Em 2021, a Copa RNK completou 10 anos de existência, totalizando 130 etapas e 256 baterias realizadas. Nesses 10 anos, 302 pilotos tiveram a oportunidade de entrar na pista, 76 deles participando de uma única prova e outros 43 de apenas uma rodada dupla. Um total de 78 pilotos alcançou a vitória, 35 dos quais uma única vez. Títulos, entretanto, ficaram restritos a um pequeno número de felizardos. Apenas oito conquistaram algum campeonato, seja anual ou turno. E somente cinco estiveram presentes em todas as edições da Copa.
Dentre tantos pilotos, quais são os melhores em toda a vida da RNK? O Ranking Copa RNK 10 Anos revela agora os maiores nomes dessa jornada, seguindo critérios técnicos rígidos e precisos, que atribuem pontuação conforme resultados obtidos ao longo de todas as edições do campeonato. Cada título anual vale 40 pontos, enquanto os turnos valem 30 pontos. Pontuam no Ranking os 20 primeiros em cada campeonato. A classificação por classes, existente apenas em 2012 e 2013, vale 20 pontos e pontuam os 10 primeiros. Vitórias também valem 20 pontos, enquanto o 2º lugar vale 12 e o 3º, 8 pontos. Poles, voltas rápidas e pódios somam 5 pontos no Ranking. Percentuais de vitórias e pódios também são contabilizados. Para ingressar no Ranking, portanto, os pilotos precisam ter pelo menos um resultado entre os cinco primeiros ou ter terminado entre os 20 primeiros em algum campeonato ou turno.
A partir de 2022, o Ranking será atualizado anualmente ao fim de cada temporada. Atualmente, considerando-se as dez edições realizadas de 2012 a 2021, 180 pilotos apresentam índice para inclusão no Ranking. Confira o Top 50 da história da Copa RNK.
1. Andrey Lima – 1699 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
92 | 21 | 21 | 12 | 15 | 13 | 68 | 22,83 | 73,91 |
Com 92 participações, Andrey Lima é um dos pilotos mais antigos da Copa RNK. Estreou na antepenúltima etapa da 2ª Copa RNK, em 12/10/2013 no Raceland, com um 2º lugar. A primeira vitória veio em sua quarta corrida, no GP Garibaldis e Sacis, também no Raceland, em 22/02/2014, debaixo de chuva, depois de largar na 20ª e última posição. Naquele ano, Andrey já mostrava que seria um dos grandes nomes da RNK, vencendo cinco provas e ganhando a alcunha de “Japa Voador”. Vice-campeão da temporada, só perdeu o campeonato porque não participou da primeira etapa.
O primeiro título, contudo, viria em 2015, com mais três vitórias e pódio em todas as etapas. Em 2016, por questões particulares, participou de apenas 4 provas, ficando fora da disputa, mas voltaria em 2017 para conquistar o 1º turno, ausentando-se novamente em algumas etapas do 2º turno. Entre o final de 2014 e 2017, enfileirou 25 pódios consecutivos, um recorde na Copa. Em 2018 foi bicampeão, em emocionante disputa na Superfinal, em Interlagos, depois de obter o vice no 1º turno e o 3º lugar no 2º turno.
Em 2019, teve seu pior desempenho, com apenas uma vitória. Em 2020, foi campeão do 1º turno e 3º colocado no 2º turno, chegando à Superfinal, em Itu, como favorito por ter o maior número de pontos de bonificação dentre todos os participantes. No entanto, perdeu o título para Fábio Mathoso, ficando com o vice-campeonato. Em 2021, foi 3º lugar nos dois turnos e, novamente, vice-campeão anual.
Segundo maior vencedor da RNK, com 21 vitórias, 15 poles e 13 voltas rápidas, Andrey é um dos pilotos de mais alto desempenho percentual, terminando 73,91% das vezes no pódio e vencendo 22,83% das corridas que disputou.
2. Luiz Brambila – 1487 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
68 | 25 | 10 | 7 | 19 | 22 | 46 | 36,76 | 67,65 |
Luizinho Brambila é o maior recordista da Copa RNK, com 25 vitórias, 19 poles e 22 fast laps em 68 provas disputadas. Estreou de forma discreta numa prova com chuva – o GP Woodstock, disputado no Raceland em 16/08/2014 – terminando em 8º lugar, quase uma volta atrás do vencedor, Chico Johnscher. A primeira vitória veio já na participação seguinte, numa das três baterias da polêmica abertura do campeonato de 2015 – faltaram karts para todos os inscritos – no Kartódromo Beto Carrero. Naquele ano, Brambila ainda venceria mais duas vezes e entrava na briga pelo título, mas acabou não participando das últimas quatro provas.
Em 2016, no entanto, o piloto se consolidou definitivamente como uma das maiores estrelas da RNK, vencendo quatro etapas e conquistando os dois turnos e o título anual. Em 2017, mais seis vitórias, o 1º turno e o bicampeonato anual. O sucesso no rental kart abriu as portas para Luizinho alçar voos mais altos na categoria Turismo 1.600, a RNK ficou em segundo plano em 2018, e nem as suas quatro vitórias naquele ano foram suficientes para disputar o título. Mesmo assim, ao final da temporada, recebeu o Prêmio Maneco Combacau, destinado ao piloto que mais ganha posições em relação ao grid de largada somadas todas as etapas do campeonato. Em 2019, ele conseguiu conciliar os calendários e chegou à decisão do 1º turno, em Interlagos, como líder e favorito, apesar de uma desclassificação pela perda do escapamento na primeira etapa; mas a quebra do motor na última volta, quando liderava a prova, roubou-lhe o título, que conquistaria novamente no 2º turno. Na Superfinal daquele ano, foi 3º.
Em 2020 e 2021, participou apenas esporadicamente, o que não o impediu de adicionar ao seu cartel mais 5 vitórias em 8 provas disputadas nesses dois anos. Inegavelmente, um dos maiores talentos que já desfilou na RNK, presente no pódio em mais de dois terços das 68 provas que correu e vencedor de pelo menos uma a cada três delas.
3. Eduardo Johnscher – 1386 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
128 | 13 | 7 | 22 | 10 | 10 | 64 | 10,16 | 50,00 |
Um dos fundadores e organizadores da Copa RNK, Eduardo Johnscher só deixou de participar – devido à pandemia da covid-19 – de uma rodada dupla, em Joinville (16/05/2020). Foi o autor da primeira pole do campeonato, no lançamento da Copa RNK, no Raceland (31/03/2012), terminando a prova em 2º depois de rodar três vezes. Nas duas primeiras temporadas, foi vice-campeão geral e bicampeão na classe B (acima de 80 kg), obtendo sua primeira vitória, na chuva, na última etapa da I Copa RNK, no Raceland, em 08/12/2012. Em 2014, foi o campeão e, nesta primeira fase da Copa, notabilizou-se pela habilidade na chuva, obtendo cinco de suas sete vitórias, até então, no piso molhado.
Piloto bastante regular e consistente, subiu ao pódio em metade das 128 provas que disputou – é o segundo piloto com o maior número de pódios – e nunca deixou de figurar entre os 10 primeiros do campeonato, raramente ficando de fora do top 10 dos turnos. Foi 3º colocado no 1º turno de 2016 e 4º em três oportunidades: 2015, 2018 e 1º turno de 2019. Na classificação geral anual, foi 4º colocado em 2015, 6º em 2016, 7º em 2017, 4º em 2018, 7º em 2019, 9º em 2020 e, na última temporada (2021), foi o 6º colocado.
Com 13 vitórias no currículo – apenas em 2018 e 2020 não subiu ao lugar mais alto do pódio nenhuma vez –, Eduardo é o 4º piloto que mais venceu na história da Copa. Foi, em 2016, o segundo ganhador do Prêmio Maneco Combacau, instituído no ano anterior para o piloto que mais ganha posições somadas todas as etapas do campeonato. Também foi o protagonista do acidente mais espetacular da RNK, quando capotou seu kart no final da grande reta do Kartódromo de São José dos Pinhais, na penúltima etapa da II Copa RNK, em 09/11/ 2013.
4. Chico Johnscher – 1198 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
130 | 10 | 12 | 11 | 14 | 9 | 56 | 7,69 | 43,08 |
Também fundador e organizador da Copa RNK, Chico Johnscher é o único piloto com participação em todas as 130 provas do campeonato. Na primeira delas – em 31/03/2012, no Raceland – largou na primeira fila ao lado do companheiro de equipe Eduardo Johnscher, mas um toque na entrada do miolo soltou a corrente logo na primeira volta, fazendo-o cair para último. O problema com o kart se repetiria e ele terminou em 17º nessa estreia desastrosa. A primeira vitória viria somente na 8ª etapa, também no Raceland, em 13/10/2012, debaixo de chuva. Depois de vencer mais uma vez naquele ano em São José dos Pinhais, Chico conquistou o título geral e da classe A (até 80 kg), feito que se repetiria com uma prova de antecedência em 2013. Ao vencer em São José dos Pinhais em 09/11/ 2013, o piloto garantia matematicamente o bicampeonato. Aquela vitória ainda lhe renderia a alcunha de “Rei de São José”, com três vitórias e um 2º lugar nas quatro etapas desenvolvidas naquele circuito até então.
Em 2014, apesar das duas vitórias, foi apenas o 4º colocado no final do certame, o mais equilibrado da época. Em 2015, terminou em 5º e, em 2016, foi 5º e 3º nos turnos semestrais e conquistou o vice-campeonato anual na Superfinal em Interlagos, superando Rafael Demmer nos critérios de desempate. Em 2017, depois de um péssimo 1º turno, recuperou-se no 2º terminando o turno em 5º e a temporada anual em 3º, mais uma vez graças aos critérios de desempate – agora, uma volta rápida obtida na Superfinal em Interlagos.
O ano de 2018 foi o primeiro em que Chico não venceu nenhuma prova, terminando a temporada em 10º lugar, mas 2019 seria ainda pior – 21º lugar, o pior desempenho na carreira. Em 2020, obteve sua última vitória na Copa, no Kartódromo dos Ingleses em 14/03/2020, dia em que completava 63 anos, e voltou a figurar no top 10 do campeonato, terminando em 6º lugar. Em 2021, foi apenas o 18º. Sexto piloto com mais vitórias (10) na história do campeonato, é o 3º piloto que mais subiu ao pódio (56 vezes) e, também, o 3º com mais poles (14) na carreira.
5. Jackson Gonçalves – 1005 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
51 | 16 | 6 | 3 | 10 | 10 | 35 | 31,37 | 68,63 |
Em apenas quatro anos de RNK, Jackson Gonçalves já ostenta números invejáveis: 5 títulos, 16 vitórias, 10 pole positions e 10 fast laps, com 68,63% de frequência no pódio e 31,37% de aproveitamento de vitórias. Estreou com um 5º lugar no GP de Irati (10/ 03/2018), vencendo na sequência a segunda etapa da rodada dupla que abriu a temporada daquele ano, em que se sagraria campeão do 1º turno. Depois de mais duas vitórias, Jack acabou abandonando o campeonato e nem chegou a participar da Superfinal.
Voltou em 2019 e, a partir daí, não se ausentou de mais nenhuma prova e raras foram as vezes em que não disputou o título. Naquele ano, foi 5º lugar no 1º turno – um dos mais equilibrados da história – a apenas cinco pontos do campeão, Bruno Rocha. No 2º turno, chegou à última etapa em Guarapuava na ponta, mas foi traído pelo equipamento e perdeu o título para Luizinho Brambila, ficando com o vice, mas conquistou o título anual na Superfinal realizada no Kartódromo Granja Viana, depois de mais uma vitória e um 4º lugar.
O 1º turno de 2020 foi o de pior retrospecto: apenas dois pódios (um 3º e um 5º lugar) e a 16ª posição na tábua de classificação. Jack, entretanto, daria a volta por cima no 2º turno, com três vitórias e o título, além do 4º lugar na classificação anual.
Jack iniciou 2021 de forma avassaladora, com 4 vitórias seguidas. Conquistou os dois turnos, mas se engana quem pensa que foi fácil. Teve em Pablo Margeon um adversário à altura, com o título definido apenas na última etapa de cada semestre. A pontuação obtida nas duas primeiras fases credenciava-o ao favoritismo na Superfinal, disputada em Guaratinguetá, condição que manteve após o 3º lugar na primeira prova. Os quatro pontos que levava de vantagem para a bateria final, contudo, de nada adiantaram após uma decepcionante 16ª posição que o deixou em 4º lugar na classificação final.
6. Fábio Mathoso – 792 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
52 | 5 | 12 | 8 | 9 | 7 | 31 | 9,62 | 59,62 |
Atual bicampeão da Copa RNK, Fábio Mathoso estreou com um 4º lugar na 2ª rodada da 7ª Copa RNK no Kartódromo Granja Viana, em 12/05/2018, e obteve sua primeira vitória em sua nona prova, em Balneário Camboriú (17/11 /2018). No ano de estreia, já cravou três poles, três voltas rápidas e foi vice-campeão do 2º turno, terminando a temporada em 12º lugar depois da Superfinal em Interlagos.
Em 2019, não venceu nenhuma vez e, com desempenho bastante irregular, foi apenas 19º e 30º nos dois turnos. Recuperou-se na Superfinal, na Granja Viana, onde obteve o 2º lugar numa das provas, terminando o ano em 8º lugar.
Nas duas últimas temporadas, teve performances bem parecidas: duas vitórias em cada uma, o título anual após a Superfinal – em Itu, debaixo de muita chuva, e Guaratinguetá – mesmo sem vencer nenhuma das baterias e sem vencer nenhum dos turnos – foi 3º e 2º em 2020, 4º e 5º em 2021. Também levou o Prêmio Maneco Combacau nesses dois anos.
Em quatro temporadas, soma 5 vitórias, 9 poles, 7 fast laps e 31 pódios em 52 provas disputadas.
7. Bruno Rocha – 747 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
43 | 11 | 5 | 4 | 3 | 6 | 29 | 25,58 | 67,44 |
Bruno Muxfeldt Rocha surgiu na RNK de forma discreta em 2016, estreando com um 6º lugar no Kartódromo de São José dos Pinhais (19/03/2016), em uma bateria com 10 pilotos. Naquele ano, participou apenas de mais duas provas avulsas, sem resultados expressivos. A primeira vitória – acompanhada de pole e melhor volta – veio na temporada seguinte, em sua sétima participação, no GP Thierry Neuville, também em São José dos Pinhais (10/ 06/2017), na última prova do 1º turno, que Bruno finalizou em 7º lugar. A partir daí, o piloto passou a correr regularmente na Copa RNK e frequentar assiduamente o pódio, atingindo-o em 67,44% das oportunidades, um dos índices mais altos da Copa. Venceu mais uma vez no 2º turno, que terminou em 3º lugar – perdeu o vice para Rafael Demmer nos critérios de desempate –, e outra na Superfinal em Interlagos, o que lhe garantiu o vice-campeonato anual.
Em 2018, apesar de mais uma vitória em cada turno, alcançou apenas o 10º lugar no 1º e o 16º no 2º turno, quando ficou de fora de duas provas. Na Superfinal, em Interlagos, Bruno protagonizou uma das cenas mais cômicas da história, quando disputava as primeiras posições. Ao baixar a cabeça para melhorar a aerodinâmica, acabou tocando no botão que corta a ignição, localizado na direção. Voltando à prova sem chances, optou por abandonar para largar na frente com o grid invertido na bateria seguinte. Venceu com facilidade e terminou o campeonato em 8º lugar.
O ano de 2019 foi o seu melhor na história da Copa, com 5 vitórias na temporada, e poderia ter sido ainda melhor. Venceu o 1º turno e era o líder disparado no 2º, mas compromissos pessoais o impediram de participar da última rodada. Mesmo assim, terminou em 4º lugar e foi o piloto que mais bônus levou para a Superfinal, fechando o ano como vice-campeão e faturando o Prêmio Maneco Combacau.
Encerrou sua participação na RNK com quatro pódios no 1º turno de 2020, terminando em 8º lugar apesar de não ter participado de duas provas. Em 43 provas disputadas, venceu 11, foi ao pódio 29 vezes, fez 3 poles e 6 voltas mais rápidas.
8. Tido Olmedo – 725 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
52 | 7 | 4 | 8 | 6 | 6 | 33 | 13,46 | 63,46 |
Oracildo Olmedo iniciou sua trajetória na RNK em 11/03/2017 no GP de Indaial, estreando com um 2º lugar. Venceu pela primeira vez na sua terceira participação, em Joinville (08/04/2017), debaixo de forte chuva e, com cinco pódios nas seis etapas do 1º turno, foi o 3º colocado na pontuação.
Ausente no 2º semestre daquele ano, Tido voltou em 2018 para ser novamente o 3º no 1º turno e 7º no 2º, vencendo uma prova em cada semestre, e conquistar o vice-campeonato anual. Sempre muito regular e preciso, raramente Tido fica de fora da disputa pelas primeiras posições e, em 2019, obteve mais duas vitórias e inverteu sua classificação nos turnos, terminando em 7º e 3º. Mais uma vez, chegou à Superfinal entre os primeiros, terminando a temporada em 4º lugar.
Depois de mais um hiato no 1º semestre de 2020, retornou no 2º turno e, sem vencer nenhuma vez, foi o 9º colocado. Ainda assim, com menos pontos de bônus que 13 de seus adversários para a Superfinal, em Itu, Tido se recuperou na chuva e encerrou o ano em 5º lugar. Em 2021, a dificuldade em conciliar calendário obrigou-o a abrir mão de uma rodada em cada turno, e mesmo com uma vitória em cada turno, foi apenas 25º, 11º e 9º lugar, respectivamente, no 1º turno, 2º turno e classificação final.
Com 7 vitórias, 6 poles, 6 fast laps e 33 pódios em 52 provas, Tido Olmedo tem um dos melhores aproveitamentos percentuais em termos de resultados, figurando no pódio em 63,46% de suas provas.
9. Anderson Vieira – 604 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
63 | 4 | 6 | 9 | 2 | 6 | 34 | 6,35 | 53,97 |
Durante cerca de um ano e meio, Anderson Vieira foi praticamente mero figurante na Copa RNK. Na estreia em Indaial (11/03/2017), obteve modestos 12º e 14º lugares na rodada dupla que abriu a temporada daquele ano. Obteve o primeiro pódio (P3) em São José dos Pinhais (10/ 06/2017) e, a partir do segundo semestre de 2018, passou a frequentar os pódios, até finalmente vencer pela primeira vez depois de 23 corridas, em Balneário Camboriú, na última etapa do 2º turno (17/11 /2018). Nessas duas primeiras temporadas, não foi além do 14º (2017) e 15º (2018) lugar.
A ascensão do piloto se confirmou em 2019, quando obteve seus melhores resultados. Foi vice-campeão no 1º turno, 7º colocado no 2º e 6º lugar na classificação final. Em 2020, foi respectivamente 12º, 7º e 8º; e em 2021, 21º no 1º turno e 6º no 2º, não participando da Superfinal.
Em 63 provas disputadas, obteve 4 vitórias, 2 poles, 6 voltas mais rápidas e 34 pódios. Tem um dos mais altos índices (quase 54%) de presença no pódio.
10. Eduardo Bettega – 594 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
55 | 9 | 5 | 6 | 6 | 3 | 23 | 16,36 | 41,82 |
Um dos pilotos que mais venceu na fase inicial da RNK, Eduardo Bettega obteve oito de suas nove vitórias entre 2012 e 2015, a primeira delas logo em sua estreia, na 2ª etapa da I Copa RNK, em 28/04/2012. Esta, aliás, graças a um erro de cronometragem que só foi constatado muito tempo depois de os resultados já terem sido oficializados. A prova, marcada para São José dos Pinhais, foi transferida de última hora, por imposição dos administradores do kartódromo, para o Marumby Kart Indoor devido à forte chuva que caiu momentos antes da largada. Com 20 inscritos, os pilotos foram divididos, por sorteio, em três baterias e, de acordo com o regulamento, uma classificação única seria consolidada conforme o número de voltas e o tempo total de prova de cada um. O resultado final acabou causando estranheza, pois vários pilotos visivelmente mais lentos da segunda bateria acabaram na frente de outros mais rápidos da primeira. Foi só muitos meses depois que se descobriu que, em vez de a cronometragem ser zerada na largada, o tempo total de prova incluía o qualify e o intervalo para formação do grid. Assim, Eduardo Bettega acabou prevalecendo sobre o mais rápido do dia – Chico Johnscher – por ter vencido a bateria cujos fiscais foram mais ágeis no alinhamento dos karts. Mas ele ainda venceria mais duas vezes naquele ano, terminando o campeonato em 3º lugar.
No ano seguinte, Du Bettega também venceu três provas e, mesmo não participando de praticamente metade das etapas, foi o 9º colocado na classificação final. Em 2014 e 2015, obteve mais uma vitória em cada temporada, terminando em 5º e 8º respectivamente. Depois de um 1º turno mediano em 2016 – terminou em 12º – e um mau resultado com punição por atitude antidesportiva em Joinville na abertura do 2º turno, o piloto se afastou temporariamente das pistas.
Retornou em 2018, na temporada mais disputada até então, terminando o 1º turno num modesto 38º lugar, e abandonou o campeonato após a segunda rodada do 2º turno, não sem antes vencer pela última vez no Kartódromo de Registro, em 11/08/2018. Despediu-se das pistas com um 9º lugar no Kartódromo dos Ingleses, em 01/09/2018, depois de 55 largadas, 9 vitórias, 6 poles e 23 pódios.
11. Rafael Demmer – 589 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
39 | 6 | 6 | 7 | 6 | 2 | 25 | 15,38 | 64,10 |
Levado pelo companheiro de drift trike Luiz Brambila, Rafael Demmer estreou na RNK com uma vitória numa das baterias da polêmica etapa de abertura no Kartódromo Beto Carrero, em 24 de janeiro de 2015. Naquele ano, participou de apenas mais duas provas, sem resultados expressivos. Nos dois anos seguintes, contudo, foi um dos pilotos de maior destaque no campeonato, vencendo quatro provas e terminando os turnos entre os primeiros: foi 4º no 1º turno e vice-campeão no 2º turno em ambas as temporadas (2016 e 2017). Em 2016, após a Superfinal em Interlagos, ficou em 3º na classificação final, perdendo o vice para Chico Johnscher apenas nos critérios de desempate; em 2017, não participou da Superfinal.
Questões profissionais e logísticas interromperam a jornada de Demmer na RNK, de modo que nos dois anos seguintes o piloto participou de apenas duas provas, em Joinville, em 2018, obtendo dois pódios. Em 2020, retornou novamente com a intenção de competir em toda a temporada, mas a insatisfação com o atraso em algumas baterias e a falta de rigor de fiscais levaram-no a desistir outra vez. Ainda assim, teve tempo de vencer pela última vez, no Beto Carrero, em 01/08/2020. Nessa temporada, terminou em 19º lugar, no 1º turno, e em 8º lugar, no 2º. Despediu-se com um 7º lugar em Joinville, em 24/10/2020, depois de 39 participações, 6 vitórias, 6 poles e 25 pódios, um dos melhores índices (64,10%) da RNK.
12. Everton Tonel – 508 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
56 | 3 | 7 | 6 | 5 | 3 | 20 | 5,36 | 35,71 |
Abnegado, Everton Tonel participou de todas as provas desde que estreou, no GP de Irati, em 10 de março, na abertura da Copa RNK 2018. E na estreia, já subiu ao pódio com um 3º lugar. A primeira vitória viria no mesmo ano, em 17 de novembro, no Speedway, em Balneário Camboriú. Terminou o 1º turno em 11º lugar, o 2º turno em 6º e, após o 3º lugar em uma das baterias da Superfinal, fechou o ano em 5º na classificação final.
Em 2019 teve seu pior desempenho. Sem vencer nenhuma vez e com apenas três pódios, teve os piores resultados: 16º, 17º e 15º lugar, respectivamente, nos turnos e classificação anual. Em 2020, mesmo sem vencer, foi ao pódio cinco vezes e terminou, respectivamente, em 6º, 5º e 7º lugar. Em 2021, venceu duas vezes, uma delas na Superfinal em Guaratinguetá, em 4 de dezembro, vitória herdada de Bruno Tarachuka depois que este foi penalizado por falta de peso. Após finalizar os turnos, respectivamente, em 12º e 7º lugar, concluiu o campeonato em 5º lugar.
Em 56 provas disputadas nessas quatro temporadas, obteve 3 vitórias, 5 poles, 3 fast laps e 20 pódios.
13. Carlos Feijão – 489 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
102 | 2 | 3 | 3 | 3 | 2 | 30 | 1,96 | 29,41 |
Carlos Machado, o Feijão, é o 4º piloto com mais largadas na história da RNK. Entre a sua estreia na prova inaugural em 31 de março de 2012 no Raceland – terminou em penúltimo lugar – e o final da VIII Copa RNK, em 2019, só deixou de participar de duas provas. Em 2020, todavia, assuntos pessoais e a pandemia da covid-19 provocaram o afastamento do piloto, que ainda esboçou o retorno na abertura da 10ª Copa RNK, no Kart Park, em S. J. dos Pinhais (24/04/2021), onde se despediu definitivamente das pistas com um melancólico 8º lugar entre 13 pilotos.
Nos anos iniciais, Feijão era invariavelmente piloto do pelotão intermediário, terminando o campeonato em 11º lugar (2012), 12º (2013), 9º (2014) e 7º (2015). Obteve seu primeiro pódio – 5º lugar – somente em 22 de fevereiro de 2014, no GP Garibaldis e Sacis, disputado sob chuva no Raceland. O primeiro top 3 – 2º lugar – também viria na chuva naquele ano, em 20 de setembro, no GP Farroupilha, quando marcou também sua primeira melhor volta numa prova.
A primeira vitória, contudo, demorou 49 corridas para acontecer, um “recorde” até então. A vitória, em Indaial (14/05/2016), foi uma das mais comemoradas por todos na história da RNK, com direito a “bunda-lê-lê” de Luizinho Brambila no momento da quadriculada. Naquele ano, Feijão encerrou o 1º turno em 9º lugar, o 2º turno em 4º lugar, sua melhor classificação no campeonato, e, após a Superfinal, obteve o 8º lugar geral.
Em 2017, foi respectivamente 9º, 13º e 6º lugar nos turnos e classificação final, e em 2018, 16º, 5º e 6º lugar. Em 2018, obteve sua segunda e última vitória, em Registro, em 11 de agosto. Em sua última temporada completa, 2019, foi respectivamente 25º, 19º e 12º lugar. Nas 102 provas que disputou, tem um retrospecto de duas vitórias, três poles, duas voltas mais rápidas e 30 pódios.
14. Marcelo Rosa – 484 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
76 | 2 | 4 | 7 | 4 | 3 | 28 | 2,63 | 36,84 |
Marcelo Rosa é mais um piloto da primeira geração da RNK. Estreou com um 7º lugar na 5ª etapa da temporada inaugural da Copa, no Raceland, em 21 de julho de 2012 e, mesmo iniciando na metade do campeonato, terminou em 8º lugar na classificação geral e 3º entre os pilotos até 80 kg. Nos três anos seguintes, mesmo sem vencer nenhuma prova, foi presença constante no pódio e sempre se manteve entre os primeiros na tabela. Foi 3º colocado na geral e vice-campeão na classe A (até 80 kg) em 2013, 6º em 2014 e 3º em 2015.
Foi o ano de 2016, porém, que marcou definitivamente a carreira do piloto, para o bem e para o mal. Em 19 de março de 2016, obteve sua primeira vitória, no GP Sandro Munari, em São José dos Pinhais, entrando na disputa direta pelo título. Todavia, o piloto perdeu a prova seguinte, em Registro, porque o companheiro a quem daria carona se atrasou… O imprevisto lhe rendeu o apelido de “Menos Dez”, numa época em que o regulamento punia com a perda de 10 pontos o piloto que não comparecesse a uma prova na qual estivesse inscrito. Mesmo vencendo mais uma prova naquele semestre, Marcelo terminou o 1º turno apenas na 15ª posição. No 2º turno, foi o 9º colocado e após a Superfinal – a única de que participou – foi o 13º.
O fato é que, a partir dali, Marcelo Rosa nunca mais nunca mais mostrou determinação, iniciando os campeonatos de 2017 a 2019 sem leva-los até o fim. Foi 22º colocado no 1º turno de 2017, 36º no 1º turno de 2018 e só participou da rodada de abertura dos dois turnos em 2019. Despediu-se subindo ao pódio no Kartódromo Beto Carrero, em 27/07/2019, com um 5º lugar. Em 8 anos, disputou 76 provas, obtendo duas vitórias, 28 pódios, quatro poles e três fast laps.
15. Eugênio Westphalen – 452 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
70 | 4 | 8 | 3 | 2 | 5 | 17 | 5,71 | 24,29 |
Eugênio Westphalen estreou na Copa RNK em 18 de julho de 2015, em Registro, abandonando por quebra a quatro voltas do fim, quando ocupava as últimas posições. No ano seguinte, correu em algumas etapas avulsas obtendo, logo em sua primeira participação, a 2ª posição e marcando a melhor volta de sua bateria no GP Sandro Munari, em S. J. dos Pinhais. Na Superfinal daquele ano, dentre 15 participantes, foi o penúltimo colocado.
Em 2017, passou a participar regularmente da Copa e obteve sua primeira vitória, em Joinville, na chuva, no dia 8 de abril, terminando o 1º turno em 6º lugar. No 2º turno, sem resultados expressivos e ausente de duas provas, foi 24º colocado e, na Superfinal, o 9º. Em 2018, foi 28º lugar no 1º turno e abandonou o campeonato após a primeira rodada do 2º turno, para retornar, agora de forma definitiva, em 2019, quando obteve o 17º, 11º e 14º lugar, respectivamente, nos turnos e superfinal. Em 2020, foi respectivamente 11º, 13º e 12º e, em 2021, obteve seus melhores resultados – em que pese o 20º lugar no 1º turno devido à ausência na primeira rodada devido a uma cirurgia: venceu duas vezes, foi ao pódio em seis provas e terminou o 2º turno em 7º lugar. Na classificação final, após a Superfinal, terminou em 12º. Em 70 provas disputadas, contabiliza quatro vitórias, duas poles, 17 pódios e cinco voltas rápidas.
16. Fabio Knabben – 431 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
32 | 3 | 5 | 4 | 3 | 4 | 24 | 9,38 | 75,00 |
Em sua breve passagem pela RNK, Fabio Knabben foi um dos pilotos mais promissores da primeira geração, obtendo a expressiva marca de 75% de presenças no pódio. Das 32 provas que disputou em três temporadas, venceu três, fez três poles, quatro fast laps e chegou 24 vezes entre os cinco primeiros.
Depois de estrear com P6 na terceira etapa da 2ª Copa RNK, no Raceland, em 23/03/2013, participou de apenas mais cinco provas naquele ano, alcançando o pódio em quatro delas e vencendo pela primeira vez na sua quarta corrida, também no Raceland, em 14 de setembro, quando também fez a pole e a melhor volta. No ano seguinte, não venceu nenhuma vez, mas foi ao pódio em dez das doze etapas, regularidade que o levou ao 3º lugar no campeonato. Em 2015, novamente ficou fora do pódio somente duas vezes e foi vice-campeão.
Em 2016, abandonou o campeonato após a terceira prova para se dedicar aos estudos e à carreira profissional, depois de ter vencido a segunda etapa da temporada, o GP do Litoral (Matinhos, 20 de fevereiro). Ironicamente, despediu-se das pistas sem subir ao pódio, com o mesmo resultado de sua estreia na RNK, o 6º lugar, no Kartódromo de São José dos Pinhais, em 19/03/2016. Ocupava a quarta posição na tabela de classificação e era forte concorrente ao título.
17. Bruno Vianna – 414 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
42 | 4 | 6 | 2 | 1 | 5 | 18 | 9,52 | 42,86 |
Com 4 vitórias, 18 pódios e 5 fast laps em 42 provas, Bruno Vianna foi um dos pilotos mais rápidos – ao mesmo tempo que era arrojado, era também estabanado – da primeira geração da RNK. Sua inconstância, todavia, o fazia alternar ótimos e maus resultados, enquanto outras prioridades também o deixaram de fora de muitas etapas dos campeonatos de que participou, entre 2012 e 2018.
Depois de estrear no Raceland, em 21/07/2012, com um 9º lugar, obteve sua primeira vitória logo na segunda participação, também no Raceland, em 25 de agosto. Naquele ano, participou de apenas quatro das dez etapas, chegando ao pódio em três delas. Em 2013, o único do qual participou da temporada completa, não venceu, mas foi o 4º colocado na classificação geral. Nos dois anos seguintes, obteve uma vitória e, com muitos maus resultados e algumas ausências, terminou o ano de 2014 em 11º lugar e o de 2015 em 14º.
O ano de 2016 seria o mais auspicioso de sua carreira. Com duas vitórias, Vianna foi vice-campeão do 1º turno – atrás somente de Luizinho Brambila – mas acabou correndo apenas uma etapa no 2º turno. No ano seguinte, novamente participou de apenas algumas provas no 1º turno, quando subiu pela última vez ao pódio – 3º lugar no GP Thierry Neuville, em São José dos Pinhais, no dia 10 de junho. Despediu-se das pistas em 10 de março de 2018, na primeira rodada daquela temporada, em Irati, com um modesto 11º lugar nas duas baterias.
18. Bruno Tarachuka – 391 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
32 | 5 | 3 | 3 | 3 | 2 | 15 | 15,63 | 46,88 |
Bruno Tarachuka chegou na RNK vencendo logo em sua primeira participação, no Kartódromo dos Ingleses, em 23 de março de 2019. Naquele ano, ele ainda venceria mais uma vez, terminando os dois turnos em 6º lugar e obtendo a 5º posição na classificação geral após a Superfinal, o que lhe rendeu o título de Estreante do Ano.
Em 2020, participou apenas do 2º turno, classificando-se em 17º lugar depois de obter apenas um pódio. Em 2021, venceu duas vezes no 1º turno, mas, ausente de duas provas, classificou-se novamente em 17º lugar. Recuperou-se no 2º turno com mais uma vitória e, fora do pódio apenas uma vez, terminou em 4º lugar. Na Superfinal, em Guaratinguetá, depois de vencer uma das baterias, foi punido com a perda de cinco posições por não atingir os 90 kg regulamentares na pesagem. O descuido lhe custou também o que teria sido sua melhor classificação final. Acabou em 7º lugar. Em 32 provas disputadas, Tarachuka subiu 15 vezes ao pódio, 5 delas em P1.
19. Marcos Martins – 383 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
67 | 3 | 5 | 3 | 3 | 2 | 19 | 4,48 | 28,36 |
Desde que estreou, em 6 de maio de 2017 – com a 9ª posição no Kartódromo Beto Carrero –, Marcos Marcelo Martins participou de todas as provas da Copa RNK. Naquele ano, em 18 de novembro, já obteve sua primeira vitória, em Rio Negro, no encerramento do 2º semestre, debaixo de muita chuva, terminando o turno em 4º lugar. O 2º lugar em uma das baterias da Superfinal, em Interlagos, levou-o também à 4ª colocação no certame, perdendo a 3ª para Chico Johnscher apenas nos critérios de desempate. Foi a melhor temporada do piloto, que subiu ao pódio em sete das onze provas que disputou.
Em 2018, obteve apenas três pódios – uma vitória – e terminou os turnos e o campeonato, respectivamente, em 25º, 15º e 13º lugar. Nos dois anos seguintes, foi 20º, 13º e 19º em 2019 e 20º, 19º e 13º em 2020, sem vencer nenhuma vez. Voltou ao topo do pódio na primeira rodada de 2021, em São José dos Pinhais, terminando o 1º turno em 7º lugar. Foi 24º no 2º turno e terminou o ano na 13ª colocação.
Em 67 provas disputadas, obteve três vitórias, três poles, duas fast laps e subiu ao pódio 19 vezes.
20. Pablo Margeon – 380 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
14 | 6 | 2 | 0 | 4 | 4 | 10 | 42,86 | 71,43 |
Uma única temporada, a de 2021, foi suficiente para colocar Pablo Marlangeon no Top 20 da Copa RNK. Na estreia, no Kart Park, em 24 de abril, o argentino venceu sua primeira bateria, chegou em 2º na segunda e marcou a pole em ambas. Na sequência do primeiro turno, venceu mais três provas, mas acabou superado – por apenas dois pontos – por Jackson Gonçalves, ficando com o vice-campeonato. No 2º turno, foi novamente vice-campeão, perdendo o título na última rodada, quando recebeu bandeira preta e foi obrigado a parar no box para trocar de kart porque estava acelerando com a mão após o rompimento do cabo do acelerador.
Na Superfinal, em Guaratinguetá, a sorte não esteve ao seu lado e seu melhor resultado foi um 4º lugar. Na soma dos pontos, Margeon acabou em 3º na classificação final, perdendo o vice para Andrey Lima nos critérios de desempate. Em 14 provas disputadas, alcançou a invejável marca de seis vitórias, dez pódios, quatro poles e quatro voltas mais rápidas.
21. Felipe Carneiro – 336 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
39 | 3 | 4 | 3 | 3 | 3 | 15 | 7,69 | 38,46 |
Luis Felipe Chiesorin Carneiro participou de três temporadas da Copa RNK – 2017, 2018 e 2019 – estreando com um 14º lugar em Indaial, no dia 11/03/2017. Naquele ano ainda, obteve a primeira de suas três vitórias, na última etapa do 2º turno, em Rio Negro. As outras duas foram em Registro, em 2018, ano em que terminou o primeiro turno em 13º lugar e o segundo em 9º, e Florianópolis, em 2019, ano em que teve seu melhor desempenho, terminando o primeiro turno na 3ª colocação. No 2º turno, ausentou-se de uma rodada e ficou em 27º lugar. Sem bons resultados nas duas superfinais que disputou, em 2017 e 2018, terminou aqueles campeonatos em 13º e 16º lugar. Compromissos particulares impediram-no de participar da Superfinal em 2019.
Em 2020, Lipe Carneiro participou de apenas uma rodada, em Joinville, despedindo-se da Copa com um 8º lugar. Em 39 provas disputadas na RNK, subiu 15 vezes ao pódio, três delas no lugar mais alto, obtendo ainda três poles e três melhores voltas.
22. Daniel Silva – 323 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
16 | 3 | 3 | 3 | 1 | 2 | 12 | 18,75 | 75,00 |
Daniel Silva foi mais um piloto de passagem meteórica pela RNK, despontando como candidato ao título em 2018, quando estreou com dois segundos lugares na rodada dupla de Irati, em 10 de março. Com três vitórias na temporada, foi 4º colocado no 1º turno e campeão do 2º turno, chegando à Superfinal em Interlagos como favorito, com a maior quantidade de pontos de bonificação. Na segunda bateria da prova, contudo, acabou se envolvendo num acidente com Fábio Mathoso e abandonou. Mesmo assim, na soma dos pontos, terminou o campeonato em 3º lugar.
No ano seguinte, participou apenas de uma rodada isolada, em Interlagos (15/06/2019), com o objetivo de treinar para as 24 Horas Rental Kart, que seria lá realizada no mês seguinte. Obteve o 3º lugar depois de sair na pole position. Em sua curta passagem pela RNK – disputou apenas 16 provas –, conquistou um título, três vitórias, duas fast laps e subiu ao pódio 12 vezes, ou seja, em três de cada quatro corridas que competiu.
23. Nilton Rossoni – 318 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
14 | 5 | 2 | 1 | 2 | 2 | 10 | 35,71 | 71,43 |
Depois de construir sua carreira automobilística nos EUA – foi campeão da Barber Dodge em 2000 – e retirar-se em 2002 depois de uma passagem pela Indy Lights, Nilton Rossoni escolheu a Copa RNK e o Kartódromo Internacional Beto Carrero para retornar ao automobilismo, em 27 de julho de 2019, estreando com um 3º lugar. Naquele ano ainda, venceria o GP de Guarapuava, sua terceira prova na Copa, mas não obteve índice para ir à Superfinal.
No ano seguinte, porém, Rossoni pôde demonstrar todo seu talento, mesmo com a desvantagem de sua grande estatura e peso para se acomodar no rental kart. Venceu quatro provas, foi vice-campeão do 1º turno e abandonou o 2º turno para se dedicar às categoria de Turismo e Marcas, onde compete até hoje. Mesmo levando para a Superfinal em Itu menos pontos de bonificação que a maioria dos adversários, terminou o campeonato na 3ª colocação depois de dar uma aula de pilotagem na chuva e vencer sua última prova na RNK, em 28/11 /2020. Em apenas 14 participações, somou 5 vitórias, 2 poles, 2 voltas rápidas e 10 pódios.
24. Rafael Vianna – 304 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
62 | 1 | 2 | 6 | 0 | 0 | 17 | 1,61 | 27,42 |
Rafael Vianna é um dos pilotos da primeira geração da Copa RNK. Estreou na 5ª prova do ano inaugural do campeonato, no Raceland, em 21 de julho de 2012, chegando em 6º lugar. Ao longo das oito temporadas de que participou, o Negrão, como era chamado, nunca escondeu que seu verdadeiro hobby era o pôquer, que muitas vezes fê-lo deixar de correr. Mesmo “forfetando” em algumas etapas, sempre se manteve entre os dez primeiros na classificação nos primórdios da RNK, e foi o 3º colocado entre os pesados na II Copa RNK, em 2013.
A única vitória viria em Joinville, na abertura da temporada de 2016, ano em que apresentou seu melhor desempenho, finalizando novamente entre os dez melhores nos dois turnos – 8º e 10º lugar – e terminando o campeonato em 7º lugar depois de chegar em 2º numa das baterias da Superfinal, em Interlagos. Depois disso, teve somente algumas participações esporádicas e abandonou definitivamente as pistas no Beto Carrero, em 27 de julho de 2019, onde obteve um 4º e um 17º lugar.
25. Juliano Cunha – 299 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
45 | 1 | 5 | 4 | 1 | 3 | 18 | 2,22 | 40,00 |
Entusiasmo. Esse foi o sentimento de Juliano Cunha ao vencer sua corrida de estreia na última rodada do 1º turno da Copa RNK, no Kartódromo de S. José dos Pinhais, em 10 de junho de 2017. No 2º turno, não obteve bons resultados e, mesmo chegando em 2º lugar numa das baterias da Superfinal, disputada no Kartódromo de Interlagos, não passou do 15º lugar na classificação final. Em 2018, se ausentou de algumas etapas e terminou o ano na 21ª colocação. No ano seguinte, foi 14º no primeiro turno, 9º no segundo e, mesmo se classificando para a Superfinal, não participou. Seu melhor desempenho aconteceu em 2020, quando subiu ao pódio cinco vezes e terminou o 2º turno na 4ª colocação e fechou o ano em 10º lugar na classificação final.
Encerrou sua participação na RNK onde começou, em S. José dos Pinhais, chegando em 9º lugar, na última etapa do 2º turno de 2021. Nas 45 provas que disputou, subiu 18 vezes ao pódio, fez uma pole e foi três vezes responsável pela melhor volta da prova.
26. Fabio Junior – 298 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
34 | 4 | 2 | 1 | 3 | 5 | 14 | 11,76 | 41,18 |
Fabio Junior da Costa iniciou sua trajetória na RNK em 2019, estreando com uma modesta 14ª colocação no 5º GP dos Ingleses, em Florianópolis. Em sua primeira temporada, foi algumas vezes ao pódio, mas não passou do 5º lugar, terminando o ano numa discreta 23ª posição após a Superfinal, no Kartódromo da Granja Viana. A primeira vitória só viria em sua 20ª prova, no Kartódromo de Ascurra, em 19 de setembro de 2020. Naquele ano, terminou o segundo turno do campeonato em 6º lugar, mas não participou da Superfinal.
Em 2021, depois de um período de condicionamento físico e perda de peso, Fabinho começou a frequentar rotineiramente o pódio e venceu mais três provas: em São José dos Pinhais, Ascurra e a última delas em Guaratinguetá, numa das baterias da Superfinal. Obteve nessa temporada seus melhores resultados finais, 5º lugar no 1º turno e 8º na classificação anual, além da metade dos 14 pódios em seus três anos de Copa.
27. Anderson Rocha – 295 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
75 | 1 | 4 | 3 | 0 | 1 | 20 | 1,33 | 26,67 |
Um dos pilotos mais antigos da RNK, Anderson Rocha é o 8º piloto com mais largadas no campeonato. Estreou em 19 de março de 2016, no GP Sandro Munari, em São José dos Pinhais, subindo ao pódio na 3ª posição, terminando o 2º turno na 8ª colocação e a temporada em 12º.
De 2017 a 2020, participou ininterruptamente de todas as etapas da Copa, figurando quase que invariavelmente nas posições intermediárias. Em 2017, foi 15º, 11º e 8º, respectivamente, no 1º turno, 2º turno e classificação final após a Superfinal; em 2018, foi 20º, 24º e 17º, depois de chegar em 2º numa das baterias da Superfinal, em Interlagos – seu melhor resultado até então; em 2019, foi 18º, 21º e 25º; e em 2020, 10º, 20º e 11º. Em 2021, questões pessoais impediram-no de participar de todas as provas e, pela primeira vez, ele não foi para a Superfinal.
Sua única vitória na RNK ocorreu apenas em sua 50ª prova, o GP RNK 100, disputado no Kartódromo do Jordão, em Guarapuava, no dia 12 de outubro de 2019. Também em 2019, o Andershow, como é conhecido, marcou a única volta mais rápida da sua carreira, em Balneário Camboriú (27/04). Em 75 provas, subiu 20 vezes ao pódio.
28. Everson Calaes – 294 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
42 | 2 | 2 | 4 | 0 | 4 | 15 | 4,76 | 35,71 |
Everson Calaes estreou na última etapa do 2º turno de 2016, no Raceland, chegando em 12º lugar. Em 2017, com quatro colocações no pódio, foi 11º lugar no 1º turno, 17º no 2º e 12º na classificação final após a Superfinal. Em 2018, depois de um 1º turno desastroso no qual terminou apenas na 26ª posição, marcou duas voltas mais rápidas no 2º turno, que fechou em 10º lugar, e encerrou a temporada na 9ª colocação depois da Superfinal.
Em 2019, obteve suas duas vitórias na RNK – Interlagos, 15 de junho, em sua 33ª corrida, e Joinville, 31 de agosto, debaixo de forte chuva – e foi respectivamente 10º e 12º colocado nos dois turnos. Sua última participação foi no Kartódromo Granja Viana, em 02/11 /2019, quando chegou em 12º e 13º lugar nas duas baterias da Superfinal, fechando aquele campeonato novamente na 9ª posição.
Em 42 provas disputadas, conta com duas vitórias, quatro voltas mais rápidas e 15 pódios.
29. Marjorie Johnscher – 289 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
109 | 3 | 2 | 1 | 2 | 3 | 13 | 2,75 | 11,93 |
Terceira participante com mais largadas, Marjorie Johnscher é mais um dos nomes precursores da Copa RNK e carrega a marca de ter sido a primeira mulher a vencer no campeonato. Foi mera figurante nas três primeiras edições, quando só obteve um pódio – 4º lugar em uma corrida na chuva, no Raceland – e terminou aquelas temporadas em 13º (2012) e 14º lugar (2013 e 2014). Porém, na prova de encerramento da IV Copa RNK, a 2ª Corrida do Milhão, disputada no Raceland em 12/12/2015, Marjorie marcou a pole e obteve sua primeira e então surpreendente vitória, fechando o ano em 6º lugar na classificação geral. Ganhou ainda o Prêmio Maneco Combacau, instituído naquele ano para o piloto que mais “escalou” o pelotão ao longo da temporada.
Em 2016, ela repetiu a vitória no Raceland, na prova que marcou a despedida da RNK naquele circuito. Foi 11ª colocada no 1º turno, 5º lugar no 2º e 15º e último na classificação geral após a Superfinal. No ano seguinte, obteve sua última vitória, no Beto Carrero, em 19/08/2017, temporada em que obteve 27º, 15º e 11º lugar, respectivamente, nos turnos e classificação final. Em 2018, subiu pela última vez ao pódio na rodada dupla de Registro (11/08), com um 3º e um 5º lugar, finalizando turnos e campeonato, respectivamente, em 41º, 20º e 25º lugar.
Depois de um período sabático devido à maternidade em 2019, Marjorie voltou em 2020, porém sem apresentar resultados expressivos. Em 109 provas disputadas, acumulou três vitórias, 13 pódios e três fast laps.
30. Ricardo Rocco – 275 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
27 | 1 | 6 | 2 | 3 | 1 | 13 | 3,70 | 48,15 |
Ricardo Rocco participou de 27 provas entre 2015 e 2017, mas em nenhuma das três temporadas cumpriu o calendário integralmente. Estreou com um 19º lugar no Raceland, no GP Sébastien Loeb, segunda etapa da IV Copa RNK, em 28 de fevereiro de 2015, terminando o campeonato em 11º lugar com dois pódios.
Em 2016, chegou três vezes em 2º lugar, classificando-se em 6º e 11º lugar nas duas fases classificatórias, mas optou por não participar da Superfinal em Interlagos. Sua única vitória na RNK foi no dia 11 de março de 2017, em Indaial, na abertura daquela temporada, fechando o primeiro turno na 5ª posição, sua melhor classificação na Copa.
Despediu-se das pistas em 21/10/2017, com um 7º lugar no Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis, depois de ir ao pódio 13 vezes, quase metade das oportunidades em que esteve na pista. Fez uma pole e três vezes cravou a volta mais rápida.
31. Nito Ramirez – 269 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
40 | 3 | 2 | 1 | 3 | 1 | 16 | 7,50 | 40,00 |
O peso em torno dos 110 quilos foi o maior inimigo de Nito Ramirez, mas não o impediu de vencer três vezes na RNK competindo com adversários lastreados em 90 kg. Logo em sua estreia no GP de Indaial, em 11/03/2017, já subiu ao pódio na 3ª colocação e foi o 13º na classificação do 1º turno. A primeira vitória viria no mesmo ano, em 19 de agosto no Beto Carrero, em sua oitava corrida. Terminou o 2º turno em 6º lugar, mesmo não participando de duas etapas.
Em 2018, foi apenas 22º no 1º turno, mas recuperou-se no 2º classificando-se em 4º lugar, sua melhor campanha no campeonato, fechando a temporada em 11º após a Superfinal. Naquele ano, levou os três troféus da categoria Super100, para pilotos acima de 100 kg. Em 27/04/19, obteve sua terceira e última vitória, em Balneário Camboriú, e finalizou o 1º turno em 29º lugar. A partir de então, participou apenas esporadicamente. Depois de 40 provas disputadas, despediu-se no pódio, com um 5º lugar no Kart Park, em São José dos Pinhais, em 6 de novembro de 2021. Além das três vitórias, totalizou 16 pódios, três poles e até uma fast lap, ótimo retrospecto para um piloto com seu peso.
32. Alessandro Trevisan – 264 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
62 | 3 | 0 | 3 | 3 | 4 | 15 | 4,84 | 24,19 |
Sempre beirando ou ultrapassando os 100 kg, o peso também não foi aliado de Alessandro Trevisan, que mesmo assim subiu três vezes ao lugar mais alto do pódio. Sua primeira vitória veio em sua 18ª corrida, no dia 6 de maio de 2017, no Kartódromo Beto Carrero. Iniciou sua carreira na penúltima etapa da IV Copa RNK, chegando em 10º lugar no GP de Camboriú, em 14/11 /2015. Em 2016, foi 16º e 12º lugar nos turnos e obteve a 9ª posição na classificação final, após a Superfinal disputada em Interlagos. No ano seguinte, foi 8º e 12º nos turnos, mas não participou da Superfinal.
Em 2018, depois de ótimo início – despontou como líder na 1ª rodada com uma vitória e um 4º lugar na abertura do campeonato, em Irati –, caiu de produção e foi apenas 32º lugar no 1º turno e 22º no 2º, terminando o ano em 24º lugar após a Superfinal. Em 2019, terminou os turnos e o campeonato, respectivamente, em 21º, 18º e 20º lugar, o que lhe rendeu o 1º lugar entre os Super100, pilotos acima de 100 quilos.
Nas últimas duas temporadas, correu apenas eventualmente. Obteve sua última vitória em 1º de agosto de 2020, no Beto Carrero, mesmo palco onde venceu pela primeira vez. Em 62 provas disputadas, conquistou, além das três vitórias, 15 pódios, três poles e marcou quatro vezes a volta mais rápida.
33. Guilherme Szpigiel – 247 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
32 | 3 | 2 | 1 | 1 | 2 | 11 | 9,38 | 34,38 |
Piloto da primeira geração de errenekazeiros, Guilherme Szpigiel estreou na 5ª etapa da I Copa RNK chegando em 15º lugar, em 21/07/2012, no Raceland. Na prova seguinte, foi ao pódio pela primeira vez, em 3º lugar. A primeira vitória viria na sua décima prova, em 24/05/2013, também no Raceland. Naquele ano, foi o 5º colocado na classificação geral e o 2º na classe B, para pilotos acima de 80 kg. Em 2014, terminou o campeonato em 10º lugar e em 2015 obteve a última de suas três vitórias, no dia 21 de março, no 2º GP de Registro. A segunda vitória em duas provas realizadas até então naquele kartódromo lhe rendeu à época, a alcunha de “Rei Gistro”.
Precocemente – participou de apenas 32 provas, nas quais obteve 11 pódios – Gui Szpiegel abandonou as pistas em 16/05/2015, depois de um sério acidente – até hoje traz sequelas no ombro – na penúltima volta do 2º GP de Joinville, no final da grande reta no traçado invertido. Ironicamente aquela temporada despontava como a mais promissora para o piloto, que surgia como sério candidato ao título.
34. Claudinha Cardozo – 236 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
34 | 3 | 1 | 2 | 3 | 2 | 10 | 8,82 | 29,41 |
Claudinha Cardozo é a segunda integrante feminina do ranking. Com três vitórias, dez pódios, três poles e duas fast laps em 34 provas, Claudinha estreou com um 2º lugar na abertura da VII Copa RNK, em Irati, no dia 10 de março de 2018. Em sua temporada de estreia, obteve a 9ª colocação no 1º turno, subindo ao pódio quatro vezes e vencendo pela primeira vez logo em sua quinta corrida, no dia 23 de junho, em Joinville. Não participou regularmente no segundo semestre daquele ano nem no primeiro semestre do ano seguinte, para retornar no 2º turno de 2019, no qual terminou em 15º lugar. Após a Superfinal, foi 18ª colocada na classificação final.
Em 2020, alcançou seu melhor resultado geral, terminando em 4º lugar no 1º turno, 11º lugar no 2º e 18º na classificação final, o que lhe rendeu o título de Mulher do Ano. Antes disso, já havia recebido o prêmio pelo 1º lugar feminino em três oportunidades: 1º turno/2018, 2º turno/2019 e 2019 (anual). A maternidade tirou a piloto temporariamente das pistas em 2021.
35. Guilherme Medeiros – 232 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
26 | 2 | 5 | 0 | 1 | 3 | 12 | 7,69 | 46,15 |
Guilherme Medeiros chegou de forma discreta, estreando em 10º lugar na abertura do 1º turno da VII Copa RNK, no dia 10 de março de 2018, no Kartódromo Ildefonso Zanetti, em Irati. Naquela temporada, participou de apenas quatro provas, com resultados pouco expressivos. Em 2019 fez sua única temporada completa, vencendo logo na abertura, no Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis (23 de março). Terminou o 1º turno na 8ª colocação, foi 22º lugar no 2º turno e, após a Superfinal, no Kartódromo Granja Viana, encerrou o ano em 11º.
Nos anos de 2020 e 2021, priorizou a vida pessoal e participou de poucas provas mas, com raras exceções, quase sempre esteve presente no pódio. Totalizou 26 largadas, obtendo duas vitórias – além daquela em Floripa, Medeiros também vaneceu na abertura da última temporada no Kart Park, em São José dos Pinhais –, três voltas mais rápidas e terminando 12 vezes no pódio, o que representa quase 50% de aproveitamento.
36. Adriano Goulart – 226 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
30 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 13 | 10,00 | 43,33 |
Adriano de Oliveira Goulart estreou na Copa RNK em Joinville e, logo de cara, venceu as duas provas lá disputadas em 23/06/2018. Naquele ano, só participou de mais uma rodada e não obteve classificação para a Superfinal. De lá para cá, corre habitualmente o campeonato, mas em poucas ocasiões disputou uma temporada completa. Em 2019, participou de todo o 2º turno, quando teve sua melhor classificação final, 8º lugar, e venceu pela última vez, em 31/08/2019, novamente em Joinville, desta vez sob muita chuva.
Em 2020, em virtude da pandemia da covid-19, esteve presente apenas nas duas primeiras rodadas, retornando em 2021, agora para correr a temporada inteira. Terminou o primeiro turno na 13ª posição e o segundo na 14ª colocação. Embora tenha se classificado duas vezes para a Superfinal – em 2019 e 2021 –, abdicou de participar em ambas. Em 30 provas disputadas, venceu três, subiu 13 vezes ao pódio, fez uma pole e marcou três vezes a volta mais rápida.
37. Roberto Margeon – 223 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
4 | 3 | 1 | 0 | 2 | 3 | 4 | 75,00 | 100,00 |
Roberto Marlangeon é um raro caso de eficiência. Participou de apenas quatro provas, todas elas no Kart Park, em São José dos Pinhais, em 2021. Verdade que, em virtude de serem participações isoladas, competiu sempre nas séries inferiores, mas “realizou o serviço”: obteve três vitórias, um 2º lugar, duas poles e cravou três vezes a melhor volta.
Na primeira rodada, largando atrás do irmão Pablo, não forçou e se manteve em 2º na primeira bateria. Na segunda, largou na frente e venceu de ponta a ponta e marcou a melhor volta dentre todos os 73 pilotos que estiveram na pista naquele dia.
No encerramento do 2º turno, largou na pole, venceu suas duas provas e marcou a melhor volta em uma delas. Vale ressaltar o fair play do piloto, que após um toque em Guilherme Medeiros, com quem disputava a liderança, tirou o pé por duas voltas para devolver a posição, para depois ultrapassá-lo na última curva.
38. Emygdio Westphalen – 209 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
62 | 1 | 1 | 7 | 1 | 1 | 13 | 1,61 | 20,97 |
Emygdio Westphalen detém a marca de ser o piloto que mais demorou para conquistar sua primeira – e única – vitória na RNK. Depois de passar 50 corridas “em branco”, a vitória veio na corrida de número 51, em Ascurra, no dia 22 de maio de 2021. Emygdio iniciou sua trajetória na V Copa RNK, em 6 de agosto de 2016, no Beto Carrero, chegando em 9º lugar numa bateria de dez pilotos. No ano seguinte, obteve o primeiro pódio, 3º lugar, também no Beto Carrero. Terminou o primeiro turno na 24ª colocação, o segundo turno em 21º e foi o 18º na classificação final após a Superfinal. Em 2018, só correu no 1º semestre, ficando em 43º lugar.
No 1º turno de 2019, foi o 12º colocado e recebeu o prêmio Old School, destinado ao melhor piloto sem vitória das primeiras gerações. No 2º turno foi 29º e na classificação final, o 24º colocado. Em 2020, foi 21º, 23º e 17º, respectivamente, nos turnos e classificação final; em 2021, 9º, 19º e 19º. Com 62 participações na Copa RNK, Emygdio subiu ao pódio em 13 ocasiões.
39. Samurai Sam – 208 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
11 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 6 | 18,18 | 54,55 |
Samurai Sam participou de somente 11 provas da Copa RNK, obtendo duas vitórias, duas poles e duas fast laps. Subiu seis vezes no pódio, a primeira logo em sua estreia, em 23 de janeiro de 2016, na abertura da temporada em Joinville, onde chegou em 3º lugar. Naquela edição, a quinta da história, correu em mais duas etapas das duas primeiras fases e, como sobraram vagas para a Superfinal, acabou indo a Interlagos. Venceu uma das baterias e terminou o ano em 5º lugar na classificação final.
Depois disso, participou apenas no 1º semestre de 2018, vencendo no Kartódromo Ildefonso Zanetti, em Irati, na abertura do campeonato. Com mais dois pódios, chegou à decisão do turno, em Joinville, disputando diretamente o título, mas não foi feliz. Depois de cometer um erro e perder a liderança, acabou abandonando ao se envolver num acidente com Marcelo Tirisco, que por pouco não teve consequências graves. Samu terminou apenas na 8ª colocação da tabela e, após esse incidente, retirou-se do campeonato e não foi mais visto em provas de rental kart.
40. Rodolpho Bettega – 204 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
80 | 1 | 2 | 2 | 1 | 1 | 9 | 1,25 | 11,25 |
Pertencente à geração de fundadores da Copa RNK, Rodolpho Bettega é um dos poucos pilotos da atualidade que participou da histórica corrida inaugural no longínquo 31 de março de 2012, no Raceland, prova em que chegou em 8º lugar. Foi ainda na quarta etapa dessa primeira edição da Copa que ele conquistou sua única vitória, em 23 de junho, no traçado intermediário do Raceland. Naquela temporada, Rodo finalizou em 4º lugar na classificação geral e foi vice-campeão entre os pilotos acima de 80 kg. No ano seguinte, ele terminaria o campeonato na 8ª posição e, em 2014, na 13ª.
Entre 2015 e 2019, embora tivesse atuado em todas as temporadas, problemas pessoais e de saúde reduziram sua frequência nas pistas. A partir de 2020, sua presença novamente se tornou constante, ainda que com preparo físico longe do ideal. Foi o 27º colocado no 1º turno de 2020, 33º no 2º turno e, depois de uma ótima corrida na Superfinal em Itu, onde alcançou o pódio debaixo de um temporal, finalizou o campeonato em 19º lugar. Esta foi, aliás, a única ocasião em que o decano da RNK participou de uma Superfinal. Foi também sob chuva que Rodo subiu pela última vez ao pódio, no Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos-SP, em 19/06/2021, ano em que foi 51º e 35º lugar, respectivamente, nos dois turnos.
Nesses 10 anos de RNK, Rodo é o 6º piloto com mais participações, um total de 80 etapas, nas quais foi nove vezes ao pódio.
41. Marcelo Tirisco – 199 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
34 | 1 | 2 | 2 | 1 | 2 | 11 | 2,94 | 32,35 |
Marcelo Bonsenhor Martins, ou Tirisco, como é conhecido no meio automobilístico, estreou no Kartódromo Ildefonso Zanetti, Irati, em 10 de março de 2018, chegando em 6º lugar. Já na rodada seguinte, em sua quarta largada, ele obteve sua única vitória na Copa RNK, no Kartódromo da Granja Viana, em 12 de maio. Nessa temporada, foi o 12º colocado no primeiro turno, 30º no segundo e 18º na classificação final, após a Superfinal.
Não disputou o campeonato de 2019, retornando à RNK somente no 2º turno de 2020, classificando-se em 16º lugar. Após a Superfinal, disputada debaixo de muita chuva em Itu – Tirisco admite não gostar de correr nessas condições –, terminou o campeonato na 20ª colocação.
Em 2021, mesmo sem vencer, realizou sua temporada mais regular, indo seis vezes ao pódio. Fechou o 1º turno em 8º lugar e o 2º na 13ª colocação. Após a Superfinal, encerrou o campeonato no 10º posto. Em 34 provas disputadas, totalizou 11 pódios e por duas vezes fez a volta mais rápida, além de uma pole.
42. Diego Fernandes – 198 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
4 | 2 | 1 | 1 | 1 | 2 | 4 | 50,00 | 100,00 |
Arrojado, decidido e controverso, Diego Fernandes é mais um piloto com passagem efêmera pela RNK, mas cujo nome ficou gravado pelo aproveitamento de 100% no pódio. Participou somente das duas primeiras rodadas da última temporada (2021), a Copa RNK 10 Anos, vencendo suas duas baterias no Kart Park, em São José dos Pinhais, na abertura do campeonato. É verdade que, por ser estreante na Copa, Diego correu nas séries inferiores, mas o fato é que ele despontaria na liderança do campeonato.
Na rodada seguinte, desenvolvida no Kartódromo de Ascurra, já na série A, chegou em 2º e 3º, assumindo então a vice-liderança do campeonato. Mesmo na disputa direta pelo título, não mostrou interesse em dar sequência ao certame mas, apesar de não ter ido à decisão do primeiro turno, em Interlagos, terminou em 6º lugar.
Nas quatro provas em que competiu, obteve uma pole e duas voltas mais rápidas.
43. Kleber Borges – 195 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
37 | 2 | 1 | 2 | 0 | 2 | 12 | 5,41 | 32,43 |
Depois de uma corrida isolada em 24/05/2013 no Raceland, onde chegou na 6ª colocação, Kleber Ribeiro Borges começou a participar efetivamente da Copa RNK em 2016, ano em que conquistou suas duas vitórias no campeonato, ambas no Kartódromo de Registro, em 16 de abril e 3 de setembro, esta na chuva. Naquela edição, foi o 10º colocado no primeiro turno, 15º no segundo e 11º na classificação geral após a Superfinal, no Kartódromo de Interlagos. Em 2017, competiu somente no primeiro semestre, terminando o turno em 17º lugar. Na temporada seguinte, obteve, respectivamente, 24º, 28º e 23º lugar nos turnos e classificação final.
No primeiro turno de 2019, seu último ano de atividade, Kleber foi ao pódio em três das seis etapas – a última delas em Interlagos (15/06/2019) – e terminou na 15ª colocação. Abandonou as pistas na rodada seguinte, a abertura do segundo turno, em 27 de julho no Beto Carrero, onde chegou em 14º lugar. Em 37 provas disputadas na RNK, Kleber foi 12 vezes ao pódio e cravou duas vezes a melhor volta da prova.
44. Felipe Mathias – 194 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
38 | 2 | 2 | 0 | 3 | 1 | 10 | 5,26 | 26,32 |
Felipe Mathias estreou em 23 de março de 2019, no Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis, com um 8º lugar, classificando-se no 1º turno da VIII Copa RNK em 32º lugar. Na abertura do 2º turno, no Beto Carrero, em 27 de julho, obteve sua primeira pole e a primeira vitória, fechando o semestre na 14ª colocação. Terminou sua primeira temporada na RNK em 17º lugar após a realização da Superfinal na Granja Viana. Em 2020, venceu pela segunda vez, em Ascurra, com direito a pole e melhor volta. Classificou-se em 18º, 10º e 14º lugar, respectivamente, nos turnos e final.
Na última edição, em 2021, demonstrou bastante regularidade; contudo, por se ausentar da última rodada do primeiro turno, foi apenas o 28º colocado. No segundo turno, classificou-se em 10º lugar, com direito a uma vaga na Superfinal, mas preferiu não ir a Guaratinguetá. Em 38 provas disputadas ao longo dessas três temporadas, Mathias obteve duas vitórias, três pole-positions, fez uma fast lap e subiu dez vezes ao pódio.
45. Otto Jr. – 193 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
40 | 0 | 4 | 3 | 1 | 1 | 11 | 0,00 | 27,50 |
João Felipe Otto Júnior estreou na abertura do 2º turno da VII Copa RNK, em 11 de agosto de 2018, chegando em 6º lugar no 6º GP de Registro. Na última etapa, com um 2º lugar, subiu pela primeira vez ao pódio, no Speedway Music Park, em Balneário Camboriú, terminando o semestre na 18ª colocação. No ano seguinte, sem participar de todas as provas, foi 36º e 35º lugar nos turnos. Em 2020 fez sua única temporada completa, inclusive a Superfinal em Itu, obtendo respectivamente o 9º, 12º e 16º lugar nos turnos e classificação final.
Em 2021, ficou de fora da última rodada do primeiro turno, em Interlagos, classificando-se apenas em 37º lugar. No segundo turno, foi o 18º colocado e, após a Superfinal, em Guaratinguetá, terminou o ano em 11º lugar.
Em 40 provas disputadas, obteve 11 pódios, uma pole e uma volta rápida. Com sete resultados no top 3, é o primeiro piloto que figura no ranking sem jamais ter vencido.
46. Gilmar Coleta – 181 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
28 | 2 | 3 | 2 | 1 | 3 | 8 | 7,14 | 28,57 |
Gilmar Coleta estreou em 10 de março de 2018 no Kartódromo de Irati, chegando em 6º lugar. Naquela edição, a VII Copa RNK, ficou de fora em uma rodada de cada turno, classificando-se apenas em 52º e 29º lugar. Em 2019, fez apenas o 1º turno completo, terminando na 28ª posição. Em 2020, fez três pódios nas quatro provas de que participou e, mesmo sem participar de uma rodada, terminou o 1º turno em 14º lugar. Não correu o 2º semestre daquele ano, mas voltou voando em 2021, que parecia ser promissor para o piloto. Venceu na abertura no Kart Park, em São José dos Pinhais, em 24 de abril, e ainda fez o 2º lugar na outra prova da rodada. Compromissos profissionais, contudo, impediram-no de dar sequência ao campeonato após a segunda rodada, e Coleta só retornaria na última rodada do 2º turno, para vencer mais uma vez, novamente no Kart Park.
Em 28 provas disputadas, venceu duas, fez uma pole, marcou três vezes a volta mais rápida e foi oito vezes ao pódio.
47. Franciel Vivan – 178 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
24 | 0 | 0 | 5 | 0 | 2 | 11 | 0,00 | 45,83 |
O catarinense Franciel Vivan participou de duas edições da Copa RNK, em 2016 e 2017. Na estreia, no GP do Litoral, disputado no 34 Kart Indoor em Matinhos-PR, em 20 de fevereiro de 2016, já foi ao pódio com o 3º lugar. Naquele ano, mais cinco pódios levaram-no ao 13º lugar no 1º turno e ao 6º lugar no 2º. Após a Superfinal, em Interlagos, Fran ficou em 10º lugar na classificação final. Em 2017, com mais cinco pódios, terminou os dois turnos em 18º e 9º lugar, mas optou por não ir à Superfinal.
Despediu-se da RNK depois de 24 provas disputadas, em 18 de novembro de 2017, no Kartódromo de Rio Negro, debaixo de muita chuva, da mesma forma como estreou: subindo ao pódio em 3º lugar. Acumulou, na curta passagem pela RNK, 11 pódios, que poderiam ter sido 12 não fosse a punição sofrida no GP de Indaial, na 1ª rodada do campeonato de 2017, quando Franciel chegou em 2º lugar, mas a pesagem no final da prova acusou a falta de 100 gramas para atingir o limite mínimo de 90 kg. Sem vitórias, fez duas fast laps e teve como melhores resultados cinco chegadas em 3º.
48. Priscila Driessen – 172 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
37 | 0 | 1 | 2 | 0 | 3 | 8 | 0,00 | 21,62 |
Priscila Driessen foi uma jovem e promissora pilota da 1ª geração da Copa RNK. Estreou com um modesto 14º lugar na primeira prova da história do campeonato, em 31 de março de 2012, no Raceland. Na 5ª etapa, também disputada no Raceland, em 21 de julho, foi pela primeira vez ao pódio, em 4º lugar. Terminou a 1ª edição da Copa em 7º lugar na classificação geral e 2º entre os leves (abaixo de 80 kg). Com mais seis pódios nas duas temporadas seguintes, foi 10ª colocada na classificação geral em 2013 e 7ª em 2014. Em 2015, participou de apenas algumas etapas esporádicas e, na última prova do ano, obteve o seu melhor resultado, 2º lugar, na 2ª Corrida do Milhão, disputada no Kartódromo Internacional Raceland em 12 de dezembro.
Afastou-se das competições por três anos e esboçou um retorno em 2019, mas, sem resultados expressivos, despediu-se no 5º GP Ayrton Senna, disputado no Kartódromo de Interlagos em 15 de junho, com um 20º lugar. Foram 37 corridas, com oito pódios e três fast laps.
49. Adrianno Dellagiustinna – 160 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
1 | 1 | 0 | 0 | 1 | 1 | 1 | 100,00 | 100,00 |
Um hat-trick – pole, melhor volta e vitória – em sua única participação na Copa RNK coloca Adrianno Dellagiustinna na penúltima posição do top 50. O piloto joinvillense correu apenas uma vez, em casa, na 4ª etapa da edição de 2020.
50. Renato Braga – 158 pontos
Largadas | P1 | P2 | P3 | Poles | Fast laps | Pódios | % P1 | % Pódios |
34 | 1 | 0 | 3 | 2 | 0 | 10 | 2,94 | 29,41 |
Renato Braga foi mais uma promessa da RNK que ficou pelo meio do caminho. Estreou em 10º lugar no 4º GP de Indaial, em 11 de março de 2017, e venceu na sua quinta participação, no Kartódromo Internacional Beto Carrero, no dia 6 de maio. Foi o 8º colocado no primeiro turno, 18º no segundo e, depois de um 3º lugar numa das baterias da Superfinal, em Interlagos, terminou o campeonato na 5ª colocação, com a mesma pontuação do 3º (Chico Johnscher) e 4º (Marcos Martins), perdendo apenas nos critérios de desempate. No ano seguinte, foi o 29º colocado no 1º turno e abandonou o campeonato na metade do 2º turno.
Retornou em 2019, classificando-se em 27º lugar no 1º turno, no qual obteve seu último pódio, 3º lugar no 5º GP de Balneário. Abandonou definitivamente após a 4ª etapa do 2º turno, em Joinville, no dia 31 de agosto, com um 7º lugar. Em três edições da Copa RNK, participou de 34 provas, obtendo uma vitória, duas poles e 10 pódios.
51. Marquiano Okopny – 155 pontos
52. José Revoredo – 150 pontos
53. Cezar Zaitter – 150 pontos
54. Rick Bull – 143 pontos
55. Menyr Zaitter – 141 pontos
56. Bruno Bogus – 141 pontos
57. Edinho Marques – 136 pontos
58. José Lellis – 133 pontos
59. Rodrigo Basquera – 133 pontos
60. Júnior Cazu – 131 pontos
61. Gabriel Albuquerque – 131 pontos
62. Marcelo Schoba – 123 pontos
63. André Maschio – 121 pontos
64. Ariel Dalprá – 120 pontos
65. Karina Cardozo – 115 pontos
66. Fabrizzio Zanetti – 114 pontos
67. Matheus Schillo – 114 pontos
68. Elvira Cilka – 105 pontos
69. Kelvin Axel – 103 pontos
70. Bird Clemente Jr. – 103 pontos
71. Rodrigo Araújo – 102 pontos
72. Thiago Pilkel – 98 pontos
73. Gabriel Meister – 98 pontos
74. Marcelo Saito – 96 pontos
75. Alberi Carvalho – 95 pontos
76. Nabor Patzsch – 93 pontos
77. Fernando Durando – 92 pontos
78. Rafa Bin – 92 pontos
79. Pedro Barbosa – 88 pontos
80. Leandro Schillo – 88 pontos
81. Kevin Bettio – 87 pontos
82. Marco Mega – 86 pontos
83. António Keps – 85 pontos
84. Leandro Pires – 81 pontos
85. Fernando Vieira – 79 pontos
86. Gabriel Lellis – 75 pontos
87. Paulo Taylor – 74 pontos
88. Tiago Jordão – 74 pontos
89. Felipe Borba – 73 pontos
90. Andrei Carta – 72 pontos
91. Kauê Pampuch – 72 pontos
92. Luciano Borges – 70 pontos
93. Phellip Carvalho – 69 pontos
94. Bradley Gabardo – 68 pontos
95. Brendon Gabardo – 68 pontos
96. Eduardo Martins – 68 pontos
97. Mateus Willy – 68 pontos
98. Bruno Lopez – 67 pontos
99. Gilson Rocha – 67 pontos
100. Guilherme Fachini – 67 pontos