Uma nova geração de pilotos está chegando à Copa RNK e tem tudo para dificultar a vida dos veteranos. Eles se somam aos campeões Luizinho Brambila, Andrey Lima – que está de volta este ano –, Eduardo e Chico Johnscher e outros pilotos experientes que já venceram e costumam andar na frente, como Marcelo Rosa, os irmãos Vianna, Rafael Demmer, Carlos Feijão e Marjorie Johnscher.
Kleber Ribeiro Borges é um desses nomes. Sua estreia na RNK, na verdade, aconteceu em 2013. Mas foi uma participação isolada, tendo obtido o 6º lugar. Em 2016, Kleber já apresentou suas credenciais, vencendo duas provas – ambas em Registro, uma delas debaixo de muita chuva – e fechando o ano em 11º lugar no campeonato. Ele será a aposta da nova KW Racing, que inclui os também novatos Emygdio e Eugenio Westphalen – este também já conhece o pódio, com o 2º lugar no GP Sandro Munari, e foi o 14º no campeonato de 2016.
A vitória parece apenas questão de tempo para mais quatro pilotos recém-chegados à RNK: Alessandro Trevisan, Anderson Rocha, Franciel Vivan e Bruno Muxfeldt Rocha.
Trevisan vem se dedicando a uma árdua preparação física para perder peso e não ficar em desvantagem. O piloto, que estreou no final de 2015, comemorou muito o primeiro pódio, que veio com um 4º lugar em Registro em 2016, e a oportunidade de representar o RNK Endurance Team nas 24 Horas de Interlagos. Dos novatos, é dele o melhor resultado final no campeonato, o 9º lugar.
Bruno Rocha teve apenas três participações em 2016 e não se classificou para a Superfinal em Interlagos, mas também já integrou o RNK Endurance Team, nas 10 Horas de Matinhos, com atuação fundamental para o pódio duplo (2º e 3º lugares) lá obtido. Sua presença no time que vai para as 24 Horas neste ano já está confirmada.
Anderson Rocha é outro que já foi ao pódio duas vezes (2º lugar no Beto Carrero e 3º em SJP) e terminou o campeonato em 12º.
Por fim, o catarinense Franciel Vivan espera sair da sombra de Luizinho Brambila e Rafael Demmer na TK Racing e vencer a primeira em 2017. Da nova safra, Fran é o que mais frequentou o pódio, chegando quatro vezes em 3º lugar, seu melhor resultado na pista. Para seus companheiros de equipe, talento não falta ao piloto, que terminou o ano em 10º no campeonato e reconhece que está ganhando experiência.
Os mais antigos que abram o olho. Tem gente nova querendo subir nos degraus mais altos do pódio.