Os organizadores da Copa RNK divulgaram hoje no site oficial o regulamento do campeonato de 2015, com muitas novidades.
A principal delas – e a mais polêmica – é a pontuação fixa. Ao contrário das três edições anteriores, em que o número de pontos era atrelado ao número de participantes, na próxima temporada o vencedor receberá 25 pontos; o 2º colocado, 23; e, a partir daí, a pontuação decrescerá de um em um ponto até o último colocado.
A pontuação fixa já era uma reivindicação antiga de alguns pilotos, entre eles Guilherme Szpigiel. Para ele, a vitória deve ter o mesmo peso independentemente do número de competidores.
A mudança, entretanto, não é consenso entre todos os participantes, desagradando a alguns. “Ainda penso que chegar na frente de vinte pilotos deveria valer mais que chegar à frente de dez”, defendeu Chico Johnscher. “Além disso, quem chegar em último numa prova com poucos participantes vai fazer mais pontos que quem chegar numa posição intermediária com grid cheio”, lamentou. Nas edições anteriores, o último recebia sempre um ponto apenas. Andrey Lima discorda. Para o vice-campeão de 2014, não é justo que uma vitória numa prova valha o mesmo que um 6º lugar em outra.
Para Eduardo Johnscher, um dos defensores da pontuação variável, a questão é ainda mais relevante por outras razões. “Não vai mudar nada em termos de classificação, pois a diferença de pontos entre o vencedor e o quinto colocado, por exemplo, vai continuar sendo de cinco pontos. A questão é que o vencedor receber uma pontuação equivalente ao número de participantes sempre serviu de motivação para se ter grid cheio”, explicou o campeão.
Entre as outras alterações significativas, estão a confirmação de seis etapas fora da Grande Curitiba e o fim do grid invertido e do bônus de 3 pontos concedido aos pilotos de fora da cidade-sede.