O piloto da RNK Andrey Lima alcançou ontem, no Kartódromo Speedland, em São Paulo, o status de melhor paranaense na final nacional do Red Bull Kart Fight, o maior campeonato de kart amador do mundo. O vencedor representará o Brasil na final mundial, na Áustria, em 2016.
Concorrendo contra 44 pilotos de todo o Brasil, o piloto, que conta com o suporte de Oncopar e Novamix, foi alijado da bateria final por apenas três décimos de segundo. “Levei muito azar, classificavam-se os 12 primeiros na minha bateria, que foi muito mais forte, e 13 na outra; fui o 13º”, desabafou ele, que chegou a ocupar a décima posição na bateria classificatória.
Passaram de fase, portanto, 25 pilotos. O Japa foi o primeiro dos eliminados. Mesmo assim, o piloto de Curitiba avaliou como positiva a experiência. “Foi um grande aprendizado, uma organização e estrutura show, ano que vem estarei aqui de novo”, garantiu.
O resultado não deixa de escancarar o abismo técnico que separa o Paraná do resto do Brasil. Chico Johnscher lamenta a falta de investimento no kartismo amador no estado. “Automobilismo é um esporte caro, e o ‘rental kart’ é uma forma de atrair novos talentos com baixo custo, mas parece que aqui ninguém tem essa visão”, acusa o piloto e organizador da Copa RNK. Os kartódromos locais são os únicos do país que não dispõem de karts 13hp. O fechamento do AIC – Autódromo Internacional de Curitiba –, que abriga o Raceland, e o estado abandono em que se encontra o Kartódromo de São José dos Pinhais só tendem a acentuar o desnível.