Equilíbrio, disputas acirradas pela liderança e posições intermediárias, acidentes e ânimos exaltados. Há muito tempo não se via tudo isso em uma prova no Raceland. Com 22 karts no grid – o maior em toda a história da Copa RNK –, o que não faltou foi emoção do começo ao fim no GP Sébastien Loeb.
E quem levou a melhor foi Chico Johnscher. Mas não foi nem um pouco fácil. Mesmo largando na pole – a 11ª na carreira –, a vitória foi suada. Durante as 18 voltas da prova, o piloto da Johnscher Racing dividiu com Bruno Vianna a primeira posição, que só foi definida na bandeirada, com uma diferença de 0,165s.
Não foi menos emocionante a briga pela 3ª posição, entre Eduardo Bettega e Marcelo Rosa. Andrei Carta ainda os acompanhou por um tempo, mas acabou perdendo contato e acabou em 5º. Sem conseguir acompanhar o ritmo dos ponteiros, o campeão de 2014, Eduardo Johnscher, terminou em 6º depois de intensa disputa com Guilherme Szpigiel e o estreante Rui Coelho.
Fabio Knabben, largando na 2ª fila, parecia ter tudo para fazer parte da briga, mas um toque de Eduardo Bettega na entrada do miolo, logo na primeira volta, fez o piloto da Designers Racing rodar e ser atingido violentamente por Michael Rosa.
Carlos Feijão e Jefferson Hecke também foram vítimas de acidentes e se queixaram do “excesso de vontade” de alguns adversários. Hecke abandonou na 7ª volta e Feijão exibiu as marcas da batida na perna e no macacão rasgado.
De todo modo, a maioria dos pilotos elogiou as condições dos karts do Raceland, visivelmente melhores e equilibrados do que nas temporadas anteriores. Tanto que 19 dos 22 pilotos terminaram a competição na mesma volta.
A RNK volta à cena daqui a três semanas, em Registro. E, ao que tudo indica, mais uma vez com grid cheio. Lá, contudo, a capacidade é de 20 karts. Vai ter gente vendendo vaga no câmbio negro.