O site da RNK retoma a série de entrevistas com os pilotos que disputam o campeonato. O entrevistado da vez é Rafael Vianna, o piloto poketeiro da RNK. Confira:
O que você espera desta temporada?
Num sentido mais geral espero que os grids andem bem cheios, bem considero muito interessante e válida oportunidade de correr em kartódromos fora de Curitiba, todos com suas variações de pistas e dificuldades próprias.
Individualmente espero perder o menor número de etapas e se possível ficar entre os cinco primeiros. Quem sabe achar uma vitória.
Acha que este pode ser o seu ano?
Não será meu ano se “ser o seu ano” se refere a ser campeão. Mas vamos ver se consigo cumprir um dos objetivos acima mencionados – vencer a primeira corrida ou ficar entre os cinco primeiros.
Quem é o seu rival nesta temporada?
Meu rival é o meu irmão. Ano passado liderei [em relação a ele] o campeonato inteiro, mas na última (ou penúltima) corrida fui ultrapassado. Esse ano não cometerei os mesmos erros.
Há espaço para a camaradagem na Copa RNK?
RNK é para ser uma disputa sadia, então acredito que sempre há espaço para camaradagem, que significa para correr limpo, tendo como principal foco a disputa e a diversão e não o resultado final. Claro que camaradagem não pode ser confundido com deixar-se ser ultrapassado, deixar de disputar posições.
Qual seu melhor momento na Copa RNK?
Na primeira corrida que fiz liderei as primeiras cinco/seis voltas até uma anta de retardatário me prejudicar. Nunca mais fui o mesmo.
Qual a maior surpresa e a maior decepção em uma corrida na RNK?
Decepção costuma separar uma data para correr e quando chega lá o kart estraga durante a corrida ou é tão ruim que não tem nem como competir com o bloco de intermediário ou até mesmo do fundão.
Surpresa é ser sorteado com o kart 10 na Raceland. (entrevistado ri com a sua própria piada)
Como avalia as chances da sua equipe no campeonato deste ano?
Tem as mesmas chances do Coxa ser campeão brasileiro, ou seja, chance zero.
Já largamos muito atrás com a corrida na Penha e como os pilotos da equipe, em que pese estes fazerem todo o esforço possível para irem às corridas, se vêem obrigados por força maior a perder uma ou outra corrida não há como conseguir um resultado bom.
Você é ansioso? Chega a perder o sono antes de uma corrida?
Não. Guardo, dentro do possível, a data que haverá corrida, mas não perco o sono.
Qual a pista que mais gosta de correr?
A que mais gosto é a de São José dos Pinhais, já que lá conseguia bons resultados. Mas como a pista não suporta mais de 15 karts foi devidamente excluída pela organização.
Das que estão no campeonato, excetuando Camboriú que nunca corri, achei a de Registro boa de correr.
Que superstições você tem para as corridas?
Sem superstição nenhuma, mas se o macacão verde se mostrar eficiente não mais devolverei para o proprietário.
Quem são seus ídolos na Fórmula 1? O que você procura copiar deles?
Sem ídolos.Gostava do Hakkinen quando corria. Dos pilotos da atual geração Hamilton (por ser agressivo) e Raikonnen (por parecer meio indiferente ao circuito da F1) são os que costumam ter minha torcida*.
*Torci para o Rosberg ano passado no espírito Robin Hood por achar que seria a única chance que o cara teria de ser campeão.