Anel externo de alta velocidade e miolo travado: marcas do traçado de Indaial.
O novo formato da Copa RNK, com o desdobramento de cada etapa em duas ou mais baterias, se ainda não comprovou maior equilíbrio na disputa pelo título, pelo menos democratizou as chances de vitória. Pilotos que ainda não haviam subido ao lugar mais alto do pódio, como Marcelo Rosa, Rafael Vianna, Kléber Borges e Fabrizzio Zanette, fizeram-no nesta 5ª edição do campeonato.
E mais do que isso. Nas dez baterias disputadas nas primeiras quatro etapas, dez pilotos diferentes venceram. Tabu que será posto à prova neste sábado, no 2º GP de Indaial, por sete deles: Chico e Eduardo Johnscher, Luiz Brambila, Marcelo Rosa, Kléber Borges, Andrey Lima e Rafael Vianna. Bruno Vianna, Fabio Knabben e Fabrizzio Zanette, os outros três vencedores em 2016, não estarão na pista.
Cerca de 20 pilotos estão inscritos, o que sugere a possibilidade de, pela primeira vez na temporada, a corrida ser disputada em bateria única. Nessas condições, o grau de dificuldade da prova seria elevado a um nível extremo pelas características do Kartódromo de Indaial: pista curta, estreita em algumas curvas e com poucos pontos de ultrapassagem, e karts mais potentes e bem equilibrados.
A edição de 2015, vencida por Andrey Lima, apresentou um elevado índice de acidentes, provocados pelo excesso de afoiteza de alguns pilotos na tentativa de ganhar posições a qualquer custo. Naquela oportunidade, a pista era desconhecida de todos. A tendência é que, neste sábado, menos erros aconteçam, pelo menos por parte dos pilotos mais experientes.
