Em sua quinta edição, a Copa RNK sofrerá profundas alterações em seu formato de disputa e poderá ter até três campeões. Tudo com o objetivo de tornar o campeonato mais atraente e equilibrado.
Em 2016, a Copa RNK será dividida em três fases, cada uma consagrando o seu campeão. As duas primeiras fases serão semestrais – com 6 etapas no 1º e 6 etapas no 2º semestre – e, ao mesmo tempo que definirão dois campeões (ou o mesmo campeão…), servirão como classificatórios para uma superfinal a ser disputada em rodada dupla, que definirá o campeão da temporada. Ao todo, portanto, serão 14 etapas no transcorrer do ano.
Outra novidade é a possibilidade de desdobramento das etapas das duas primeiras fases em duas ou mais baterias, dependendo do número de pilotos inscritos, o que permitirá a inclusão de kartódromos com menos karts disponíveis. Nesse caso, uma etapa poderá ter dois vencedores, dois poles, dois recordistas de volta. De acordo com os dirigentes da categoria, isso tornará o campeonato mais equilibrado, uma vez que mais pontos estarão em disputa.
Visando, ainda, ao equilíbrio e a restringir as disputas exclusivamente às pistas, serão abolidas todas as bonificações por participação.
Por fim, a decisão mais difícil: a exclusão do tradicional Kartódromo Internacional Raceland do calendário. Segundo Chico Johnscher, um dos organizadores, essa definição não tem relação direta com os rumores sobre a venda do AIC – Autódromo Internacional de Curitiba – a cujo complexo o kartódromo pertence. “Mesmo que a venda se concretize em breve, a desativação do kartódromo e do autódromo não ocorrerá em menos de seis meses, o que garantiria sua sobrevida por algum tempo”, acredita ele. “Mas o estado dos karts e da pista é de total abandono, ninguém mais suporta correr naquelas condições”.
As mudanças abrem a possibilidade de retorno do Kartódromo de São José dos Pinhais ao calendário, bem como da inclusão de kartódromos de menor porte, como Brusque e Matinhos. A expectativa dos pilotos é que 2016 será o melhor ano da RNK.