Post da Copa RNK provoca reação de grupos minoritários
10/07/2014
BOCA MALDITA – Um dia depois de publicar em seu site um post revelando que somente dez dos 83 pilotos participantes da Copa RNK já venceram uma corrida e que 75% das vitórias ficaram na mão de apenas quatro deles, diversos grupos de ativistas se reuniram em Brasília para exigir do Governo a implantação de um programa de inclusão para que haja redistribuição mais justa de vitórias.
Os manifestantes protestaram contra a ausência de negros, mulheres, gordos e gays no lugar mais alto do podium. Lula culpou “azelite”: “Não tinha ninguém com cara de pobre, não tinha nenhum pelo menos moreninho. Era a parte bonita da sociedade”, afirmou o ex-presidente. “Nenhuma mulher, nenhum dentuço, nenhum gordo”, acrescentou Dilma enquanto mandava um “é tóis” para os manifestantes.
Marjorie Johnscher e Priscila Driessen se misturaram a um grupo feminista que exigia a presença de mais pilotas no grid, enquanto as Putinhas Aborteiras cantavam “não precisa de ninguém,
só você e sua mão”.
Eduardo Bettega minimizou o episódio. “Elite aqui tem outro nome, se chama pé direito”, declarou em tom solene, do topo da pirâmide errenekazeira, o recordista de vitórias. “Gordo não cabe no kart, mulher é medrosa, ninguém na RNK saiu do armário e…”, uma vaia ensurdecedora impediu Chico Johnscher de concluir seu pronunciamento.
“É góis”, sussurrou alguém detrás do grid, mas não se sabe se foi algum piloto.