Um fato que passou despercebido para a maioria dos pilotos durante o GP Aniversário de Curitiba despertou a atenção da cúpula diretiva da Copa RNK. Nada menos que cinco pilotos trocaram de kart antes da largada no, conforme relatório divulgado pela Direção de Prova após a corrida.
Como o regulamento do campeonato prevê que a troca de equipamento durante uma prova deve respeitar as exigências do kartódromo. Ocorre que os próprios responsáveis pelo kartódromo – pelo menos no Raceland – têm sido bastante flexíveis e substituem o kart por qualquer razão.
“Concordo com a troca porque um pneu estourou ou porque não dá nem a partida, mas trocar porque acha que o kart tá ‘ruinzinho’ foge do propósito”, comentou Chico Johnscher. Segundo ele, faz parte da disputa o ‘azard’ – acaso, em francês – que pode se traduzir por sorte ou azar.
Para Eduardo Johnscher, a questão ganha contornos ainda mais delicados com a mudança no regulamento que aboliu a tomada de tempos no Raceland. “O piloto que troca de kart na hora de alinhar no grid acaba se beneficiando com uma volta extra ao retornar para a pista”, explicou ele.
Em função desses acontecimentos, a Comissão Organizadora da RNK estuda punir tais expedientes, punição esta que pode se dar desde uma forma branda – como obrigar o piloto a largar dos boxes – até algo mais radical, como a desclassificação sumária.