada. Naquele ano, Feijão encerrou o 1º turno em 9º lugar, o 2º turno em 4º lugar, sua melhor classificação no campeonato, e, após a Superfinal, obteve o 8º lugar geral.  

Em 2017, foi respectivamente 9º, 13º e 6º lugar nos turnos e classificação final, e em 2018, 16º, 5º e 6º lugar. Em 2018, obteve sua segunda e última vitória, em Registro, em 11 de agosto. Em sua última temporada completa, 2019, foi respectivamente 25º, 19º e 12º lugar. Nas 102 provas que disputou, tem um retrospecto de duas vitórias, três poles, duas voltas mais rápidas e 30 pódios.

17. Marcelo Rosa – 484 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
76824743282,6336,8416

Marcelo Rosa é mais um piloto da primeira geração da RNK. Estreou com um 7º lugar na 5ª etapa da temporada inaugural da Copa, no Raceland, em 21 de julho de 2012 e, mesmo chegando na metade do campeonato, terminou em 8º lugar na classificação geral e 3º entre os pilotos até 80 kg. Nos três anos seguintes, mesmo sem vencer nenhuma prova, foi presença constante no pódio e sempre se manteve entre os primeiros no campeonato. Foi 3º colocado e vice-campeão na classe A (até 80 kg) em 2013, 6º em 2014 e 3º em 2015.

Foi o ano de 2016, porém, que marcou definitivamente a carreira do piloto, para o bem e para o mal. Em 19 de março, obteve sua primeira vitória, no GP Sandro Munari, em São José dos Pinhais, entrando na disputa direta pelo título. Todavia, o piloto perdeu a prova seguinte, em Registro, porque o companheiro a quem daria carona se atrasou… O imprevisto lhe rendeu o apelido de “Menos Dez”, numa época em que o regulamento punia com a perda de 10 pontos o piloto que não comparecesse a uma prova na qual estivesse inscrito. Mesmo vencendo mais uma prova naquele semestre, Marcelo terminou o 1º turno apenas na 15ª posição. No 2º turno, foi o 9º colocado e após a Superfinal – a única de que participou – foi o 13º.

O fato é que, a partir dali, Marcelo Rosa nunca mais mais mostrou determinação, iniciando os campeonatos de 2017 a 2019 sem leva-los até o fim. Foi 22º colocado no 1º turno de 2017, 36º no 1º turno de 2018 e só participou da rodada de abertura dos dois turnos em 2019. Despediu-se subindo ao pódio no Kartódromo Beto Carrero, em 27/07/2019, com um 5º lugar. Em 8 anos, disputou 76 provas, obtendo duas vitórias, 28 pódios, quatro poles e três fast laps.  

18. Guilherme Medeiros – 442 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
54645437237,4142,5924

Guilherme Medeiros chegou de forma discreta, estreando em 10º lugar na abertura do 1º turno da VII Copa RNK, no dia 10 de março de 2018, no Kartódromo Ildefonso Zanetti, em Irati. Naquela temporada, participou de apenas quatro provas, com resultados pouco expressivos.

Em 2019, participou da temporada completa, vencendo logo na abertura, no Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis (23 de março). Terminou o 1º turno na 8ª colocação, foi 22º lugar no 2º turno e, após a Superfinal, no Kartódromo Granja Viana, encerrou o ano em 11º. Nos anos de 2020 e 2021, priorizou a vida pessoal e participou de poucas provas, mas na maioria delas esteve presente no pódio, vencendo na abertura do campeonato de 2021, no Kart Park, em São José dos Pinhais.

A partir de 2022, participou de todas as etapas da Copa, obtendo mais uma vitória em cada ano, ambas no Kart Park, e mais 11 pódios – praticamente metade dos obtidos em toda a carreira. Em 2022, foi o 8º colocado no 1º turno, o 18º no 2º e o 9º na classificação final, seu melhor resultado geral. Em 2023, foi respectivamente 8º, 24º e 10º nos turnos e classificação final.

Totalizando 54 largadas na Copa RNK, obteve quatro vitórias, sete voltas mais rápidas e 23 pódios.

19. Fabio Knabben – 431 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
32435434249,3875,0017

Em sua breve passagem pela RNK, Fabio Knabben foi um dos pilotos mais promissores da primeira geração, obtendo a expressiva marca de 75% de presenças no pódio. Das 32 provas que disputou em qautro temporadas, venceu três, fez três poles, quatro fast laps e chegou 24 vezes entre os cinco primeiros.

Depois de estrear com P6 na terceira etapa da 2ª Copa RNK, no Raceland, em 23/03/2013, participou de apenas mais cinco provas naquele ano, alcançando o pódio em quatro delas e vencendo pela primeira vez na sua quarta corrida, também no Raceland, em 14 de setembro, quando também fez a pole e a melhor volta. No ano seguinte, não venceu nenhuma vez, mas foi ao pódio em dez das doze etapas, regularidade que o levou ao 3º lugar no campeonato. Em 2015, novamente ficou fora do pódio somente duas vezes e foi vice-campeão.

Em 2016, abandonou o campeonato após a terceira prova para se dedicar aos estudos e à carreira profissional, depois de ter vencido a segunda etapa da temporada, o GP do Litoral (Matinhos, 20 de fevereiro). Ironicamente, despediu-se das pistas sem subir ao pódio, com o mesmo resultado de sua estreia na RNK, o 6º lugar, no Kartódromo de São José dos Pinhais, em 19/03/2016. Na ocasião, ocupava a quarta posição na tabela de classificação e era forte concorrente ao título.

20. Marcos Martins – 416 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
79735432243,8030,3821

Desde que estreou, em 6 de maio de 2017 – com a 9ª posição no Kartódromo Beto Carrero –, Marcos Martins participou de todas as provas da Copa RNK até o final de 2021. Em 2022, no entanto, problemas de saúde alijaram-no do início e do final da temporada. Relâmpago Marquinhos obteve sua primeira vitória em Rio Negro, no encerramento do 2º semestre de 2017, debaixo de muita chuva, terminando o turno em 4º lugar. O 2º lugar em uma das baterias da Superfinal, em Interlagos, levou-o também à 4ª colocação no certame, perdendo a 3ª para Chico Johnscher apenas nos critérios de desempate. Foi a melhor temporada do piloto, que subiu ao pódio em sete das onze provas que disputou.

Em 2018, obteve apenas três pódios – um deles com vitória – e terminou os turnos e o campeonato, respectivamente, em 25º, 15º e 13º lugar. Nos dois anos seguintes, foi 20º, 13º e 19º em 2019 e 20º, 19º e 13º em 2020, sem vencer nenhuma vez. Voltou ao topo do pódio na primeira rodada de 2021, em São José dos Pinhais, terminando o 1º turno em 7º lugar. Foi 24º no 2º turno e terminou o ano na 13ª colocação.

Entre 2022 e 2023, contudo, só participou de seis etapas em cada ano; mesmo assim, foi ao pódio cinco vezes. Em 79 provas disputadas, obteve 3 vitórias e subiu ao pódio 24 vezes.

21. Claudinha Cardozo – 415 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
54533655205,5637,0420

Primeira representante feminina no Ranking, Claudinha Cardozo estreou com um 2º lugar na abertura da VII Copa RNK, em Irati, no dia 10 de março de 2018. Em sua temporada de estreia, obteve a 9ª colocação no 1º turno, subindo ao pódio quatro vezes e vencendo pela primeira vez logo em sua quinta corrida, no dia 23 de junho, em Joinville. Não participou regularmente no segundo semestre daquele ano nem no primeiro semestre do ano seguinte, para retornar no 2º turno de 2019, quando venceu mais uma vez e terminou em 15º lugar. Após a Superfinal, foi 18ª colocada na classificação anual.

Em 2020, obteve sua terceira vitória e terminou em 4º lugar no 1º turno, 11º lugar no 2º e 18º na classificação final, o que lhe rendeu o título de Destaque Feminino. Antes disso, já havia recebido o prêmio de 1º lugar feminino em três oportunidades: 1º turno/2018, 2º turno/2019 e 2019 (anual). A maternidade tirou a piloto temporariamente das pistas em 2021.

Retornou às atividades em 2022 e, mesmo sem vencer, os 9 pódios na temporada lhe renderam o melhor resultado final – 7º lugar na classificação final, depois de terminar os turnos respectivamente em 11º e 4º lugar, e mais uma vez o prêmio de Mulher do Ano. Em 2023, optou por priorizar as corridas de kart pro e participou de apenas seis provas da RNK, sendo um 5º lugar o seu melhor resultado no ano.

É, juntamente com Marjorie Johnscher e Taís Alves, uma das poucas mulheres a vencer na RNK, contabilizando três vitórias, cinco poles e cinco fast laps, além de 20 pódios.

22. Gabriel Meister – 414 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
183722441338,8972,2244

Gabriel Meister é o piloto do Top 50 que mais subiu no Ranking em comparação com o ano anterior, mesmo tendo participado apenas do 2º turno e da Superfinal. Curiosamente, aliás, Meister nunca participou de uma temporada completa da RNK. Ele venceu logo em sua primeira participação, o 18º GP de Joinville, em 31/07/2021. Naquele ano, participou somente daquela rodada dupla de abertura do 2º turno.

Em 2022, voltou com a intenção de participar de toda a temporada, que iniciou com vitória no Kart Park, em São José dos Pinhais. Correndo sempre no pelotão da frente, alcançou mais um 2º lugar e terminou o primeiro turno na 5ª colocação. Novamente iniciou bem o 2º turno, vencendo uma das etapas de Joinville, mas depois disso abandonou o campeonato. Mesmo classificando-se para a Superfinal pelo resultado do primeiro semestre, abdicou da disputa.

Em 2023, foi o campeão do 2º turno, vencendo três das seis etapas e indo ao pódio em todas. Na Superfinal, em Paulínia, teve uma quebra na 1ª bateria e venceu a 2ª. Levando menos bônus que os principais adversários por não ter participado no 1º turno, terminou o campeonato em 7º lugar.

Em apenas 18 corridas na RNK, conquistou, além de sete vitórias, quatro fast laps, quatro poles e foi 13 vezes ao pódio, 11 delas entre os três primeiros, um dos melhores aproveitamentos percentuais da RNK.

23. Bruno Vianna – 414 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
42746215189,5242,8619

Com 4 vitórias, 18 pódios e 5 fast laps em 42 provas, Bruno Vianna foi um dos pilotos mais rápidos – embora também fosse, ao mesmo tempo que arrojado, um pouco estabanado – da primeira geração da RNK. Sua inconstância, todavia, o fazia alternar ótimos e maus resultados, enquanto outras prioridades também o deixaram de fora de muitas etapas dos campeonatos de que participou, entre 2012 e 2018.

Depois de estrear no Raceland, em 21/07/2012, com um 9º lugar, obteve sua primeira vitória logo na segunda participação, também no Raceland, em 25 de agosto. Naquele ano, participou de apenas quatro das dez etapas, chegando ao pódio em três delas. Em 2013, o único do qual participou da temporada completa, não venceu, mas foi o 4º colocado na classificação geral. Nos dois anos seguintes, obteve uma vitória e, com muitos maus resultados e algumas ausências, terminou o ano de 2014 em 11º lugar e, 2015, em 14º.

O ano de 2016 seria o mais auspicioso de sua carreira. Com duas vitórias, Vianna foi vice-campeão do 1º turno – atrás somente de Luizinho Brambila – mas acabou correndo apenas uma etapa no 2º turno. No ano seguinte, novamente participou de apenas algumas provas no 1º turno, quando subiu pela última vez ao pódio – 3º lugar no GP Thierry Neuville, em São José dos Pinhais, no dia 10 de junho. Despediu-se das pistas em 10 de março de 2018, na primeira rodada daquela temporada, em Irati, com um modesto 11º lugar nas duas baterias.   

24. Pablo Margeon – 380 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
141620441042,8671,4322

Uma única temporada, a de 2021, foi suficiente para colocar Pablo Marlangeon na parte de cima do Ranking da Copa RNK. Na estreia, no Kart Park, em 24 de abril, o argentino venceu sua primeira bateria, chegou em 2º na segunda e marcou a pole em ambas. Na sequência do primeiro turno, venceu mais três provas, mas acabou superado – por apenas dois pontos – por Jackson Gonçalves, ficando com o vice-campeonato. No 2º turno, foi novamente vice-campeão, perdendo o título na última rodada, quando recebeu bandeira preta e foi obrigado a parar no box para trocar de kart porque estava acelerando com a mão após o rompimento do cabo do acelerador.

Na Superfinal, em Guaratinguetá, a sorte não esteve ao seu lado e seu melhor resultado foi um 4º lugar. Na soma dos pontos, Margeon acabou em 3º na classificação final, perdendo o vice para Andrey Lima nos critérios de desempate. Em 14 provas disputadas, alcançou a invejável marca de seis vitórias, dez pódios, quatro poles e quatro voltas mais rápidas.

25. Fabio Junior – 378 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
46545147198,7041,3023

Fabio Junior da Costa iniciou sua trajetória na RNK em 2019, estreando com uma modesta 14ª colocação no 5º GP dos Ingleses, em Florianópolis. Em sua primeira temporada, foi algumas vezes ao pódio, mas não passou do 5º lugar, terminando o ano numa discreta 23ª posição após a Superfinal, no Kartódromo da Granja Viana. A primeira vitória só viria em sua 20ª prova, no Kartódromo de Ascurra, em 19 de setembro de 2020. Naquele ano, terminou o segundo turno do campeonato em 6º lugar, mas não participou da Superfinal.

Em 2021, depois de um período de condicionamento físico e perda de peso, Fabinho começou a frequentar rotineiramente o pódio e venceu mais três provas: em São José dos Pinhais, Ascurra e a última delas em Guaratinguetá, numa das baterias da Superfinal. Obteve nessa temporada seus melhores resultados finais, 5º lugar no 1º turno e 8º na classificação anual.

Em 2022, deixou de correr em uma rodada de cada turno, terminando a temporada na 16ª colocação. Em 2023, priorizou a organização e participação em eventos de kart pro em detrimento do rental kart, competindo apenas em uma das rodadas da Copa RNK em Joinville. Em 46 participações, acumula 4 vitórias, 19 pódios e 7 fast laps, a 7ª melhor marca do campeonato.

26. Juliano Cunha – 354 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
53716614221,8941,5126

Entusiasmo. Esse foi o sentimento de Juliano Cunha ao vencer sua corrida de estreia na última rodada do 1º turno da Copa RNK, no Kartódromo de S. José dos Pinhais, em 10 de junho de 2017. No 2º turno, não obteve bons resultados e, mesmo chegando em 2º lugar numa das baterias da Superfinal, disputada no Kartódromo de Interlagos, não passou do 15º lugar na classificação final. Em 2018, se ausentou de algumas etapas e terminou o ano na 21ª colocação. No ano seguinte, foi 14º no primeiro turno, 9º no segundo e, mesmo se classificando para a Superfinal, não participou. Seu melhor desempenho aconteceu em 2020, quando subiu ao pódio cinco vezes e terminou o 2º turno na 4ª colocação e fechou o ano em 10º lugar na classificação final.

Em 2020 e 2021, participou apenas esporadicamente de algumas corridas, indo ao pódio quatro vezes. Em 2023, participou do 1º turno e, com dois pódios, foi o 19º colocado. Nas 53 provas disputadas ao longo de sete temporadas, além da vitória solitária na estreia, somou 23 pódios, fez uma pole e foi quatro vezes responsável pela melhor volta da prova.

27. Felipe Carneiro – 336 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
39434333157,6938,4625

Luis Felipe Chiesorin Carneiro participou de três temporadas completas da Copa RNK – 2017, 2018 e 2019 – estreando com um 14º lugar em Indaial, no dia 11/03/2017. Naquele ano ainda, obteve a primeira de suas três vitórias, na última etapa do 2º turno, em Rio Negro. As outras duas foram em Registro, em 2018, ano em que terminou o primeiro turno em 13º lugar e o segundo em 9º, e Florianópolis, em 2019, ano em que teve seu melhor desempenho, terminando o primeiro turno na 3ª colocação. No 2º turno, ausentou-se de uma rodada e ficou em 27º lugar. Sem bons resultados nas duas superfinais que disputou, em 2017 e 2018, terminou aqueles campeonatos em 13º e 16º lugar. Compromissos particulares impediram-no de participar da Superfinal em 2019.

Em 2020, Lipe Carneiro participou de apenas uma rodada, em Joinville, despedindo-se da Copa com um 8º lugar. Em 39 provas disputadas na RNK, subiu 15 vezes ao pódio, três delas no lugar mais alto, obtendo ainda três poles e três melhores voltas.

28. Felipe Mathias – 335 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
53535243175,6632,0840

Felipe Mathias estreou em 23 de março de 2019 no Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis, com um 8º lugar, classificando-se no 1º turno da VIII Copa RNK em 32º lugar. Na abertura do 2º turno, no Beto Carrero, em 27 de julho, obteve sua primeira pole e a primeira vitória, fechando o semestre na 14ª colocação. Terminou sua primeira temporada na RNK em 17º lugar após a realização da Superfinal na Granja Viana. Em 2020, venceu pela segunda vez, em Ascurra, marcando também a pole e melhor volta. Classificou-se em 18º, 10º e 14º lugar, respectivamente, nos turnos e final.

Em 2021, demonstrou bastante regularidade; contudo, por se ausentar da última rodada do primeiro turno, foi apenas o 28º colocado. No segundo turno, classificou-se em 10º lugar, com direito a uma vaga na Superfinal, mas preferiu não ir a Guaratinguetá. Em 2022, estreando como papai, participou de apenas três provas, a rodada dupla em Joinville, onde obteve um 2º lugar, e a uma no Kart Park, no encerramento do 2º turno, onde foi pole e venceu pela terceira vez na RNK.

Retornou ao campeonato na 2ª rodada do 1º turno de 2023 e subiu ao pódio cinco vezes durante o ano, classificando-se em 9º lugar no 2º turno. Sem bons resultados na Superfinal, no Kartódromo San Marino, terminou a temporada em 17º lugar.

Em 53 provas disputadas ao longo de cinco temporadas, Mathias obteve três vitórias, quatro poles, fez três fast laps e subiu 17 vezes ao pódio.

29. Anderson Rocha – 333 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
101814401260,9925,7427

Um dos pilotos mais antigos da RNK, Anderson Rocha é o 5º piloto com mais largadas no campeonato, raramente se ausentando de alguma prova. Estreou em 19 de março de 2016, no GP Sandro Munari, em São José dos Pinhais, subindo ao pódio na 3ª posição, terminando o 2º turno na 8ª colocação e a temporada em 12º.

De 2017 a 2020, participou ininterruptamente de todas as etapas da Copa, figurando quase que invariavelmente nas posições intermediárias. Em 2017, foi 15º, 11º e 8º, respectivamente, no 1º turno, 2º turno e classificação final após a Superfinal; em 2018, foi 20º, 24º e 17º, depois de chegar em 2º numa das baterias da Superfinal, em Interlagos – seu melhor resultado até então; em 2019, 18º, 21º e 25º; e em 2020, 10º, 20º e 11º. Em 2021, questões pessoais impediram-no de participar de todas as provas e, pela primeira vez, ele não foi para a Superfinal. Em 2022, foi respectivamente 28º, 25º e 22º no 1º turno, 2º turno e classificação final, e em 2023, 29º, 33º e 23º.

Sua única vitória na RNK ocorreu apenas em sua 50ª prova, o GP RNK 100, disputado no Kartódromo do Jordão, em Guarapuava, no dia 12 de outubro de 2019. Também em 2019, o Andershow, como é conhecido, marcou a única volta mais rápida da sua carreira, em Balneário Camboriú (27/04). Em 101 provas, subiu 26 vezes ao pódio.

30. Daniel Silva – 332 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
183333121416,6777,7828

Daniel Silva teve uma passagem meteórica pela RNK, despontando como candidato ao título em 2018, quando estreou com dois segundos lugares na rodada de abertura em Irati, em 10 de março. Com três vitórias na temporada, foi 4º colocado no 1º turno e campeão do 2º turno, chegando à Superfinal em Interlagos como favorito, com a maior quantidade de pontos de bonificação. Na segunda bateria da prova, contudo, acabou se envolvendo num acidente com Fábio Mathoso e abandonou. Mesmo assim, na soma dos pontos, terminou o campeonato em 3º lugar.

No ano seguinte, participou apenas de uma rodada isolada, em Interlagos (15/06/2019), com o objetivo de treinar para as 24 Horas Rental Kart, que lá seria realizada no mês seguinte. Obteve o 3º lugar depois de sair na pole position. Depois de outros três anos de completa ausência na RNK, deu as caras em 2023 participando da rodada dupla de Nova Odessa, onde obteve um 3º lugar. Em sua fugaz passagem pela RNK – disputou apenas 18 provas –, conquistou um título, três vitórias, duas fast laps e subiu ao pódio 14 vezes, ou seja, em mais de 3/4 das corridas que competiu.

31. Matheus Schillo – 327 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
162261551112,5068,7578

Matheus Schillo chegou apavorando na temporada de 2021, no Kart Park, em São José dos Pinhais. Logo na estreia, vendeu caro a vitória ao experiente Diego Fernandes, com quem alternou a liderança até três voltas da bandeirada, quando uma falha de alimentação no kart alijou-o da disputa. Venceu, porém, a bateria seguinte, tornando-se, aos 15 anos, o piloto mais jovem a vencer na RNK. Naquela temporada, ele só participaria de mais duas etapas, em Ascurra, onde foi mais uma vez ao pódio em 2º lugar.

Ausente em 2022, Schillinho retornou em 2023 para vencer mais uma vez e chegar outras oito ao pódio, cinco delas em 2º lugar, finalizando o 1º turno na 3ª colocação. No 2º turno, não participou da última rodada por estar prestando vestibular, mas ainda assim foi o 12º colocado. Após a realização da Superfinal no Kartódromo San Marino, em Paulínia-SP, terminou o ano em 4º lugar.

Com apenas 16 provas disputadas na Copa, ele estreia no Top 50 contabilizando duas vitórias, 5 pole positions, 5 voltas rápidas e 11 pódios.

32. Nilton Rossoni – 318 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
142521221035,7171,4329

Depois de construir sua carreira automobilística nos EUA – foi campeão da Barber Dodge em 2000 – e retirar-se em 2002 depois de uma passagem pela Indy Lights, Nilton Rossoni escolheu a Copa RNK e o Kartódromo Internacional Beto Carrero para retornar ao automobilismo, em 27 de julho de 2019, estreando com um 3º lugar. Naquele ano ainda, venceria o GP de Guarapuava, sua terceira prova na Copa, mas não obteve índice para ir à Superfinal.

No ano seguinte, porém, Rossoni pôde demonstrar todo seu talento, mesmo com a desvantagem de sua grande estatura e peso para se acomodar no rental kart. Venceu quatro provas, foi vice-campeão do 1º turno e abandonou o 2º turno para se dedicar às categorias de Turismo e Marcas, onde compete até hoje. Mesmo levando para a Superfinal em Itu menos pontos de bonificação que a maioria dos adversários, terminou o campeonato na 3ª colocação depois de dar uma aula de pilotagem na chuva e vencer sua última prova na RNK, em 28/11 /2020. Em apenas 14 participações, somou 5 vitórias, 2 poles, 2 voltas rápidas e 10 pódios.

33. Emygdio Westphalen – 304 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
90814712191,1121,1133

Emygdio Westphalen iniciou sua trajetória em 6 de agosto de 2016, no Beto Carrero, chegando em 9º lugar numa bateria de dez pilotos. No ano seguinte, obteve o primeiro pódio, 3º lugar, também no Beto Carrero. Terminou o 1º turno na 24ª colocação, o 2º turno em 21º e foi o 18º na classificação final após a Superfinal. Em 2018, participou somente do 1º turno, sem resultados expressivos, e ficou em 43º lugar.

A partir de 2019, nunca mais se ausentou de uma prova sequer, tornando-se um dos pilotos mais assíduos do campeonato. No 1º turno daquele ano, foi o 12º colocado e recebeu o prêmio Old School, destinado ao melhor piloto sem vitória das primeiras gerações. No 2º turno foi 29º e, na classificação final, o 24º colocado. Em 2020, foi 21º, 23º e 17º, respectivamente, nos turnos e classificação final.

Em 22 de maio de 2021, depois de passar 50 corridas “em branco”, Emygdio conquistou sua primeira – e única – vitória na RNK, em Ascurra. Naquele ano, terminou o 1º turno em 9º lugar, o 2º turno e a classificação final em 19º.

Em 2022, depois do 23º lugar no 1º turno, teve seu melhor desempenho histórico, terminando em 7º no 2º turno e fechando a temporada em 12º lugar. Em 2023, mantendo sua irregularidade usual, foi 24º, 22º e 19º lugar, respectivamente, nos turnos e classificação final. Com 90 participações na Copa RNK, Emygdio subiu ao pódio em 19 ocasiões.

34. Rafael Vianna – 303 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
681012600171,4725,0030

Um dos pilotos da primeira geração da Copa RNK, Rafael Vianna estreou na 5ª prova do ano inaugural do campeonato, no Raceland, em 21 de julho de 2012, chegando em 6º lugar. Ao longo de todas as temporadas de que participou, o Negrão, como é chamado, nunca escondeu que seu verdadeiro hobby era o pôquer, que muitas vezes fê-lo deixar de correr. Mesmo “forfetando” em algumas etapas, sempre se manteve entre os dez primeiros na classificação nos primórdios da RNK, e foi o 3º colocado entre os pesados na II Copa RNK, em 2013.

Sua única vitória viria em Joinville, na abertura da temporada de 2016, ano em que apresentou seu melhor desempenho, finalizando novamente entre os dez melhores nos dois turnos – 8º e 10º lugar – e terminando o campeonato em 7º lugar depois de chegar em 2º numa das baterias da Superfinal, em Interlagos, no ano em que o sistema foi implementado.

Em 2017, participou somente do 1º turno, subindo uma vez ao pódio e terminando em 28º lugar. Nos dois anos seguintes, compareceu a poucas provas e abandonou as pistas no Beto Carrero, em 27 de julho de 2019, onde obteve seu último pódio (4º lugar) na 1ª bateria e, na 2ª, protagonizou um dos maiores “micos” da história da RNK: a poucas voltas do fim, quando uma fina garoa deixou começou a cair, a bandeira com listras vermelhas e amarelas foi apresentada aos pilotos, sinalizando que a pista estava lisa; Vianna, por engano ou desconhecimento, entrou no box…

Em 2022, decidiu retornar à RNK na última rodada do campeonato, no Kart Park, o que o motivou a voltar às pistas. Participou das quatro primeiras etapas de 2023, mas, visivelmente fora de forma foi vencido pela estafa. Em sua última participação, no Kart Park, em 16 de abril, chegou a disputar o pódio numa das baterias, mas acabou rodando e terminou apenas em 8º. Em 68 provas disputadas na Copa, obteve uma vitória e 17 pódios.

35. Marjorie Johnscher – 299 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
1301232123152,3111,5432

Terceira participante com mais largadas, Marjorie Johnscher é mais um dos nomes precursores da Copa RNK e carrega a marca de ter sido a primeira mulher a vencer no campeonato. Foi mera figurante nas três primeiras edições, quando só obteve um pódio – 4º lugar em uma corrida na chuva, no Raceland – e terminou aquelas temporadas em 13º (2012) e 14º lugar (2013 e 2014). Porém, na prova de encerramento da IV Copa RNK, a 2ª Corrida do Milhão, disputada no Raceland em 12/12/2015, Marjorie marcou a pole e obteve sua primeira e então surpreendente vitória, fechando o ano em 6º lugar na classificação geral. Ganhou ainda o Prêmio Maneco Combacau, instituído naquele ano para o piloto que mais “escalou” o pelotão ao longo da temporada.

Em 2016, ela repetiu a vitória no Raceland, na prova que marcou a despedida da RNK daquele circuito. Foi 11ª colocada no 1º turno, 5º lugar no 2º e 15º e último na classificação geral após a Superfinal. No ano seguinte, obteve sua última vitória, no Beto Carrero, em 19/08/2017, temporada em que obteve 27º, 15º e 11º lugar, respectivamente, nos turnos e classificação final. Em 2018, subiu ao pódio três vezes, uma delas em 3º lugar junto de Taís Alves e Elvira Cilka na memorável prova em Registro (11/08) que teve três mulheres nas três primeiras posições. Finalizou turnos e campeonato, respectivamente, em 41º, 20º e 25º lugar.

Depois de um período sabático devido à maternidade em 2019, quando só participou da 1ª rodada, Marjorie voltou em 2020, porém sem o mesmo “apetite”. Só voltou a frequentar o pódio em 2023, chegando em 5º lugar nas duas provas da rodada dupla realizada no Kart Park. Em 130 provas disputadas, amealhou três vitórias, 15 pódios e três fast laps, 2º melhor retrospecto das representantes femininas.

36. Everson Calaes – 294 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
42422404154,7635,7131

Everson Calaes estreou na última etapa do 2º turno de 2016, no Raceland, chegando em 12º lugar. Em 2017, com quatro colocações no pódio, foi 11º lugar no 1º turno, 17º no 2º e 12º na classificação final após a Superfinal. Em 2018, depois de um 1º turno desastroso no qual terminou apenas na 26ª posição, marcou duas voltas mais rápidas no 2º turno, que fechou em 10º lugar, e encerrou a temporada na 9ª colocação depois da Superfinal.

Em 2019, obteve suas duas vitórias na RNK – Interlagos, 15 de junho, em sua 33ª corrida, e Joinville, 31 de agosto, debaixo de forte chuva – e foi respectivamente 10º e 12º colocado nos dois turnos. Sua última participação foi no Kartódromo Granja Viana, em 2 de novembro daquele ano, quando chegou em 12º e 13º lugar nas duas baterias da Superfinal, fechando aquele campeonato novamente na 9ª posição.

Em 42 provas disputadas, conta com duas vitórias, quatro voltas mais rápidas e 15 pódios.

37. Germano Pedroso – 293 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
141321221121,4378,57

Uma temporada bastou para Germano Pedroso aparecer no Top 50 do Ranking, e faltou pouco para ele estar em posição ainda melhor, não fosse o azar de ter quebrado a poucas voltas da bandeirada na segunda prova da Superfinal em Paulínia. Depois de se classificar em 4º lugar no 1º turno e alcançar o vice-campeonato no 2º, Germano chegou a Paulínia com a mesma bonificação de Cazu Júnior, o principal adversário. Após vencer a primeira prova da decisão, manteve-se à frente do rival na segunda e garantia o campeonato até abandonar por quebra do kart. Ainda assim, encerrou o campeonato na 3ª posição, além de ganhar o Prêmio Maneco Combacau, direito do piloto que mais ganha posições ao longo do ano.

Já estreou vencendo no Beto Carrero na abertura da temporada, na qual ainda venceria mais uma prova no 2º turno, além da vitória na Superfinal. Ao longo do ano, só ficou fora do pódio em três das 14 corridas, alcançando um aproveitamento de quase 80% – o mais alto dentre os pilotos com pelo menos uma temporada completa na RNK – e, obviamente, foi o Estreante do Ano.  

38. Marcelo Tirisco – 278 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
46524243144,3530,4338

Marcelo Bonsenhor Martins, ou Tirisco, como é conhecido no meio automobilístico, estreou no Kartódromo de Irati na abertura da VII Copa RNK, em 10/03/2018, chegando em 6º lugar. Logo na rodada seguinte, em sua quarta largada, ele obteve a primeira vitória na Copa, no Kartódromo da Granja Viana, em 12 de maio. Naquela temporada, foi o 12º colocado no primeiro turno, 30º no segundo e 18º na classificação final, após a Superfinal. Não disputou o campeonato de 2019, retornando à RNK somente no 2º turno de 2020, classificando-se em 16º lugar. Após a Superfinal, disputada debaixo de muita chuva em Itu – Tirisco admite não gostar de correr nessas condições –, terminou o ano na 20ª colocação.

Em 2021, mesmo sem vencer, realizou sua temporada mais regular, indo seis vezes ao pódio. Fechou o 1º turno em 8º lugar e o 2º na 13ª colocação. Após a Superfinal, em Guaratinguetá, encerrou o campeonato no 10º posto.

Em 2022, não participou de todas as provas, mas alcançou sua segunda vitória na RNK, na última rodada, no Kart Park. Em 2023, participou somente das duas primeiras rodadas: na abertura do campeonato no Beto Carrero, onde foi ao pódio (2º lugar), e no Kart Park, onde obteve duas vezes o 8º lugar. Em 46 provas disputadas, totalizou 14 pódios, quatro poles e fez três vezes a volta mais rápida.

39. Ricardo Rocco – 275 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
27316231133,7048,1534

O ingresso de Ricardo Rocco na Copa RNK ocorreu de forma muito curiosa, em 2015. Ele procurava no Google por outro RNK, o Regulamento Nacional de Kart, e entre os resultados de busca o primeiro que apareceu foi o da Copa RNK. Rocco se interessou e, numa época em que o campeonato ainda era restrito aos amigos dos amigos, foi o primeiro piloto de fora da “panelinha” a participar.

Correu 27 provas entre 2015 e 2017, mas em nenhuma das três temporadas cumpriu o calendário integralmente. Estreou com um 19º lugar no Raceland, no GP Sébastien Loeb, segunda etapa da IV Copa RNK, em 28 de fevereiro de 2015, terminando o campeonato em 11º lugar com dois pódios.

Em 2016, chegou três vezes em 2º lugar, classificando-se em 6º e 11º lugar nas duas fases classificatórias, mas optou por não participar da Superfinal em Interlagos. Sua única vitória na RNK foi no dia 11 de março de 2017, em Indaial, na abertura daquela temporada, na qual terminou o primeiro turno na 5ª posição, sua melhor classificação na Copa.

Despediu-se das pistas em 21/10/2017, com um 7º lugar no Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis, depois de ir ao pódio 13 vezes, quase metade das oportunidades em que esteve na pista. Fez uma pole e três vezes cravou a volta mais rápida.

40. Alessandro Trevisan – 269 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
64830334164,6925,0036

Sempre beirando ou ultrapassando os 100 kg, o peso não foi aliado de Alessandro Trevisan, que mesmo assim subiu três vezes ao lugar mais alto do pódio. Iniciou sua carreira na penúltima etapa da IV Copa RNK, chegando em 10º lugar no GP de Camboriú, em 14/11 /2015. Em 2016, foi 16º e 12º lugar nos turnos e obteve a 9ª posição na classificação final, após a Superfinal disputada em Interlagos. No ano seguinte, obteve a primeira vitória, em sua 18ª corrida, no dia 6 de maio de 2017, no Kartódromo Beto Carrero. Foi 8º e 12º nos turnos, mas não participou da Superfinal.

Em 2018, depois de ótimo início – despontou como líder na 1ª rodada com uma vitória e um 4º lugar na abertura do campeonato, em Irati –, caiu de produção e foi apenas 32º lugar no 1º turno e 22º no 2º, terminando o ano em 24º lugar após a Superfinal. Em 2019, terminou os turnos e o campeonato, respectivamente, em 21º, 18º e 20º lugar, o que lhe rendeu o 1º lugar entre os Super100, pilotos acima de 100 quilos.

De 2020 a 2022, correu apenas eventualmente. Obteve sua última vitória em 1º de agosto de 2020, no Beto Carrero, mesmo palco onde venceu pela primeira vez, e fez sua última participação na abertura do campeonato de 2022, no Kart Park, com um 5º e um 10º lugar. Em 64 provas disputadas, conquistou, além das três vitórias, 16 pódios, três poles e marcou quatro vezes a volta mais rápida, ótimo retrospecto considerando-se a desvantagem no peso.

41. Nito Ramirez – 269 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
40532131167,5040,0035

O peso em torno dos 110 quilos também foi o maior inimigo de Nito Ramirez, mas não o impediu de vencer três vezes na RNK competindo com adversários lastreados em 90 kg. Logo em sua estreia no GP de Indaial, em 11/03/2017, já subiu ao pódio na 3ª colocação, classificando-se em 13º no1º turno. A primeira vitória viria no mesmo ano, em 19 de agosto, no Beto Carrero, em sua oitava corrida. Terminou o 2º turno em 6º lugar, mesmo não participando de duas etapas.

Em 2018, foi apenas 22º no 1º turno, mas recuperou-se no 2º classificando-se em 4º lugar, sua melhor campanha no campeonato, fechando a temporada em 11º após a Superfinal. Naquele ano, levou os três troféus da categoria Super100, para pilotos acima de 100 kg. Em 27/04/19, obteve sua terceira e última vitória, em Balneário Camboriú, e finalizou o 1º turno em 29º lugar. A partir de então, participou apenas esporadicamente. Depois de 40 provas disputadas, despediu-se no pódio, com um 5º lugar no Kart Park, em São José dos Pinhais, em 6 de novembro de 2021. Além das três vitórias, totalizou 16 pódios, três poles e até uma fast lap, excelente retrospecto para um piloto com seu peso.

42. Adriano Goulart – 263 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
38533113167,8942,1137

Adriano Goulart estreou na Copa RNK em Joinville e, de cara, venceu as duas provas lá disputadas em 23/06/2018. Naquele ano, só participou de mais uma rodada. Em 2019, participou de todo o 2º turno, quando teve sua melhor classificação final, 8º lugar, e venceu pela última vez, novamente em Joinville, desta vez sob muita chuva.

Em 2020, em virtude da pandemia da covid-19, esteve presente apenas nas duas primeiras rodadas, retornando em 2021, dessa vez para correr a temporada inteira. Terminou o 1º turno na 13ª posição e o 2º na 14ª colocação. Em 2022, novamente ficou ausente de algumas provas e, mesmo chegando duas vezes em 2º lugar, terminou os turnos em posições intermediárias. Embora tenha se classificado duas vezes para a Superfinal – em 2019 e 2021 –, abdicou de participar em ambas.

Não correu na temporada de 2023 – sua última participação foi em 08/10/2022, no Kart Park, onde obteve um 2º e um 9º lugar, mas promete retornar à RNK em 2024. Em 38 provas disputadas, venceu três vezes, fez três voltas mais rápidas e subiu 16 vezes ao pódio.

43. Gilmar Coleta – 259 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
42633433148,3330,5641

Em seis anos de Copa RNK, Gilmar Coleta sempre foi um participante eventual, jamais correu uma temporada completa. Estreou em 10/03/2018, no Kartódromo de Irati, chegando em 6º lugar. Naquela edição, a VII Copa RNK, ficou de fora em uma rodada de cada turno, classificando-se apenas em 52º e 29º lugar. Em 2019, fez pela única vez um turno completo, o 1º turno, terminando na 28ª posição.

Em 2020, fez três pódios nas quatro provas de que participou e, mesmo sem participar de uma rodada, terminou o 1º turno em 14º lugar. Não correu o 2º semestre daquele ano, mas voltou voando em 2021, que parecia ser promissor para o piloto. Venceu na abertura no Kart Park, em São José dos Pinhais, em 24 de abril, e ainda fez o 2º lugar na outra prova da rodada. Compromissos profissionais, contudo, impediram-no de dar sequência ao campeonato após a segunda rodada, e Coleta só retornaria na última rodada do 2º turno, para vencer mais uma vez, novamente no Kart Park.

Em 2022, iniciou fazendo a pole e vencendo a segunda bateria da rodada dupla em São José dos Pinhais, mas novamente a coincidência de datas com outras competições tirou o piloto de uma rodada em cada turno. Em 2023, participou de seis provas, indo três vezes ao pódio. Numa delas, contudo, protagonizou um momento de rara infelicidade ao ser desclassificado, em Joinville, e desobedecer a ordem de parar. Foi preciso que um fiscal literalmente atirasse um kart reserva contra o piloto para retirá-lo da pista.

Em 42 provas disputadas, venceu três – todas elas no Kart Park –, fez três poles, marcou três vezes a volta mais rápida e foi 14 vezes ao pódio.

44. Eduardo Almeida – 258 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
18250043827,7844,4461

Eduardo Almeida ingressa no Top 50 depois da brilhante campanha realizada em 2023, quando venceu três provas – uma no Kart Park e duas em Joinville – e terminou o 1º e o 2º turno, respectivamente, em 5º e 6º lugar. Compromissos profissionais, contudo, impediram-no de participar da Superfinal, em Paulínia, na qual seria o 3º piloto com mais pontos de bonificação, apenas quatro a menos que os dois principais candidatos ao título.

Sua estreia ocorreu no GP Beto Carrero, em 4 de junho de 2022, na rodada final do 1º turno daquele ano, quando obteve o 14º lugar na primeira prova, mas já venceu a segunda. Naquela temporada, participou apenas de mais seis provas, vencendo mais uma, em São José dos Pinhais.

Em apenas 18 provas disputadas em menos de dois anos, obteve cinco vitórias, quatro poles, três fast laps e foi oito vezes ao pódio – curiosamente, sempre em 1º ou em 4º lugar. De mudança para o Rio Grande do Sul, Almeida não deverá ter sequência na RNK. Despediu-se com um 11º lugar no Beto Carrero, em 22/10/2022.  

45. Lucas Monteiro – 254 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
22201633130,0059,0984

Lucas Monteiro é mais um que estreia no Top 50 nesta edição. Único piloto a figurar no Ranking sem nenhuma vitória na Copa RNK, Monteiro estreou no campeonato na abertura do 2º turno de 2022, no dia 30 de julho, chegando em 3º lugar no Kartódromo Internacional de Joinville. Mais três pódios naquele ano levaram-no à 6ª colocação no 2º semestre e credenciaram-no a participar da Superfinal, em Aldeia da Serra. Sem bons resultados, no entanto, foi o 15º colocado na classificação final.

Em 2023, foi ao pódio em oito das 12 provas da fase classificatória, terminando o 1º e o 2º turno, respectivamente, em 5º e 8º lugar. Na Superfinal, disputada no Kartódromo San Marino, em Paulínia, depois de chegar em 3º numa das baterias, concluiu a temporada na 6ª colocação.

Apesar de ainda não ter vencido, Lucas Monteiro apresenta um dos mais elevados aproveitamentos percentuais de pódio – 13 em 22 corridas – e obteve três vezes a pole e a melhor volta.

46. Guilherme Szpigiel – 247 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
32432112119,3834,3839

Piloto da primeira geração de errenekazeiros, Guilherme Szpigiel estreou na 5ª etapa da I Copa RNK chegando em 15º lugar, em 21/07/2012, no Raceland. Na prova seguinte, foi ao pódio pela primeira vez, em 3º lugar. A primeira vitória viria na sua décima prova, em 24/05/2013, também no Raceland. Naquele ano, foi o 5º colocado na classificação geral e o 2º na classe B, para pilotos acima de 80 kg. Em 2014, terminou o campeonato em 10º lugar e em 2015 obteve a última de suas três vitórias, no dia 21 de março, no 2º GP de Registro. A segunda vitória em duas provas realizadas até então naquele kartódromo lhe rendeu, à época, a alcunha de “Rei Gistro”.

Precocemente – participou de apenas 32 provas, nas quais obteve 11 pódios – Gui Szpiegel abandonou as pistas em 16/05/2015, depois de um sério acidente – até hoje traz sequelas no ombro – na penúltima volta do 2º GP de Joinville, no final da grande reta no traçado invertido. Ironicamente, aquela temporada despontava como a mais promissora para o piloto, que surgia como sério candidato ao título.  

47. Luis Roberto Nunes Jr. – 240 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
22222023129,0954,5546

Estreante do Ano em 2022, Luis Roberto Nunes Jr., começou sua trajetória na RNK de forma avassaladora, vencendo as duas etapas da rodada de abertura, no Kart Park, em 12 de março. Se havia alguma dúvida se ele manteria o fôlego na sequência do campeonato, afinal, havia vencido nas séries inferiores em sua estreia, ela foi dissipada nas rodadas seguintes. Luis Roberto disputou palmo a palmo o título do 1º turno contra Fábio Mathoso, indo ao pódio nas quatro etapas seguintes e conquistando o vice-campeonato.

O sucesso repentino, contudo, parece ter abalado o menino, que não repetiu a performance no 2º semestre, chegando apenas duas vezes ao pódio, em 5º lugar, ambas em Ascurra. Na última rodada, no Kart Park, acabou perdendo a cabeça em disputa contra Jackson Gonçalves que culminou na desclassificação de ambos após a prova. Luis Roberto terminou o segundo turno apenas em 20º lugar.

Após as duas provas da Superfinal em Aldeia da Serra, onde chegou em 7º e 13º lugar, finalizou o campeonato na 6ª colocação.

Em 2023, foi quatro vezes ao pódio e abandonou o campeonato após a abertura do 2º turno, em Joinville, onde obteve um 5º e um 4º lugar. Apesar de ter se classificado para a Superfinal pelo 10º lugar no 1º turno, abriu mão da sua vaga. Em sua curta permanência na RNK foi ao pódio em mais da metade das provas.

48. Roberto Margeon – 223 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
4131023475,00100,0042

Roberto Marlangeon é um raro caso de eficiência. Participou de apenas quatro provas, todas elas no Kart Park, em São José dos Pinhais, em 2021. Verdade que, em virtude de serem participações isoladas, competiu sempre nas séries inferiores, mas “realizou o serviço”: obteve três vitórias, um 2º lugar, duas poles e cravou três vezes a melhor volta.

Na primeira rodada, largando atrás do irmão Pablo, não forçou e se manteve em 2º na primeira bateria. Na segunda, largou na frente e venceu de ponta a ponta e marcou a melhor volta dentre todos os 73 pilotos que estiveram na pista naquele dia.

No encerramento do 2º turno, largou na pole, venceu suas duas provas e marcou a melhor volta em uma delas. Vale ressaltar o fair play do piloto, que após um toque em Guilherme Medeiros, com quem disputava a liderança, tirou o pé por duas voltas para devolver a posição, para depois ultrapassá-lo na última curva.

49. Leandro Schillo – 213 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
18213113105,5655,5689

Leandro Schillo ingressou na RNK em 2021, participando apenas das duas primeiras rodadas. Em 24 de abril, no Kart Park, em São José dos Pinhais, correndo em séries inferiores, chegou em 4º lugar nas duas baterias. Na rodada seguinte, em Ascurra, foi 3º na série B e 4º na série A. Não participou do restante da temporada, nem da do ano seguinte.

Em 2023, obteve a sua única vitória na Copa, em 26 de fevereiro, na segunda prova da abertura da temporada no Kartódromo Beto Carrero. Alternando bons e maus resultados ao longo do ano, foi seis vezes ao pódio, três delas em 2º lugar. Terminou o 1º turno em 7º lugar, o 2º turno em 11º e, após a realização da Superfinal no Kartódromo San Marino, em Paulínia-SP, foi o 5º colocado na classificação geral depois de um 8º e um 10º lugar nas baterias.

Em apenas 18 participações, foi mais da metade das vezes ao pódio e foi três vezes o responsável pela melhor volta da prova.

50. Samurai Sam – 208 pontos

LargAnos RNKP1P2P3PolesFast lapsPódios% P1% Pódios2022
11222222618,1854,5543

Samurai Sam participou de somente 11 provas da Copa RNK, obtendo duas vitórias, duas poles e duas fast laps. Subiu seis vezes no pódio, a primeira logo em sua estreia, em 23 de janeiro de 2016, na abertura da temporada em Joinville, onde chegou em 3º lugar. Naquela edição, a quinta da história, correu em mais duas etapas das duas primeiras fases e, como sobraram vagas para a Superfinal, acabou indo a Interlagos. Venceu uma das baterias e terminou o ano em 5º lugar na classificação final.

Depois disso, participou apenas no 1º semestre de 2018, vencendo no Kartódromo Ildefonso Zanetti, em Irati, na abertura do campeonato. Com mais dois pódios, chegou à decisão do turno, em Joinville, disputando diretamente o título, mas não foi feliz. Depois de cometer um erro e perder a liderança, acabou abandonando ao se envolver num acidente com Marcelo Tirisco, que por pouco não teve consequências graves. Samu terminou apenas na 8ª colocação da tabela e, após esse incidente, retirou-se do campeonato e não foi mais visto em provas de rental kart.

51. Rodolpho Bettega – 202 pontos

52. Kleber Borges – 200 pontos

53. Diego Fernandes – 198 pontos

54. José Lellis – 197 pontos

55. Otto Jr. – 190 pontos

56. Willy Ferreiro – 185 pontos

57. Franciel Vivan – 178 pontos

58. Priscila Driessen – 172 pontos

59. Thiago Vasconcellos – 171 pontos

60. Marcelo Saito – 166 pontos

61. Bradley Gabardo – 166 pontos

62. Adrianno Dellagiustina – 160 pontos

63. Renato Braga – 158 pontos

64. Diego Bettega – 158 pontos

65. Marquiano Okopny – 155 pontos

66. André Maschio – 153 pontos

67. José Revoredo – 150 pontos

68. Cezar Zaitter – 150 pontos

69. António Keps – 145 pontos

70. Bruno Albino – 145 pontos

71. Rick Bull – 143 pontos

72. Denis Valente – 142 pontos

73. Bruno Bogus – 141 pontos

74. Menyr Zaitter – 140 pontos

75. Elvira Cilka – 138 pontos

76. Edinho Marques – 136 pontos

77. Rodrigo Basquera – 133 pontos

78. Karina Cardozo – 131 pontos

79. Gabriel Albuquerque – 131 pontos

80. Thiago Karsten – 130 pontos

81. Thiago Pilkel – 129 pontos

82. Marcelo Schoba – 123 pontos

83. Lucas Peck – 122 pontos

84. Rafa Bin – 121 pontos

85. Ariel Dalprá – 120 pontos

86. Fabrizzio Zanetti – 114 pontos

87. Éder Perboni – 109 pontos

88. Bird Clemente Jr. – 103 pontos

89. Kelvin Axel – 102 pontos

90. Rodrigo Araújo – 102 pontos

91. Fernando Vieira – 101 pontos

92. Tiago Jordão – 100 pontos

93. Cesar Japs – 98 pontos

94. Alex Junior Mota – 98 pontos

95. Alberi Carvalho – 95 pontos

96. Anderson Sgorlon – 95 pontos

97. Nabor Patzsch – 93 pontos

98. Fernando Durando – 92 pontos

99. Lucas Silveira – 90 pontos

100. Duddu Possebom – 90 pontos