Apesar de ocupar apenas a quarta posição no campeonato deste ano, a Johnscher Racing segue sendo o time que mais venceu até hoje. São 12 vitórias – seis com Chico e seis com Eduardo Johnscher – incluindo aí as três obtidas em 2012, quando ainda não havia sido instituído o campeonato por equipes.
Campeã em 2013, a Johnscher Racing não alimenta mais esperanças de alcançar o título em 2014. “São 18,4 pontos de diferença para a Designers Racing, impossível de tirar em duas provas”, resignou-se o piloto e manager da equipe, Eduardo Johnscher. As três vitórias obtidas nesta temporada não foram suficientes – somente a SNA venceu mais em 2014 – e Chico Johnscher isenta a terceira piloto da equipe, Marjorie Johnscher, que também vem fazendo uma temporada abaixo do que se esperava, e assume a responsabilidade pela situação. “Tive muitos resultados decepcionantes ao longo do ano e regularidade é imprescindível, mesmo assim acho que ainda dá pra brigar pelo vice”, declarou esperançoso.
Regularidade que não falta à líder Designers Racing. Com apenas uma vitória neste ano , com Guilherme Szpigiel – o time soma três em sua existência, com mais uma de Szpiegel e outra de Fabio Knabben em 2013 – a equipe só ficou uma vez fora do pódio e seus pilotos geralmente estão bem colocados, tanto que é a única que tem todos os integrantes entre os 10 primeiros no campeonato. Knabben, por exemplo, mesmo sem vencer, ocupa a 4ª posição no campeonato, com oito pódios em dez corridas. Marcelo Rosa, o mentor da Designers Racing, garante que só uma tragédia nas duas próximas provas tira o título do time. “Só não podemos vacilar como no ano passado”, disse o piloto, lembrando que em 2013, depois de liderar o campeonato inteiro, o título foi parar nas mãos da Johnscher Racing na última etapa.
A segunda equipe mais vitoriosa é a βH Driessen, com oito vitórias: sete de Eduardo Bettega (três em 2012, três em 2013 e uma neste ano) e uma de Rodolpho Bettega em 2012. No campeonato, o time, que conta ainda com Priscila Driessen, ocupa a 3ª posição e também é vítima da inconstância de seus pilotos.
A grata surpresa desta temporada é a SNA, que acertou em cheio com a contratação de Andrey Lima. De mera figurante, a equipe passou a séria candidata ao título com as quatro vitórias do Japa Voador. É a atual vice-líder do campeonato, contando com a nítida evolução de seus outros pilotos, Carlos Feijão e Menyr Zaitter.
A Vianna Bros. é que segue como equipe de médio porte. Apesar das duas vitórias na história da RNK, ambas com Bruno Vianna (uma em 2012 e outra em 2014), nem a equipe nem seus integrantes, os irmãos Bruno e Rafael Vianna, se dedicam ao campeonato como poderiam e frequentemente estão ausentes do grid.
Completa o “Desafio por Equipes” a Vans. Formada de última hora em Penha, na abertura do campeonato deste ano, a equipe viu um de seus pilotos, Pedro Barbosa, abandonar o campeonato depois da segunda etapa e o outro, Phellip Carvalho, receber apenas metade dos pontos na maioria das provas por não correr com lastro e não atingir o limite mínimo de 80 kg. O melhor resultado do time é um 4º lugar obtido por Phellip.
Para 2015, os organizadores da RNK prometem mudanças no formato da disputa por equipes para torná-la mais atraente.
